O silêncio faz Bolsonaro cúmplice dos terroristas

 Editorial do Barão

Pior que os terroristas que estão acampados defronte ao QG do exército aqui em Brasília, é a conivência cúmplice do atual governo com a turba golpista. O silêncio de Jair Messias Bolsonaro sobre os atos terroristas que vêm acontecendo no Distrito Federal o fazem, no mínimo, cúmplice dos radicais que querem a derrubada do Estado Democrático de Direito. O Presidente da República não pode fazer ouvido mouco sobre os atentados terroristas em Brasília, que incidem em vários artigos da Constituição, que o primeiro mandatário da Nação jurou defender. O mutismo de Bolsonaro o transforma, no mínimo, em cupincha dos terroristas fascistas.

O doido que criou juízo

 O doido que criou juízo

Antes do politicamente correto quem perdia o juízo era chamado de doido. Hoje, e a cada dia mais, existem vários sinônimos pra não chamarmos um doido de doido. Mas vamos deixar os sinônimos de lado e voltar ao fato que quero narrar.

Ontem lembrei-me de um amigo de juventude em Niterói, o Zé Mário. O Zé era um excelente amigo, mas tomava uns remédios controlados por "ser meio doido", como dizíamos à época. Era explosivo e quase todo dia arrumava uma confusão em nossas animadas "peladas". Explodia, acalmava-se, pedia desculpas a todos e ficava tudo bem. Tirando esse fato, era carinhoso e generoso com os amigos.

O Zé tinha duas grandes paixões na vida: disco voadores, era leitor voraz de tudo sobre o assunto. Suspeito até que decorou o livro "Eram os Deuses Astronautas", do charlatão Erich von Daniken, que fez muito sucesso lá pelos inícios dos anos 70 do século passado. A outra era o Invencível Mengão, fazia até parte da torcida organizada do pacato e ordeiro clube da beira da lagoa em Niterói.

Alguns anos depois o pai do Zé, que era militar, foi transferido aqui para Brasília e perdi o contato com meu amigo.

Passam-se umas duas décadas e o Binho, outro amigo do período, me telefona para avisar que havia localizado o paradeiro do Zé. Estava internado no Hospital Psiquiátrico de Jurujuba, em Niterói.

No dia seguinte fui rever meu amigo. Ao me ver, uns 25 anos depois, ele exclama: -

- Mas você tá velho, hein, Batata?! E nos abraçamos efusivamente. Fiquei feliz por ele ter me reconhecido e estar fisicamente bem. Batata era meu apelido na turma do Gragoatá, bairro onde morava quando mudei-me para Niterói.

Logo depois, o Zé começou a me narrar sua vida, inclusive o fato de ter sido vice-presidente da República durante o tempo que morou em Brasília.

Tentando mudar de assunto, indaguei a ele:

- E o Mengão?!

Me olhou sério, com cara de poucos amigos, e disparou

- Tá doido, Batata?! Eu nunca fui Flamengo, sempre fui Fluminense, esqueceu?

Neste exato momento tive a mais absoluta das certezas que meu amigo tinha destrambelhado de vez.

Chegando em casa liguei para o Binho para informar o resultado de minha visita.

-Rapaz, vou te dizer uma coisa, o Zé tá fisicamente bem, foi vice-presidente da República e é o único doido que criou juízo que já vi na vida!- disse ao meu amigo.

- Como assim?- pergunta o Binho.

- Ué, o homem deixou de ser Flamengo e virou Fluminense!- respondi.

Depois disso, fomos visitá-lo mais uma vezes, mas alguns parentes o levaram ninguém sabe pra onde. Que esteja em paz, o meu amigo especial que criou juízo.

O coronavírus e a fragilidade humana

Brasília amanheceu nublada Um frio triste pairava sobre a cidade. Vazia. Assombrada pelo medo. Um ser invisível, um minúsculo vírus, quase um nada, nos devolve a sensação de nossa impotente finitude. Somos frágeis. Uma humanidade, por vezes, tão desumana, arrogante, desprezível e covarde, está paralisada pelo medo.

Que o coronavírus, de cima de seu silencioso e devastador poder, nos devolva um pouco da humildade e da compaixão perdidas. 

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Pimenta no rabo do Pimenta não é refresco, é estelionato

O depoimento de um primo do deputado federal Paulo Pimenta (PT) joga luz sobre uma investigação que se arrasta há 10 anos, na qual o parlamentar é investigado por estelionato. Em entrevista à RBS TV, o médico veterinário Antônio Mário Pimenta, o Maíco, diz que o deputado era "operador" de um esquema que lesou arrozeiros de São Borja em pelo menos R$ 12 milhões.

Baixinho aqui só entre nós que detesto fofoca: morei em Brasilia na SQN (Super Quadra Norte) 311. Lá conheci uma senhora que após ficar viúva em 2015, resolveu vender sua casa no Lago Norte. Vendeu para um deputado do PT cujo primo o acusa de estelionato. O pagamento foi feito em dinheiro vivo, levado em caixas para o cartório. Só não digo quem foi o deputado comprador pois, como afirmei acima, detesto fofoca!
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A sociedade reage ao aumento absurdo dos ministros do STF

A sociedade reage

O advogado Carlos Alexandre Klomfahs entrou com ação popular na Justiça para suspender o aumento de salários dos ministros do STF, registra o Estadão.

“Causa espécie e furor à sociedade brasileira, que tomando como parâmetro o percentual do aumento do salário mínimo de 2017 para 2018, que foi de 1,81%, e o índice oficial da inflação (IPCA) de 2,95%, temos que aceitar passivamente o percentual de reajuste do Judiciário e seus consectários, de 16,38, que notadamente viola os princípios da razoabilidade, da proporcionalidade e dos objetivos da República Federativa do Brasil em construir uma sociedade livre, justa e solidária e reduzir as desigualdades sociais”, afirmou o advogado.

Só a sociedade organizada pode acabar com os privilégios das corporações estatais. Brasília, que só produz leis, artigos, incisos, alíneas, portarias e burocracias em geral é, longe!, a com a maior renda per-capita do Brasil. 

Em Brasília o ditado é assim: "Amigos, amigos, propinas à parte"

O velho ditado que diz "amigos, amigos, negócios à parte", aqui em Brasilia é assim: 

"Amigos, amigos, propinas à parte."

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Traficantes de Brasília comemoram volta de Aécim à noite

Os traficantes aqui de Brasília estão soltando fogos para comemorar o retorno de Aécim à noite...

As peripécias de um terceiro idosinho rebelde e encrenqueiro (I)

Como vocês sabem, eu adentrei à terceira idade em julho de 2016, e um dos maiores prazeres que tenho com minha nova condição é criar confusão em filas, principalmente nas de supermercados.
Outro dia estava no Pão de Açúcar aqui perto de casa. Comprei umas coisinhas e como a fila dos idosinhos (ex-velhinhos) tinha uns seis mil anos de comprimento, resolvi entrar na de quem comprou até 10 volumes. Quando chegou minha vez deu problema no preço de um dos itens que escolhi (estava em promoção na prateleira mas na hora de pagar não),reclamei com a moça do caixa que chamou outra moça que foi chamar o supervisor- aqui em Brasília a burocracia é uma doença transmissível pelo ar. Nisso, enquanto bato papo com a caixa, um jovenzinho com cara de babaca, vira-se para mim e indaga:  "Mas logo na minha vez o senhor vai arrumar confusão por causa de preço?”
- Meu filho, eu, quando estou com razão, arrumo confusão a qualquer hora! Mas, se você quiser pagar o produto pra mim não tem mais discussão, tá bom?! E tem mais, eu estava conversando com a mocinha aqui e você se meteu no meio... Lá na minha terra a gente diz que conversa não faz curva! Passar bem... 
Vai se foder! Desrespeitar minha gloriosa terceira idade num vai mermo!

A senhora não tinha o que comer bem ao lado dos maiores ladrões do Brasil

Mundo cão:

Estava dando (mas não sou tricolor) minha caminhada diária, quando me deparo com uma senhorinha sentada em um pilar de cimento. Chorava copiosamente. Me aproximei, dei-lhe um pouco de minha água, e perguntei o que havia acontecido.
Resumo da história: a senhora, de nome Lúcia, mora no entorno de Brasília e veio ao Plano Piloto fazer uma faxina. O pessoal da casa onde ela trabalha viajou e não a avisou. Ela estava sem dinheiro para voltar pra casa e com fome.
Com ela mora o filho único, que sofreu um acidente há 2 anos e pouco, e ficou tetraplégico, a esposa dele morreu no desastre, e ficaram 3 crianças: de 9, 7, e 4 anos. Ela, que tinha uma situação estável com uma família no Rio, largou tudo e veio cuidar do filho e dos netos.
Trouxe-a aqui em casa, dei-lhe o que comer e um dinheirinho para ir embora.
Agora vou tentar arrumar alguma coisa pra ela fazer com uns conhecidos.
Enquanto isso, bem pertinho aqui de casa, uma corja de vagabundos que se intitulam representantes do povo, legislam em causa própria no intuito de anistiarem suas roubalheiras .
Gente asquerosa! 

De volta a Niterói

Estou de volta a Niterói. Cidade querida. Revendo amigos. Resgatando o amor. Difícil é recomeçar a escrever. Nova rotina. A mente ainda dispersa. As palavras se misturam. Assim como os sentimentos. Que andam à flor da pele.
Mas estou feliz. Saudade de meu filho, que ficou em Brasília. Fazer o quê? Não podemos carregar os filhos nos bolsos. Eles crescem e ficam pesados. Só o coração suporta carregá-los, com amor.

A decadência do Lula

Uma constatação:

Vi o vídeo em que o Lula discursou para militantes do MST em Brasília no sábado (16/04).
De uns 2 meses para cá Lula envelheceu uns 20 anos, perdeu o brilho nos olhos e o carisma que encantava suas plateias.
Virou um simulacro do Lula de outrora.

Piada pronta: Justiça desnomeia nomeação do ministro da Justiça

Justiça desnomeia a nomeação do ministro da... Justiça!

A juíza Luciana Moura, de Brasília, entendeu que a indicação do ministro da Justiça, Eugênio Aragão, é ilegal por ele ser oriundo do Ministério Público Federal.

O mesmo aconteceu com seu antecessor, um baiano de quem não lembro o nome.

A nomeação do Lulinha também está sub judice no STF.

E a zona continua ampla geral e a cada dia mais... irrestrita!

Enquanto isso a economia do Brasil vai se dissolvendo...

A notícia da desdenominação do ministro da Justiça está na Folha de São Paulo 

"Mentirol", o remédio para mentir com mais veracidade

Tenho um amigo que diz que tem gente que mente tanto que toma um remédio para mentir com mais veracidade: é o "Mentirol".
Dizem que o Mentirol é mais consumido em Brasília, São Bernardo do Campo e adjacências...

Mengão faz gol legal e data vai virar feriado nacional em homenagem ao feito da "NaSSão"

Ontem à noite Brasília viveu um momento antológico e histórico no jogo entre Vasco x Flamengo, disputado no estádio Mané Garrincha: teve a honra de sediar o gol feito pelo Invencível Mengão, que não fazia nenhum havia tanto tempo que arqueólogos ainda estão pesquisando para descobrir quando foi feito o anterior. E para engrandecer mais o feito do Invencível, o gol foi rigorosamente legal, um fato inédito nos mais de cem anos de história da "NaSSão".
O Fantástico do próximo domingo vai ser inteiramente dedicado ao grandioso tento marcado pelo simpático e ordeiro clube, cujos bilhões de pacatos e cordatos torcedores estão em êxtase com o brilhante feito do Invencível. Ah, e para homenagear o indescritível gol da "NaSSão" o presidente da Câmara dos Deputados, o probo deputado flamenguista Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vai apresentar um projeto transformando em feriado nacional a já histórica data de 30/03/2016.
Eu, como democrata que sou, também parabenizo o Invencível Mengão e seus afáveis e educados adeptos pela inenarrável conquista.

Dia da Árvore

Hoje (21/09) é o Dia da Árvore.

Imponente e bela
A árvore mira sempre
O vertical infinito
Mas não nos abandona
E se abre ao horizonte
Frondosa e delicada
Nos acolhendo com afeto
Em sua aconchegante sombra.


                                                               

Foto tirada em Brasília por Zatonio Lahud (21/092015)

Foto tirada em Brasília por Zatonio Lahud (21/092015)

Conversa entreouvida em um boteco brasiliense

Conversa entreouvida em um boteco brasiliense:

- Tó adorando o governo da Dilma!

- Tá maluco, esse governo tá a maior zona! Ninguém se entende e todo dia tem uma trapalhada!- rebate o outro pinguço.

- Por isso mesmo é que tô "gostanu": todo dia tem confusão e eu desculpa pra beber em paz! Fico desgostoso quando lembro que votei na Dilma e venho beber pra esquecer...

Impressões de Brasília (II)

Impressões de Brasília

Um dos preconceitos mais arraigados contra Brasília é o de que não teria botequim de esquina.
Aos fatos: no Rio e em Niterói poucos botecos de esquina restaram (muitos- que pecado!- viraram igrejas evangélicas); em Brasília, ao contrário, já vi um monte deles nas "entrequadras".
Aqui perto de casa tem o Bar do Chicão, bem frente a ele, em claro desafio, fica o Bar do Chiquinho, e atrás o Armazém do Silveira. Todos lotados de pinguços toda santa ou ateia noite.

Como a cidade é muito arborizada, existem muitos pássaros. Destaque para a grande quantidade de joões-de-barro. Como são  excelentes pedreiros, suspeito que os simpáticos joões vieram trabalhar na construção de Brasília. Uns gostaram, por aqui ficaram, constituíram família e se multiplicaram.

I

Impressões de Brasília (I)

Após mais de 40 anos morando em Niterói, mudei-me para Brasília, uma cidade pra lá de surpreendente. A principal diferença, para um recém-chegado, é o modo de falar do povo.
Até os bem-te-vis aqui de Brasília cantam com sotaque: os cariocas alardeiam um sonoro "bem-ti-vi"!; os daqui respondem com um charmoso "bem-té-vi"!

Brasilia agora tem quatro poderes

Estou de volta. Sumi por uns dias pois me mudei para Brasília.
A capital do Brasil agora tem quatro poderes: Executivo, Judiciário, Legislativo e, agora, o mais importante deles: este lindo, gostoso, genial, porém humildoso, Barão de General Severiano, o homem mais brilhante e modesto que já habitou este ignaro planeta.
 Terei deixá-los.  Tem uma fila monstruosa de fãs me esperando. Até tia Dilma tá no meio do furdunço querendo meu autógrafo.
Amanhã retomo minhas postagens. Amanhã! Não adianta reclamar ou fazer beicinho!

A situação da tão confusa em Brasília que até o governo tá contra o governo

A situação política brasileira tá tão confusa, mas tão confusa, que até o governo tá contra o governo.

O PT faz oposição ao governo do PT; o PMDB é aliado do governo pela manhã e oposição à tarde... Uma zona ampla, geral e irrestrita.

A coisa tá tão surrealista que bandidos estão acusando à Justiça de persegui-los; como se não fosse essa a função dela...

Só não sei quem tá pior nessa tragicômica balbúrdia: se o meu Botafogo, o Vasco, ou o governo de tia Dilma Sapiens?

Ao menos tá divertido ver os bandidos de colarinho branco histéricos e sentindo-se perseguidos. Coitadinhos...