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17 de julho de 2017

19 de fevereiro de 2017

Carnaval virou uma coisa tão banal que até em São Paulo já tem

Carnaval virou uma coisa tão banal que até em São Paulo já tem...

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1 de outubro de 2015

Uma análise consciente e definitiva da crise política brasileira


Uma análise consciente e definitiva da crise política brasileira
Este lindo, gostoso, genial, porém humildoso Barão de General Severiano, que vos escreve estas bem traçadas linhas, andou matutando seriamente sobre a grave crise que se abateu sobre o Brasil. Depois de muito pensar, com a humildosa genialidade que me é característica, cheguei à seguinte conclusão:


                                               
Tá foda!!!

27 de maio de 2011

PT e governo Dilma vivem a "luladependência"

Uma coisa ficou clara na crise que envolve o ministro Antonio Palocci: o PT e o governo Dilma Roussef não sobrevivem, ao menos atualmente, sem o carisma e a popularidade do ex-presidente Lula- sem dúvida, gostando-se ou não dele, o maior fenômeno político que este país já conheceu. Na primeira crise foi necessário chamar o criador para salvar a criatura criada por ele e que o PT teve de engolir. É a "luladependência!"




               

12 de janeiro de 2011

Lei diz que só médico vai poder trepar

Eles conseguiram, nossos burocratas conseguiram produzir a melhor asno-pérola do século até agora, com nossa infeliz mania de regulamentar tudo e não respeitar nada, tem um projeto de lei em que o artigo 4º diz o seguinte: " A invasão dos orifícios naturais do corpo" é exclusivo da classe médica. É verdade, quem quiser ler o resto vai na coluna do Hélio Schwartsman lá na Folha. 


Viu, se quiserem fazer amor( o blog é feminista e não usa termos machistas como trepar, quem trepa é macaco), mesmo com suas esposas, ou se formam em medicina ou contratem um médico para fazer amor com elas. Tá na lei!


Para usar cotonetes vão precisar marcar uma consulta para o Dotô enfiar o palitinho no ouvidinho de vocês, supositório a mesma coisa, sexo para quem não for médico só a velha e saudável masturbação( acharam que ia dizer punheta né, nada disso, o blog é estritamenete familiar e rigoroso defensor da moral e dos bons costumes), aproveitem porque breve vão querer regulamentar quantas vezes ao dia vocês poderão homenagear suas gostosas na solidão de vossos banheiros. Se não criarem uma estatal para organizar a punhetação nacional. O PMDB já exigiu diversos cargos no segundo escalão da Punhetabrás, o PT diz que não dá e quem se fode somos nós. Não, não adianta, a lei é para ser cumprida com rigor, nem consolo pode, só com médico(a) fazendo a introducão. Mania que vocês têm de burlarem nossas leis. Saco!




Podem comprar
                                                               

23 de fevereiro de 2010

A fundação do PT em São José do Calçado

Logo após o PT ser fundado em SP, eu com um grupo de amigos, todos universitários à época, resolvemos fundar o partido na cidade onde nascemos, São José do Calçado, localizada no sul do Espírito Santo. Não conhecem ? Pois deviam, é terra de Geir Campos, grande poeta; e Darlene Glória, glória do cinema nacional nos anos 60 e 70 do século passado. Nossa, já vivi em dois séculos...

Mas vamos aos fatos: éramos uns 10, 12 jovens e resolvemos fundar o PT. Foi um tumulto na cidade, extremamente conservadora. Para terem ideia só tinha lá a ARENA, partido de apoio à ditadura militar. Eleições para prefeito era ARENA 1 x  ARENA 2. Com um agravante,  dois governadores do ES durante o período da ditadura eram de Calçado: Cristiano Dias Lopes e Eurico Rezende- que era mineiro, mas iniciou sua vida política lá em Calçado. Além de governador, foi senador e presidente nacional da finada- e espero que bem enterrada- ARENA. E mais José Carlos da Fonseca, que foi deputado federal e vice-governador do Estado.

Durante reunião na sede provisória do partido, o Bar do Faísca, resolvemos requisitar a Câmara de Vereadores para fazer a primeira reunião oficial do partido. Primeira confusão: Saragaia, um dos signatários da ata de fundação, protestou: tenho de tirar meu nome, papai é o prefeito, se vê meu nome nessa ata corta minha mesada, me tira da faculdade, me deserda... Percalços da revolução. Após muita discussão, regada a doses generosas de Fazenda Velha, cachaça produzida pelo prefeito (a direita já estava infiltrada entre nós), decidiu-se excluir o nome do Saragaia e incluí-lo posteriormente. Usamos o jeitinho em prol da revolução, além de preservamos o fluxo de cachaça, devidamente surrupiada pelo Saragaia do alambique do pai. Expropriação revolucionária...

Depois de tudo resolvido, ou quase (aprendi ali que em reunião de esquerda nunca está tudo resolvido), Maurinho Pirracento(volto a ele numa próxima crônica), já bêbado, falando alto e cuspindo ao mesmo tempo- sacrifícios revolucionários- questiona: "Aqui só tem estudante, o nome do partido é Partido dos Trabalhadores, precisamos arrumar ao menos um trabalhador para constar na ata de fundação".

Já viram, começou tudo de novo, até que , por sorte, adentra o recinto Zé Paraná, figura folclórica da cidade, grande contador de causos e loroteiro afamado na região. O Zé jurava de pé junto ter passado na ponte Rio-Niterói tocando gado. E quando ela ainda era de madeira!. Mas, em priscas eras, o bom e folclórico Paraná havia sido trabalhador rural.

Zé, já meio alto, se aproxima de nós e diz: - " Ah, 'cêis' tão aí metido com esse negócio de PT, né?! Tá um fuzuê danado na cidade por causa disso. Mas, querem saber: tá certo, vi o Barbudo falando outro dia e ele falou um monte de verdade. Eu apoio 'ôceis'!"

Levantamos Zé Paraná em júbilo, oferecemos-lhe  uma farta dose de cana e o nomeamos, em decisão unânime, representante dos trabalhadores rurais. E pedimos que falasse para nós. Não prestou! Lembram dos três políticos conservadores que citei lá em cima? Todos eram advogados e o Zé Paraná após falar durante um bom tempo, encerra assim sua peroração: -"Rapaziada, o partido tem tudo para crescer, mas é melhor convidarmos o Dr. Eurico, o Dr. Cristiano e o Dr Zé Carlos para entrar para o PT, porque partido sem 'dotô' num vinga não, gente!"

Silêncio sepulcral, quando o Jilozinho sugere : - "Pessoal, depois acabamos com isso, já são quase meia-noite, tem baile na zona lá em Bom Jesus, vamos pra lá esfriar a cabeça!".
Fomos, né...