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31 de maio de 2014

BALAIO DA GATA: Conversinha ao Pé do Ouvido. Mas, hein?!

   
 Daí que ouvi um silêncio dissonante vindo aqui do Interrogações e lembrei que o nosso amigo, Zatônio, viajou para sua querida terra natal, São José do Calçado. A cidade é tão pequena que é "Calçado", assim mesmo, no singular porque não cabe nem o plural. Ele vai me amar forever por isso. Aliás, ele não sabe que vim dar o ar da minha graça aqui no cafofo dele. Ai, ai, quem manda ser ateu? Tá na Bíblia: "maldito o homem que confia no homem". O capítulo e o versículo vocês que procurem porque "tocum" preguiça.
 Olha, vou contar um segredo pra vocês, o bichinho é relaxado mesmo, viu?! Tá a maior bagunça por aqui. É texto por terminar, vários rascunhos do mesmo texto, posts só com fotos esperando textos,sabe de nada, inocente! Tô mexendo em tudo! Daqui a pouco encontro até as famosas melecas que ele diz colar embaixo da mesa do computador. Malzaê, gente! Mas, né, como quer arrumar namorada desse jeito? Só o finado Toy aguentava porque não sabia falar, claro.
Ah, já ia esquecendo, vocês sabem que ele foi receber um título importante lá em Calçado? É! O velhinho não é fraco, não! Bom, mas essa, quem vai contar é o próprio, quando voltar. Vou embora porque a poeira dessa "imundiça" aqui já atacou a minha rinite. Der me livre! Fui!
Deixo essa matéria pra vocês lerem e que, com certeza, seria um post do Zatônio hoje, se ele não estivesse viajando. Façam suas apostas, com quem ele faria  a analogia da anta em questão?!

Amanhã, se me der na telha (tô no poder!), dou mais um pulinho aqui pra que vocês não fiquem muito  carentes, saudosos do humildoso Zatinho. De nada!

20 de fevereiro de 2013

BALAIO DA GATA:"POEMINHA DE VERÃO"









 A gente não fez planos juntos,

não dividiu sonhos,

nem ideais.

Não compartilhou preferências,

não fez concessões,

e nem discutiu pormenores.

A gente não teve música preferida,

viagem inesquecível

e nem jantar especial.

Não teve sessão de cinema,

sofá em dia de chuva,

nem domingo de sol.

Não tivemos dia dos namorados,

primeiro brinde,

primeiro presente,

sequer primeira briga,

que dirá uma volta.

Mas quando você foi embora,

fiquei tão triste, tão triste,

que a coisa de que mais senti saudade,

foi exatamente de tudo isso que a gente não teve.

Dizem que dor de amor mal resolvido é assim:

"Todo dia passa um pouquinho...

...mas não passa nunca!"    (Clara Gurgel)     

24 de julho de 2012

BALAIO DA GATA: "Corna Feliz!"

     Quanto mais eu vivo, mais tenho dúvidas se pertenço a esse mundo. Algumas coisas estão absolutamente fora do alcance do meu parco entendimento. Como, por exemplo, uma revista chamada "NOVA"  pode trazer uma matéria tão arcaica ensinando, num método prático, rápido, (tipo assim, fast food)  e indolor,  vigiar "seu gato"  durante 24 horas? Simmm, inspeções feitas por "observações a paisana" que vão desde o box do banheiro à procura de itens femininos, como "sabonetes líquidos" (sim, porque macho que é macho se lava com sabão de coco e, de preferência, se ensaboa com palha de aço), passando pelo congelador à procura de comida light (o que na cabecinha tosca das autoras do texto é  uma forte evidência de traição), até  a procura de "manchas incriminadoras e perfumes estranhos na cueca." Não, não riam minhazamigaaansss! É tudo verdade! Esse risinho é de nervoso? Pois é, VOCÊ que está aí na labuta do dia a dia, provando que tem mais utilidades do que uma samambaia de plástico,  que está preocupada em se manter em dois empregos, terminar a faculdade, educar seus filhos e ainda ter tempo para aquele "amorzinho gostoso"...CUIDADO! Está correndo o  risco iminente de se tornar uma CORNA se não colocar em prática, na primeira folga que tiver, as super valiosas dicas da velha NOVA. Esqueçam os dias de sol, cinema, sair pra dançar e coisas que as distraiam. Não percam suas horas preciosas com essas futilidades. Corram! Já para o banheiro do "seu gato"  procurar um pentelho que não seja o de vocês!!
Quanto a mim, se for para  depender desse "mundinho de Nova", eu passo. Prefiro ser uma corna feliz. Aqui ou em qualquer outro lugar! Beijo e não me liga...vou estar muito ocupada!  (Clara Gurgel)

29 de abril de 2012

BALAIO DA GATA: "Quando o gato sai...os gatos fazem a festa!"


     Como vocês amados e queridos leitores já devem ter reparado, há algum tempo não escrevo o Balaio da Gata. Sim, estou num período de abstinência literária, acontece... Mas eis que, hoje de manhã, meu mestre, o Zats, disse enfaticamente: "Clara, faça o Balaio hoje pois vou ao jogo e não quero o blog abandonado". Disse que escreveria algo e mandaria pra que ele visse. "Não, não quero nem ver...escreva e poste!", disse ele instigando os meus instintos mais primitivos. RÁ! Podexá comigo, mestrinho...
    Aproveitando a ocasião, seguindo com o meu discurso "politicamente correto", resolvi divulgar aqui uma campanha "muito interessante" visando fomentar a adoção de gatos para que os pobres bichanos não tenham um triste fim nos abrigos, ou seja, a eutanásia. Através de um calendário a Found Animals Organization resolveu quebrar o estereótipo e mostrar que todo mundo pode ser dono de um gato, até mesmo um gato. Basta querer e ter boa vontade de se doar um pouquinho para esses LINDOS animaizinhos. Vamos ajudar?


Quem quiser adquirir o calendário ou quiser saber mais informações sobre a campanha, clique aqui

10 de abril de 2012

BALAIO DA GATA: "Ligar pra Andreia sempre funciona!"


    Apesar da quantidade enorme de endorfina liberada pela minha hipófise nesse feriado, hoje acordei triste, tristinha. Sabe quando você está com o fone de ouvido e acendem aquela luz vermelha na sua frente e você responde:"SIM!"? Pois é, hoje estou exatamente no momento em que descubro que vou levar o abacaxi ao invés da bicicleta. E eu queria a bicicleta. Ah, como eu queria aquela bicicleta... Vai passar, eu sei que vai. Como eu dizia a um velho amigo que se foi a pouquíssimo tempo, estou só tendo um "dia de gato, no caso, de gata esfregando o rabo". Nunca viram a bichinha pedindo colo? Como estou sozinha, vim esfregar o rabo aqui mesmo nas pernas de vocês. Sejam complacentes comigo, por favor. Alguém aí tem algum palpite do que possa estar me afligindo? Ãh? TPM? Não, tenho mas fico nervosa e não triste. Briga com "Sinhô Meu Marido"? Não, fico nervosa e não triste. Falta de grana? Já me acostumei. Não fico nem nervosa e muito menos triste. Menopausa? Só se for precoce, meu bem! Obrigada por tentar me fazer rir, não funcionou... próximo...musiquinha ajuda? Já estou ouvindo... O que estou ouvindo? Maysa... Não escutou, eu disse: Maysa... Eu disse MAYSAAAA!! "Meu Mundo Caiu". Tá bom, tá bom... já troquei...mas é que...tá bom, tá bom... Vou sair e cortar o cabelo. Se não voltar parecendo um poodle como já aconteceu, pode ajudar. Esquece! Minha cabeleireira se mudou e nem me deu o endereço novo. Ingrata! Dei a ela as melhores madeixas da minha vida. Cabeleireiro bom era o Márcio. Uma verdadeira sessão de análise. Quando chegava lá no salão dele, ele me via na porta e já gritava: "Claguiiinha, sua guinda! Hoje é franja na frente e pica atrás?!" Ai, ai... Saudade do Marcinho. Bom, acho que vou ligar pra uma amiga. Quem precisa de analista quando se tem amigos, neam?! Vou ligar pra Andreia. Amiga de infância. Perfeita para esses dias de calundu. Andreia é aquela pessoa que quando encontro na rua tenho até medo de perguntar se está tudo bem (lógico que é pra essa mesmo que vou ligar!). Toda vez que ligo ela faz questão de desfiar o rosário todinho. Quando desligo, me sinto ótima como se não tivesse problema nenhum. Tratamento de choque, sabe?! Comigo funciona. "Telefonar pra Andreia é batata!" Ah, gente... pera aí...como assim "não vai funcionar"? Vai sim... Não, não quero...Isso também não... Olha aqui, vou tentar a Andreia, se não der certo, ligo a TV, ponho no Datena e emburaco de vez. Fui!
      "- Alô, Andreia? Jura? Não acredito... Mas me conta, como é que isso foi acontecer com você?!"             Clara Gurgel                                          
                                                                                                                             

8 de abril de 2012

BALAIO DA GATA: "O importante é o espírito!"


No cursinho que estou fazendo, “como se tornar uma gueixa de verdade”, o capítulo sete do módulo básico fala sobre culinária. É isso mesmo que vocês estão entendendo meus amados e espertinhos leitores: “Clarinha vai para a cozinha!” (Olha lá... Já vem a palhaçada! Por que coitados, Mestre Zats? É lógico que eu sei cozinhar!) Farei um Bacalhau à Espanhola. Receita? Minha mesmo. Vou colocando tudo o que simpatize com o bacalhau (segundo o meu critério ou, se preferirem, a falta dele), depois acrescento bastante azeite, um pouquinho de “amém” e... voilá! Desculpem, mas a modéstia me impede de dizer que fica MA-RA-VI-LHO-SO!!
Bom, preciso me apressar. Daqui a exatamente 37 minutos as crianças começarão a chorar porque mais uma vez eu não consegui acertar o Ovo de Páscoa que elas queriam (ainnnnn, são todos tão coloridinhos!), a minha sogra começará a reclamar que não poderá comer o bacalhau porque eu não dessalguei como deveria e chegará o meu cunhado (sempre ele) perguntando: “E aí cunhada, esse bacalhau ficou bom mesmo? Se ficou, vou comer o rabo! Hahaha” (Da licença que vou ali vomitar?)
Mas o importante é isso...família, união... (Pedro, vai lá ver se o seu pai está na padaria? Ele saiu há mais de uma hora pra comprar salsinha e até agora nada!) Um bom domingo a todos e aproveitem o ensejo da data para renascerem se acharem que estão precisando! Mestre Zatinho?? Ganhou algum ovinho? Eu ganhei um bem grandão. Ah, é comercial a data? Sim, eu sei... mas eu ganheei e você? Hein? Hein? Nada? Nadica? Hum... Que peninha... hohoho! Como assim já tem dois bem grandões? Sem graça! Eu não acredito que você disse isso... Seu OOOOOGRO!!                                                         Clara Gurgel         
                                                                   

5 de abril de 2012

BALAIO DA GATA: "Quando DR não se parece com DR mas é DR!"


    Hoje de manhã, durante um colóquio informal com Mestre Zats, descobri a gastura que ele sente quando o assunto é “discutir a relação”. Não gosta de DR. Diz que é traumatizado. Pobrecito...
  No entanto, como eu sou uma discípula dedicada, resolvi lhe mostrar que caso a vida lhe ofereça um abacaxi, descasque-o e faça uma bela pinha colada.
     Em primeiro lugar, e é com você que falo agora amiga leitora, nunca (eu disse NUNCA) queira  DR depois do sexo. Isso só aumenta o trauma do seu parceiro. Ele associará a hora do sexo a uma coisa que ele não gosta, no caso, a DR (se for de VOCÊ que ele não gosta, troque imediatamente de parceiro) e aí, a amiga terá dois problemas ao invés de um. Deixe que ele tire a sua sonequinha depois de momentos tão intensos e prazerosos (assim eu espero e confio). Isso não quer dizer que ele não a ame. Se for o caso, mostrará de forma mais contundente, acredite! Aproveite para dormir de conchinha e se recompor para o segundo tempo. (É claro que terá, tolinha... acabou não!) 
    Para DR, escolha um momento descontraído (Futebol não! Tá louca?). Comece conversando sobre um tema que aparentemente nada tenha a ver com relacionamento amoroso: economia, astronomia, nova descoberta da ciência ou qualquer outra coisa que possa despertar a atenção do seu arredio amado. Em seguida, vá destrinchando o assunto, sempre atenta procurando algum detalhe que, sutilmente, possa render uma associação ao relacionamento de vocês. (Veja, querida amiga, que esse momento de transição de um assunto para o outro é a parte mais melindrosa do processo e exige muita destreza e paciência. Esteja preparada!) Com a precisão de uma cirurgiã, aos poucos, vá introduzindo as questões sobre o relacionamento que você sempre quer conversar com ele, e ele foge. Pronto! Quando ele menos esperar, sem traumas, estará discutindo a relação. E sabe por que ele não se mostrará reticente? Porque no subconsciente dele constará que ele conversa sobre economia, astronomia, sobre a nova descoberta da ciência ou qualquer outra coisa, menos sobre sua relação amorosa. Captaram?! 
   Quem disse que não funciona, Mestre Zats? Deixa pelo menos “azamigas” tentarem? Tá bom, você já me disse isso hoje de manhã... Já sei que você prefere ter relação ao invés de discutir relação. Ãh... E daí? Mas não sou eu que estou insistindo nesse assunto. Foi você quem sugeriu que eu escrevesse sobre... O que que é? Não estou entendendo... Eu não estou começando nada... É você que insiste nessa mania de se meter nas minhas conversas sabendo que eu não gosto. Mestre Zats?! Meeestre!! Volta aqui... Nem “Sinhô Meu Marido” faz isso comigo... Me deixou falando sozinha... Que raiva!

                                                                                                        Clara Gurgel
                                                                                               

3 de abril de 2012

BALAIO DA GATA: "Descobri que a Victoria Beckham não me representa!"


     Depois que a Victoria (ex-Spice Girls, atual Miss Beckham) disse numa entrevista que a sua nova coleção de vestidos é um sucesso porque ela (a Victoria Beckham) representa a “mulher comum”, a minha identificação foi imediata. Como “não é bem assim”, Mestre Zats? Mulher comum não é aquela que acorda cedo, faz supermercado, COMEÇA ACADEMIA, adianta um trabalho no computador, queima o arroz, queima calorias, PARA ACADEMIA, leva os filhos na escola, trabalha fora, tem TPM, COMEÇA YOGA, equilibra o orçamento, faz análise, PARA YOGA, lê um livro, pega um cineminha, toma um chopinho, desequilibra o orçamento, começa PILATES, aceita convite para dançar, “dá cheirinho no cangote”, PARA PILATES e faz “amorzinho gostoso”?! Então?!O quê? Cada vestido dela custa em média 7.500 reais?? Nossa! E eu que já pensava em chamar as minhas amigas e marcar um jantarzinho aqui em casa na sexta? Coisinha simples... Uma lasanha de berinjela  servida à brasileira (porque “mulher comum” prima sobretudo pela praticidade!) e, depois que ela me ajudasse a lavar a louça ("mulher comum" não tem frescura!), um cafezinho enquanto apreciaríamos a nova coleção de vestidos. Tenho certeza que arranjaria ótimas freguesas, mas com esses preços... (oi?) Tem uma coleção mais em conta com vestidos entre 1.000 e 2.500 reais? Ainda assim está caro. Bom, não posso fazer nada... quem perdeu foi ela.
Gente! Onde eu vi aquele link da promoção de botas de couro? Foi nessa matéria da Victoria ou foi ontem no site do... (Mestre Zats, quer parar de me chamar de apatetada? Que coisa, hein? Hunf!) 

1 de abril de 2012

BALAIO DA GATA: "Minha linda" no DETRAN.


    Quando comprei meu último carro, resolvi que eu mesma faria a transferência do veículo. Claro que não antes da tradicional "voltinha de estreia" com a família reunida. Verdadeiro circo (quem se importa?). Andy Warhol sentiria orgulho dos nossos quinze minutos de fama. Quando me cansei da palhaçada, dei uma freada na fuzarca e disse para o Sinhô Meu Marido: "Agora, simbora cuidar da transferência?"
     Três dias depois... pra que um despachante, neam?! "É só ir ao DETRAN..." (nunca confie nessa afirmação, pode ser prejudicial aos nervos). E foi assim, imbuída do meu alto grau de resiliência, que com certeza os deuses conhecem e adoram por à prova, que cheguei ao prédio... ERRADO do DETRAN: "A vistoria do carro é lá no outro prédio (do outro lado da cidade)."  Estão pensando o que, seus tolinhos?! Não seria esse detalhe que me abateria. 
     No segundo endereço, depois de nunca acertar a sala onde tenho que entrar (Mestre Zats diz que esse meu apatetamento vem de berço. Hunf!), achei um rapaz para me atender: "Nãaao, não é aqui não!" What? Me mandaram para o lugar errado? Quando a minha porção Lilith já se ouriçava, o rapaz me mostrou o "local certo" onde eu deveria ir.  Estão prontos para uma surpresinha, meus amores? O "local certo" era um TRAILER DE LANCHE em frente ao DETRAN, onde uma mocinha simpática, entre hamburgueres e batatas fritas, me disse TUDO que eu deveria fazer: "Você tá vendo aquele prédio ali, minha linda ( sim, sou eu!)? Leve o carro lá pra fazer a vistoria (sim, a vistoria do DETRAN é um mero teatrinho. Primeiro faça uma vistoria prévia que é paga e é por sua conta), depois vá naquele prédio do lado, tire cópia dos laudos e volte pra pegar um formulário, lá naquela salinha, que eu te ajudo a preencher certinho aqui e, aí sim, você passa pela vistoria do DETRAN viu, minha linda (sim, sou eu de novo!). Depois que a "minha linda" aqui fez tudo isso, debaixo de um pé d'água onde caiu toda a chuva reservada para o mês, voltou lá na mocinha simpática e, adivinhem? O Pátio já estava FECHADO! Só no dia seguinte consegui finalmente fazer o raio da vistoria. Acabou? Pra quem? Não pra mim...os deuses em conluio com Mestre Zats, só pode, ainda me mandaram lá para o primeiro endereço entregar o resultado da vistoria, para só então esperar tranquilamente o documento chegar na minha casa via Correios. 
Bom, o importante é que eu consegui e agora estou tranqüila. Já posso marcar unha e cabelo pra tirar uma foto com o carro novo. Como assim, brega? Quem se importa? Mestre Zats, pera aí, não vai embora não... você tem o telefone de um despachante? Assim, um que não seja muito careiro e que não goste de enrolar mulher. Você sabe que tenho horror a essas coisas, né...

30 de março de 2012

BALAIO DA GATA: "Josefa, só com Zeca Baleiro"


Uma das últimas aulas ministradas pelo Mestre Zats a essa discípula que vos escreve foi sobre paciência. Agora, na hora do almoço, quem eu vejo ali e vejo que já me viu aqui também?! Josefa! Ótimo! Boa oportunidade para colocar em prática todo o ensinamento recém adquirido, porque, meus amores, vamos combinar: uma coisa é você encontrar a Josefa num dia à La Zeca Baleiro (... hoje eu acordei com uma vontade danada de mandar flores ao delegado, de bater na porta do vizinho e desejar bom dia...) e outra coisa é encontrá-la num dia em que você não quer nem ligar o rádio. 
Josefa é uma fofa, uma gracinha de pessoa mas, o roteiro da conversa é o mesmo, invariavelmente. Primeiro ela diz que estou sumida (na verdade, tenho tido é sorte de vê-la primeiro e poder fugir a tempo). Depois, pergunta pela minha sogra ao que eu respondo no modo automático: 
"Está bem! Perguntou de você essa semana (perguntou?). Passa lá..." 
Em seguida, é a vez das crianças: 
"Estão ótimos!" respondo já atropelando a pergunta e facilitando o caminho dela para a estocada final e o término do meu sofrimento.
"E você?" (Pronto! Lá vem...) “Tá mais forte, né?!" Ela insiste a dissimulada... te contá,viu?! Olha, ainda que eu acreditasse em milagres pensaria numa coisa mais celestial, com a diretoria lá de cima presente (o que que foi? Sou filha do homem! Filha do homem...) e não essa coisa borocoxô de "ficar forte sem encarar nenhum exercício físico", portanto, nesse "tá mais forte" de Josefa leia-se: "Clara, admita! Você está mais GORDA!" 
Impressionante! Posso fugir "trocentos" anos que quando ELA me encontra... pera aí, pera aí...vem vindo a fera...ajuda aí Mestre Zats, oooowwnnnn...
(Ah, como tenho andado muito generosa ultimamente, deixo vocês ouvindo o Baleiro enquanto eu passo por essa provação.)

"Oi Clara, tudo bem?!
-Oi Josefa, tudo...
-E aí... tá sumida, hein..."



27 de março de 2012

BALAIO DA GATA: "Enquanto houver dentes bons, há esperanças!"



Com o sério propósito de me tornar uma gueixa de verdade, vou sempre ao supermercado comprar o sagrado pãozinho nosso de cada dia para os três amores da minha vida (o que foi, Mestre Zats? Não entendi a gargalhada. Quer,por favor, respeitar o meu esforço?). Continuando... hoje, já no caixa, a cena de dois rapazes olhando atentamente a capa de uma revista me chamou a atenção. (Qual é o problema? Perguntarão vocês, atenciosos e amados leitores). Nenhum, não fosse o fato de nessa capa não existir um famoso derrière avantajado, mas sim, apenas o rosto de uma dessas mulheres bem comuns aqui da Terra mesmo. Enveredando pelo campo minado das generalizações, definitivamente achei que nada ali poderia despertar a atenção daqueles jovens mancebos. Encafifei. Encafifei até ouvir sem querer (mentira!) o sutil diálogo entre eles:

“-Olha só! Que sorriso bonito! Nem tem photoshop!
-É verdade! Ela tem os dentes bons! 
-É! Com uns dentes assim, qualquer coisa eu até encarava...
-Hehehe...”

 Ãh? Como assim? Choquei! 


(ATENÇÃO PARA O MOMENTO "CARA DE PERA" DE CLARINHA)


Pois foi assim, meus amores, diante de tamanha decepção, que descobri nesse momento como a importância de uma boa dentição, às vezes, pode estar relacionada a algo mais "profundo" do que somente a questões de estética e saúde. Saí do supermercado, não por acaso, me lembrando que preciso urgentemente colocar o meu aparelho ortodôntico. Imagina se encontro um tipo desses pela frente a fim de me “encarar"? Preciso estar com os dentinhos em dia para o cidadão, nem que seja para mordê-lo e matá-lo de raiva. E aí, vai encarar? 
Bom, deixem eu voltar para o meu exercício diário de abdicação, dando sequência ao sério  propósito de me tornar uma gueixa. (Tá rindo de novo, Mestre Zats? Quer parar? Saco!)

24 de março de 2012

"Dá licença? É aqui que é o Interrogações?!"





Olá! Meu nome é Clara e, aceitando o convite do meu amigo Zatônio, vim amenizar o “cheiro de virilha” que tem este blog. Não que eu duvide, quiçá desconfie, o quanto é PHINO sensível, porém quase um ogro esse meu amigo mas, meus amores, vamos combinar, diversidade é fundamental e está na moda. Aos que relutam em aceitar que “o novo sempre vem”, relaxem. Por aqui não teremos só PAPO MARISA (de mulher para mulher) até porque não gosto de Clube da Luluzinha. Rapazes também serão bem vindos e faremos um gostoso balaio de gato, ou melhor, da GATA (desculpem, a modéstia é inerente à minha pessoa). Conversaremos somente sobre aquilo que eu possa meter o bedelho. Ou seja, TUDO! Sim, abusada é meu nome e sim, quem está me doutrinando é o “Mestre Zats” (Zats porque “sou assim com o homi”, e Mestre para irritar mesmo, porque sei que ele não gosta. O importante é ser lembrada, neam?!)
Enfim, sejam todos muito bem vindos ao BALAIO DA GATA! A aventura vai começar!!
(Me senti agora como se fosse o pequeno Tattoo recebendo suas visitas na Ilha da Fantasia. The plane! The plane! O quê?! Não é da sua época? Não conhece? Ahã... sei! Corre aqui pra ver, corre...)