Tô
aqui vendo o julgamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no STF. O
ministro Teori Zavascki, relator do processo, às tantas leu que
Eduardo Cunha mandou um empresário transferir R$ 250 mil para a
igreja Assembleia de Deus.
Cunha
é fervoroso fiel da dita igreja. Suspeito, entretanto, que depois que o pastor descobrir
que o Dudu andou sonegando dízimos dos gordos pixulecos que recebeu, vai excomungar o irmão sonegador. Por sonegação de dízimo, que fique bem claro, não por receber propinas.
Duzentos
e cinquenta mil é menos de 1% do que o Cunha faturou acharcando
empresas que tinham contratos com a Petrobras. Fora as outras
bandalheiras em que ele está metido.
O
sujeito rouba o País durante a semana e no fim de semana vai à
igreja pedir perdão. E ainda sonega o valor do dízimo. É ser muito
safado!
Esse ser abjeto é simplesmente o presidente da Câmara dos Deputados do Brasil. Um representante do povo.
Na outra casa, o Senado, o presidente, senador Renan Calheiros (PMDB-RJ), tem caráter parecido: nenhum também.
E assim vamos nós... Ao abismo.