Muhammad Ali, morre a lenda

Em 1967, Ali se recusou a servir o exército norte-americano na Guerra do Vietnã. "Por que me pedem para por um uniforme e viajar 10.000 milhas para jogar bombas e atirar em pessoas morenas no Vietnã, enquanto as pessoas chamadas de negras em Louisville são tratadas como cães e lhes negam direitos básicos?", questionou ao ser interrogado pelo exército.
Foi elegante como ninguém dentro dos ringues, e fez do boxe uma arte. Lutou pelos direitos dos oprimidos, e fez da vida um grande ringue.
Foi um dos ídolos de minha juventude.
Muhammad Ali parou de lutar... Que descanse em paz.

Sobre Seedorf, Ronaldinho Gaúcho e Adriano

Ontem Seedorf, no intervalo de dez minutos entre os treinamentos, foi de encontro a cerca de 40 crianças da escolinha do Botafogo em General Severiano e fez a alegria delas, organizou uma fila e autografou, pacientemente, todas as camisas. Um exemplo de humildade e profissionalismo.
Vocês conseguem imaginar Ronaldinho Gaúcho ou Adriano fazendo coisa parecida?
Se acham deuses e vivem cercados de seguranças e puxa-sacos, além de desrespeitarem os clubes e sua torcidas, com suas intermináveis vadiagens pelas noites.
Vejam o físico do Seedorf e olhem Adriano e Ronaldinho, que são mais novos? Uma vergonha para os dois.
Ídolos são exemplos para nossas crianças e deveriam se comportar como tal, que Seedorf mostre a esta gente o que é ser um profissional digno deste nome.
Ah, e que nossa mídia pare de endeusar irresponsáveis que ganham milhões para desrespeitar seu público.

A notícia está na Globo.com

Seedorf esbanja simpatia e atende fãs no Botafogo (Foto: Rafael Cavalieri/Globoesporte.com)