Sobre ignorância, burrice, Paulo Coelho, Deepak Chopra e Eduardo Paes

Autoajuda para carioca e seu prefeito:

Eduardo Paes, deixe o Rio em paz, filhote de Satanás!

Autoajuda: Se não tiver copa ligo muito não, mas sem um bom quarto e uma bela cozinha, fico não.

Autoajuda: Antigamente dizia-se que o dicionário era o pai dos burros; hoje o Google, o genérico de Deus, é a família deles. 

 Autoajuda: Pior que um burro, só um burro com ideologia. Aí, além de burro, fica perigoso.

Autoajuda: A ignorância é a pior das armas. É dela que tiram sua força os ditadores, tanto políticos, quanto religiosos- ou, o que é pior, ambos.

Admiro muito os escritores de livros de autoajuda, tipo Deepak Chopra ou o nosso Paulo Coelho. Nunca ninguém se auto ajudou tanto quanto esse povo. Ficaram milionários  escrevendo abobrinhas em vez de plantá-las. Coisa de gênio. 

Deepak Chopra: Fique cego e se torne imortal

Estava lendo o livro " Como a picaretagem conquistou o mundo", do jornalista inglês Francis Wheen ( Record/2ªedição/2007 ), quando me deparo com a seguinte pérola dita pelo guru Deepak Chopra: -"As pessoas envelhecem por terem visto outras pessoas morrerem e envelhecerem. O envelhecimento é um simples comportamento aprendido." ( pág 64 )
Bão!..., bãobão!..., muito bãobãobão!..., se simples assim é, basta ficarmos cegos que nos tornaremos imortais. Cegos não "veremos" as pessoas envelhecerem e, por conseguinte, não aprenderemos a morrer...
Cegos são os que fizeram desse trambiqueiro, e outros da mesma laia do Chopra, um milionário.
No fundo, eles, os vendedores de ilusões, estão certos. A humanidade adora, acho até que necessita, ser enganada.
Esses livros de autoajudas autoajudam mesmo, mas aos espertos que os escrevem a tornarem-se milionários escrevendo abobrinhas em vez de plantá-las.
Como sou burrinho, só me resta invejá-los.