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5 de outubro de 2022

Sobre Mussolini, Hitler e Bolsonaro

 Sobre Mussolini, Hitler e Bolsonaro

O Brasil tem uma capacidade, suspeito que intrínseca, de piorar tudo o que importa. Inclusive imitação grotesca de líderes radicais de direita. Senão vejamos:
Benito Mussolini (1883-1945), líder dos fascistas italianos, era um intelectual com sólida formação. Antes de bandear-se para ser o criador do fascismo italiano e mundial, foi filiado ao Partido Socialista Italiano (PSI). Em 1912, foi alçado ao cargo de editor do Avanti, jornal do PSI. Em pouco tempo sob seu comando, o jornal passou de uma tiragem de 20.000 para 100.000 exemplares.
Adolf Hitler (1889-1945), o monstro nazista, gostava das artes, foi pintor, e tinha projetos grandiosos para a arte alemã. Claro que toda direcionada a louvar a supremacia do povo alemão e a si próprio, mas tinha um projeto para a cultura de seu país .
Aí, para humilhar o mundo, a extrema-direita brasileira produziu Jair Messias Bolsonaro...

26 de maio de 2022

Hitler deve estar muito feliz com o Brasil atual

 Pensamentos do Barão

Hitler deve estar muito feliz com o Brasil atual! Política higienista para "limpar" as ruas de dependentes químicos em São Paulo; chacinas no Rio; câmara de gás improvisada em Sergipe...
💀💀💀💩💩💩💣💣💣😡😡😡💀💀💀

1 de março de 2022

A humanidade sempre foi desumanamente violenta

 Editorial do Barão

Mussolini queria resgatar para a Itália as glórias do Império Romano, tanto que o termo fascismo é derivado da palavra em latim fasces, que designava um feixe de varas amarradas em volta de um machado, e que foi um símbolo do poder conferido aos magistrados na República Romana de flagelar e decapitar cidadãos desobedientes. Eram carregados por lictores e poderiam ser usados para castigo corporal e pena capital a seu próprio comando. Mussolini adotou esse símbolo para o seu partido, cujos seguidores passaram a chamar-se fascistas.
O simbolismo dos fasces sugeria "a força pela união": uma única haste é facilmente quebrada, enquanto o feixe é difícil de quebrar. Símbolos semelhantes foram desenvolvidos por diferentes movimentos fascistas. Por exemplo, o símbolo da Falange Espanhola é composto de cinco flechas unidas por uma parelha.
Hitler acrescentou ao fascismo, o saudosismo de uma suposta "raça ariana", superior à todas as outras e cujo único representante que havia sobrado na Terra era o povo alemão, que tinha o dever moral de impor-se sobre o resto da impura raça humana.
Stálin assassinou milhões de inocentes para, supostamente, criar uma sociedade na qual todos os homens fossem iguais. Mas, desde que o mundo é mundo, é dentre os iguais que surgem os desiguais...
Os judeus pagam até hoje o preço de terem-se autodeclarado o "povo escolhido por Deus" e seu monoteísmo ter dado origem às duas maiores religiões do mundo, o cristianismo e o islamismo- filhos ingratos que se viraram contra o próprio "pai", além de matarem milhões de supostos "infiéis" durante suas nada santas histórias.
Vou parar por aqui... Já deu para demonstrar que a humanidade é, antes de tudo, desumanamente violenta.

23 de janeiro de 2022

Hitler era vegetariano, mas isso não o impediu de ser um dos maiores carniceiros da história

 Pensamentos do Barão 

Hitler era vegetariano, mas isso não o impediu de ser um dos maiores carniceiros da história. O que os homens comem não determina o que eles são. Já a fome...

😞😟😠😕😗😒😓😢

7 de janeiro de 2022

Um milhão de vezes direi não a Jair Bolsonaro

 Um milhão de vezes direi não a Bolsonaro

Algumas pessoas, inclusive amigos, já me disseram que estou muito chato, que só falo do Bolsonaro. Eles estão certos, e prometo-lhes que em 2022 vou piorar muito.
Antes de Adolf Hitler assumir o cargo de chanceler na Alemanha, muitos dos que o apoiavam diziam que no poder ele mudaria, seria menos radical e mais tolerante. Deu-se o contrário. Virou ditador, um dos mais cruéis da história da humanidade, e levou o mundo a maior matança de todos os tempos. Tudo sobre os olhares cúmplices dos que achavam que pode-se domar um extremista. É impossível!
Aqui, em terras de Macunaíma, guardadas as devidas proporções, aconteceu o mesmo com Jair Messias Bolsonaro, um homem desprezível sob qualquer ângulo de análise. No poder, sempre depois de um ataque à nossa jovem democracia ou a alguma instituição estatal ou privada, logo vinha a "turma dos panos quentes" tentando ajeitar a situação, afirmando, cinicamente, que o dito em altos brados pelo sociopata a que servem não tinha sido bem aquilo. Como se fossemos uma Nação formada por 215 milhões de imbecis.
Winstson Churchill, que virou primeiro-ministro da Grã Bretanha durante a II Grande Guerra, foi o único político que nunca aceitou qualquer tipo de acordo com Hitler. E, talvez, sua maior virtude tenha sido a de dizer não aos que dentro da Inglaterra eram favoráveis a um acordo com o líder nazista. O Brasil precisa dizer um sonoro não a Jair Bolsonaro! Nenhum acordo é possível com esse tipo de gente.
E dizer que Bolsonaro é um monstro não reflete a triste realidade, como bem disse o jornalista e historiador Paul Ham: "A verdade perturbadora é que Hitler não era monstro, era profundamente humano, personificava os sentimentos de milhões de pessoas e ainda personifica". A frase explica com clareza o porquê de Bolsonaro ainda contar com milhões de fanáticos seguidores- que, podem ter certeza, irão até o inferno atrás de seu "mito" fascista. Em sendo assim, dentro de minhas parcas possibilidades, só me resta dizer um rotundo não a essa gente estúpida que quer perpetuar seu sociopata de estimação no poder
Não! Não! Não! Um milhão de vezes se for preciso direi: Não a Jair Bolsonaro!
Zatonio Lahud

3 de outubro de 2021

A oposição vai reeleger Bolsonaro

 A oposição vai reeleger Bolsonaro

Nas eleições alemãs de 1930, o vencedor foi Partido Social Democrata (24,53% dos votos),143 eleitos em um universo de 577 representantes; os nazistas ficaram em 2º, deram um salto de 12 representantes no Reichstag, o parlamento alemão, para 105 (+95%); os comunistas, que eram a 2ª força eleitoral, elegeram 77 representantes. A esquerda, apesar do avanço nazista, ainda era amplamente majoritária com 220 representantes eleitos, mais que o dobro dos nazistas.
Em 1932, a eleição presidencial terminou com a vitória de Paul von Hindenburg, que foi reeleito presidente da Alemanha. Hindenburg ganhou 53% dos votos; Hitler ficou com 36,8% dos votos,; contra 10,2% do comunista Ernst Thalmann.
No início1933, Hindenburg escolhe Hitler como chanceler. Em 24 de maio de 1933 o Reichstag aprovou o Ato de Autorização pelo qual transmitia suas funções legislativas ao poder executivo - no caso Hitler.
Resumindo: em cerca de 3 anos, o que era uma minoria nazista transformou a Alemanha numa violenta ditadura totalitária com o beneplácito do Parlamento, enquanto sociais-democratas e comunistas brigavam entre si para serem hegemônicos à esquerda. Foram debater suas divergências nas masmorras nazistas.
De tudo que já li na vida, uma certeza me restou: a humanidade não aprende nada com sua própria História. Creio que foi por isso que Karl Marx prolatou sua célebre frase que diz que "a História se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa".
A tragédia vai se repetindo, envolta em farsas...
Só um aviso à oposição brasileira: Jair Bolsonaro, apesar de tudo continua mantendo um patamar entre 25 a 30%. Com o governo na mão, é muito provável que esteja no 2º turno nas eleições de 2022. Aí, meus amigos, mesmo que perca, não entrega o poder pacificamente. Se o golpe vai ser vitorioso não sei, mas que Bolsonaro vai tentar não tenho a menor sombra de dúvida.
Nossa democracia vai fazendo água, enquanto a esquerda discute quem é "mais puro ideologicamente". Oro para que, em breve , como aconteceu com a esquerda alemã, não estejam todos pregando suas "ideológicas santidades" em fétidas masmorras bolsonaristas.
No Brasil, a História começou como farsa, o tal "descobrimento", e segue em frente como farsesca tragédia...

25 de setembro de 2021

Sobre nazismo no Brasil, Prevent Senior e governo Bolsonaro

 Editorial do Barão

Práticas análogas às realizadas na Alemanha nazista, foram feitas pela empresa Prevent Senior no Brasil atual, com a anuência do governo Bolsonaro.
Aos céticos, devo lembrar que grandes empresas alemãs- Hugo Boss, Thyssen, Krupp, IG Farben, Bosch, Daimler-Benz, Demag, Henschel, Junkers, Messerschmitt, Siemens, BMW, Volskwagen, etc.- utilizaram mão de obra escrava durante o governo nazista, sem falar nos inúmeros "estudos científicos" realizados por entes estatais e particulares que usavam seres humanos como cobaias. O médico Joseph Mengele é apenas o mais conhecidos dos cientistas-monstros que utilizaram-se dessa prática hedionda.
Ah, e lembrem-se que o Brasil tinha o maior partido nazista fora da Alemanha no período em que Hitler esteve no poder. Bolsonaro não "caiu do céu", ele representa a parte mais podre de nossa sociedade, que sempre esteve por aí, vagando na penumbra, até conseguir chegar ao poder tendo o Sociopata como seu representante.
Até quando o Brasil vai tolerar esse genocida e seus cúmplices gerindo os destinos da Nação?!
Foto: Nazistas brasileiros comemoram o 1º de maio em Porto Alegre (1937)

Sobre nazismo no Brasil Prevent Senior e governo Bolsonaro


21 de maio de 2021

A "banalidade do mal" em Eduardo Pazuello

 A banalidade do mal

Adolf Eichmann, um dos principais cúmplices do outro Adolf, o Hitler, foi citado hoje (20) na CPI do Genocídio.
Finda a II Guerra, Eichmann, como outros nazistas de alto coturno, fugiu para a Argentina pela "Rota dos Ratos", com a colaboração da Igreja católica, diga-se de passagem, onde viveu tranquilamente até1961, quando um comando israelense o sequestrou e o enviou para ser julgado em Israel.
A filósofa Hannah Arendt assistiu ao julgamento e cunhou o termo "a banalidade do mal". Grosso modo, ela afirma que homens comuns- bons cidadãos, bons amigos, bons vizinhos e bons pais de família- podem cometer atrocidades inomináveis sob a alegação de estarem apenas cumprindo ordens.
"Como a maior parte do público, a filósofa imaginava que a ação judicial fosse revelar um ser monstruoso e desprovido de humanidade, um sádico, um sanguinário, o demo em pessoa. Para seu espanto, ao sabor do desdobramento dos debates, delineou-se um funcionário zeloso, obediente, cumpridor dos deveres, dedicado e confiável. Em nenhum momento, o acusado demonstrou dar-se conta da hediondez de seus atos. Parecia até sincero ao repetir que não fizera mais que desempenhar-se e cumprir ordens e obrigações.
Hannah Arendt identificou, nesse comportamento, os efeitos da banalização do mal. De tanto ser repetido, martelado e repisado, o que era monstruoso tinha-se tornado corriqueiro. A noção do mal se diluíra a ponto de converter-se em trivial burocracia." José Horta Manzano
Eduardo Pazuello não aparenta ser um sujeito bonachão, boa praça e cumpridor e seus deveres? Pois é...

P.S: Hannah Arendt (1906-1975) foi uma filósofa política alemã de origem judaica, uma das mais influentes do século XX. A privação de direitos e perseguição de pessoas de origem judaica ocorrida na Alemanha a partir de 1933, assim como o seu breve encarceramento nesse mesmo ano, fizeram-na decidir emigrar.

28 de abril de 2021

Paulo Guedes deu uma aula do que é ser fascista

Ontem (28), o ministro da Economia, ainda que inconscientemente, deu uma aula prática do que é ser fascista.

Em primeiro externando seu preconceito, e de boa parte dos membros do governo Bolsonaro, inclusive o próprio, contra o povo chinês, que tem mais de 5 mil anos de História, e deu ao mundo descobertas que nos trouxeram à modernidade. Invenções como bússola, papel, macarrão, carrinho de mão, álcool, pólvora, seda, papel, papel-moeda, garfo, pipas, asa delta, tinta, ábaco, etc.
Segundo o Guedinho do Pactual, a China inventou o vírus e e que a vacina do país para impedir o avanço da doença é "menos efetiva" do que o imunizante da Pfizer, dos Estados Unidos. Aos fatos, vacina da Pfeizer não é americana. A Pfeizer é uma farmacêutica alemã, e sua vacina foi criada por uma casal de cientistas alemães de origem turca, pa desgosto dos preconceituosos de sempre.
Benito Mussolini e Adolf Hitler aplaudiriam de pé a declaração do Guedes.

Não satisfeito, o Guedinho do Pactual seguiu adiante e afirmou que “Todo mundo quer viver 100 anos, 120, 130. Não há capacidade de investimento para que o estado consiga acompanhar."

Ou seja, Guedes afirma, ainda que sub-repticiamente, que o Estado deveria ter o direito de escolher quanto tempo um cidadão pode viver para que ele, o Estado todo-poderoso, possa manter-se "saudável".
A saúde do Estado é mais importante que a saúde do povo que o sustenta. Essa é a tradução do que afirmou Paulo Gudes

Na hora que li a sandice "guediana"lembrei da célebre frase de Mussolini: "Tudo no Estado, nada contra o Estado, e nada fora do Estado".

É a isso que essa gente quer submeter o Brasil: a um Estado fascista, liderado por um sociopata inculto, estúpido, violento e incapaz de empatia e compaixão para com seu povo.

É por coisas assim que faz tempo que venho afirmando que nossa luta não é apenas contra um "governo ruim", isso já tivemos aos montes, mas entre civilização e barbárie. Que cada um escolha seu lado...

Ontem (28), o ministro da Economia, ainda que inconscientemente, deu uma aula do que é ser fascista.  Em primeiro externando seu preconceito, e de boa parte dos membros do governo Bolsonaro, inclusive o próprio, contra o povo chinês, que tem mais de 5 mil anos de História, e deu ao mundo invenções que nos trouxeram à modernidade, como bússola, papel, macarrão, carrinho de mão, álcool, pólvora, seda, papel, papel-moeda, garfo, pipas, asa delta, tinta, ábaco, etc. Segundo o Guedinho do Pactual, a China inventou o vírus e e que a vacina do país para impedir o avanço da doença é "menos efetiva" do que o imunizante da Pfizer, dos Estados Unidos. Aos fatos, vacina da Pfeizer não é americana. A Pfeizer é uma farmacêutica alemã, e sua vacina foi criada por uma casal de cientistas alemães de origem turca, pa desgosto dos preconceituosos de sempre.  Benito Mussolini e Adolf Hitler aplaudiriam de pé a declaração do Guedes.   Não satisfeito, o Guedinho do Pactual seguiu adiante e afirmou que “Todo mundo quer viver 100 anos, 120, 130. Não há capacidade de investimento para que o estado consiga acompanhar.  Ou seja, Guedes afirma, ainda que sub-repticiamente, que o Estado deveria ter o direito de escolher quanto tempo um cidadão pode viver para que ele, o Estado todo-poderoso, manter-se "saudável". A saúde do Estado é mais importante que a saúde do povo que o sustenta. Essa é a tradução do afirmou Paulo Gudes  Na hora que li a sandice "guediana"lembrei da célebre frase de Mussolini: "Tudo no Estado, nada contra o Estado, e nada fora do Estado".  É a isso que essa gente quer submeter o Brasil:  a um Estado fascista, liderado por um sociopata inculto, estúpido, violento  e incapaz de empatia e compaixão para com seu povo.   É por coisas assim que faz tempo que venho afirmando que nossa luta não é apenas contra um "governo ruim", isso já tivemos aos montes, mas entre civilização e barbárie. Que cada um escolha seu lado...






17 de novembro de 2020

Tentando entender Bolsonaro- por Antônio Serra

 TENTANDO ENTENDER BOLSONARO

... e alguns outros
Por ANTÔNIO SERRA, Professor de Filosofia da UFF e ex-Diretor do Instituto de Artes e Comunicação Social (IACS)
O discurso aparentemente errático, o apelo a preconceitos, fabulações, fatos inverídicos, deturpações manifestas, argumentos tortuosos, mentiras deslavadas, etc., etc., comporiam um esquema de “negação sistemática da realidade” e, por meio disto, de se consolidar como fonte hegemônica e talvez única de estabelecer o que é a “realidade”.
Não se trata apenas de peculiaridade pessoal desses e de outras figuras, mas de uma forma complexa de lidar com a realidade que tem sua história estreitamente ligada à da mídia no século 20.
Creio que um personagem decisivo para compreender o que se passa é um alemão que desempenhou papel importantíssimo durante a república de Weimar e que foi determinante e indispensável para a ascensão de Hitler e sua conquista do poder, mas que em seguida foi eclipsado.
Trata-se de Alfred Hugenberg (1865 – 1951), na foto, empresário, político, com formação universitária rigorosa e do qual, para resumir, podemos dizer o seguinte:
1º) Foi ele que formulou com precisão o projeto de colonização alemã de países do leste europeu como sendo a única maneira de oferecer terra e prosperidade aos agricultores alemães e desse modo criar uma Alemanha poderosa, além de anular a influência embrionária dos socialistas no campesinato;
2º) Foi ele que expôs claramente a extinção do povo polonês como ingrediente indispensável deste projeto;
3º) Foi ele que, na administração das indústrias Krupp e em direta aliança com o Kaiser, estabeleceu a doutrina do papel estratégica da alta indústria alemã para formar a infraestrutura militar necessária à disputa fatal que a Alemanha teria de travar com a Inglaterra, os EUA e a Rússia em sua busca de “espaço vital”;
4º) Foi ele que enfaticamente atribuiu ao sistema democrático o caráter de obstáculo ao progresso e afirmação da Alemanha, defendendo sua extinção e franca substituição por um regime autoritário;
5º) Foi ele que “inovou” a forma de condução partidária suprimindo os mecanismos democráticos no partido nacionalista do qual se apossou e estabelecendo uma forma de direção superior e incontestável sob um “führer”;
6º) Foi ele que percebeu a limitação de seu grupo político de direita nacionalista para ganhar eleições e que seria preciso encontrar uma liderança capaz de falar com as massas, tendo enfim identificado em Hitler e em seu partido nazista este personagem;
7º) Tanto o partido nacionalista quanto o nazista haviam murchado muito em eleitorado e se encaminhavam ou para extinção ou para se tornarem insignificantes. Este esvaziamento se deu sobretudo graças à franca recuperação econômica da Alemanha. Com a crise de 1929, entretanto, a economia alemã, como quase todas do mundo, trepidou, e Hugenberg viu nisso a chance de reabilitar o discurso nacionalista, a acusação de que a situação da Alemanha era resultado do cerco e opressão das democracias liberais que a haviam derrotado em 1918, que esta derrota fora causada em última instância por alemães traidores (principalmente socialistas e comunistas, mas também liberais – no que já se podia incluir os judeus), e assim por diante;
8º) Ora, Hugenberg se tornara também o magnata da mídia na Alemanha, dono do maior número e mais populares revistas e jornais, além de proprietário da principal empresa cinematográfica não só alemã mas mundial, a UFA (a “Universal” alemã), responsável por sucessos como Metropolis, O Gabinete do Doutor Caligari, Anjo Azul e muitos outros;
9º) Assim, Hugenberg convence seus aliados a “adotarem” Hitler e seu partido para o “usarem” (ele antes se opunha a Hitler), para o que a providência decisiva foi justamente expor Hitler na mídia de forma intensa;
10º) Hitler passa então a estar presente nas primeiras páginas dos jornais e em seu miolo e, sobretudo, no cinejornal mais importante da época, a Alemanha em Revista, com isso catapultando a popularidade de Hitler a um nível sem concorrência por outros líderes e partidos, o que lhe garantirá crescimento eleitoral significativo e lugar na mesa de protagonistas da distribuição de postos de governo em uma república já em fase de crise aguda e acelerada, quando é a figura do marechal Hindenburgo, veterano herói de guerra, homem de direita e monarquista que, como Presidente, passa a governar por decretos e finalmente entrega a chancelaria a Hitler;
11º) O sistema midiático de Hugenberg ataca frontalmente os socialistas, comunistas, liberais e a própria Constituição republicana, e faz o reiterado atestado de óbito da democracia como sistema de governo;
12º) Como parte da aliança, Joseph Goebbels é integrado neste esquema e particularmente na função midiática e de propaganda.
Desse modo, implementou-se a forma particular de construção de realidade que não só permitiu a disputa de narrativas com vitória nazista, como desqualificar oponentes, condenar à extinção povos e etnias, e também assim manipular os “fatos” durante a segunda guerra, pretendendo metamorfosear avanços em vitórias irreversíveis e derrotas em tática inteligente.
Durante o período de consolidação do regime nazista e depois ao longo da guerra, foi este sistema de produção discursiva e representação factual, imaginária e axiológica da realidade que dominou a Alemanha (e mesmo países aliados e quintas-colunas), a ponto de até contaminar seus gerentes, que começaram também a perder o senso de realidade, como se viu no final da guerra.
É um sistema que ganha projeção descomunal com os novos formatos de comunicação e que adquire capacidade dupla de se auto alimentar e, com isso, depender menos da “autoria” identificada, parecendo, portanto, seja mais “espontâneo”, seja como emergente mesmo da própria realidade.
Eis aí algo que precisa ser bem estudado e não meramente posto de lado ou combatido como mera aberração. A atitude de se impor à realidade por meio do discurso e da imagem, que George Orwell ilustrou de modo brilhante e emocionante, já não depende sempre de uma enclausuramento do público por mecanismos censórios e policiais (o que não quer dizer que estes não sejam também usados), mas pode buscar uma espécie de “naturalização” ou “normalidade” em que parte ou maioria do próprio público sejam os operadores e criadores dessa “realidade”.
É um fenômeno que tem raízes no psiquismo e na experiência cultural da espécie humana, mas que alcançou, com a tecnologia inédita destes tempos, um efeito gravíssimo: o do ocultamento da realidade e de sua apreciação crítica, pois isto certamente pode conduzir pessoas, sociedades e até a espécie a becos sem saída e a enfrentar desafios súbitos sem dispor de repertório para enfrenta-los.
PS. 1) No filme De Volta para o Futuro, o Dr. Brown (Doc) não está acreditando que Marty McFly seja do futuro e então o submete a breve teste, chegando à pergunta sobre quem será o presidente dos EUA no ano de onde o rapaz se diz oriundo; Ronald Reagan, responde o jovem. Como? Impossível! Um ator de meia-tigela como esse, presidente? Mas logo Doc entende, pois já havia sido apresentado a uma câmera de vídeo e se dá conta de que no futuro era na TV que se construiriam as lideranças. 2) No caso da URSS e outros países semelhantes, a história tem paralelos importantes, começando pela percepção de Lenin da importância estratégica do cinema para universalizar, pela propaganda, a devida mentalidade indispensável ao novo regime. Mas é história que merece abordagem própria, como exige, por exemplo, o domínio da teoria genética de Trofim Lyssenko na URSS, inclusive influenciando resultados catastróficos na agricultura.
Oscar José Corrêa e Leo Baresi

18 de setembro de 2018

Não relativizo assassinos, Hitler e Stalin eram iguais

A mim não interessa se Hitler era de esquerda ou de direita, assim como Stalin. Só sei que ambos mataram milhões de inocentes no intuito de impor seus totalitarismos ao mundo.
Não relativizo assassinos- ou corruptos, no caso do Brasil atual- por suas posições ideológicas.
Um assassino é um assassino, assim como um corrupto é simplesmente um corrupto. E sempre serão, à direita, ao centro, à esquerda e no raio que os parta! 

Imagem A mim não interessa se Hitler era de esquerda ou de direita, assim como Stálin. Só sei que ambos mataram milhões de inocentes para tentar impor seus totalitarismos ao mundo.  Não relativizo assassinos- ou corruptos, no caso do Brasil atual- por suas posições ideológicas. Um assassino é um assassino, assim como um corrupto é simplesmente um corrupto. E sempre serão, à direita, ao centro, à esquerda e no raio que os parta!

1 de agosto de 2018

Hitler não surgiu do nada

Hitler não surgiu do nada.
Uma sociedade amedrontada pela violência e que perdeu a confiança em um Estado carcomido por privilégios e corrupção endêmica, faz com que seus integrantes busquem em soluções autoritárias a resolução de seus problemas.
Ando relendo a monumental biografia de Hitler escrita por Joachim Fest.
Foi um povo derrotado em uma guerra, humilhado pelo Tratado de Versalhes, vítima de uma profunda crise social, moral e econômica, além de cercado por extremistas tanto à esquerda quanto à direita, que se dispôs a eleger um déspota racista e inumamo como seu pretenso salvador.
O Brasil atual, guardadas as imensas e devidas proporções e diferenças, em alguns aspectos me lembra a Alemanha pré-hitlerista, com populistas de direita e de esquerda se digladiando e prometendo soluções mágicas a uma sociedade atônita, sem rumo e em busca de um messias...
Na Alemanha deu no que deu.

17 de abril de 2018

Sobre Hitler, Mussolini e de como são ridículas as pompas do poder

Ainda muito jovem, assisti no cinema Hitler e Mussolini discursando.
Achei que era uma comédia.
Hoje, continuo achando, mas uma tragicomédia. Me intriga profundamente como milhões de pessoas puderam deixarem-se iludir fanaticamente por figuras tão histéricas e ridículas. Atenção: não estou referindo-me à ideologia de ambos, só às figuras humanas caricatas e grotescas de Hitler e Mussolini.
No Brasil tivemos algo parecido com Jânio Quadros e seu histerismo cheio de trejeitos.
Até hoje não consigo entender, talvez por conta de meu ceticismo, como as pessoas não percebiam o quão ridículas eram tais personagens.
Aliás, sempre achei as pompas do poder ridículos. As togas do STF então... 



Mussolini e Hitler
Mussolini e Hitler, duas figuras ridículas e grotescas

8 de novembro de 2016

Sobre ciência, religião, radicalismo e mula-sem-cabeça

Não gosto de me meter em questões religiosas, por inútil. Religiões lindam com fé, as pessoas acreditam ou não, sem precisar de comprovação. Acredita-se e pronto. A ciência lida com fatos passíveis de serem comprovados, se não o forem, não existem. 
A Igreja Católica, por exemplo, durante séculos impôs à humanidade a "certeza" que a Terra era o centro do Universo, e quem duvidasse era queimado. A ciência provou que era mentira. A própria ciência serve para ditadores usarem-na com teses pseudocientíficas , como a eugenia, usada por Hitler para "provar" uma pretensa superioridade da "raça ariana"; ou o determinismo histórico, do suposto socialismo científico que prega a inevitabilidade da assunção das "massas proletárias"  ao poder mataram milhões mundo afora. 
 Cada um acredite na besteira que melhor lhe aprouver, até na honestidade de nossos políticos e que o Flamengo é o melhor time do mundo, mas não queiram impor suas crenças aos outros. 
Eu, por exemplo, acredito em mula-sem-cabeça-com-estrela-na-testa, vejo-as todos os dias. Umas até têm prestígio intelectual e escrevem abobrinhas como se tivessem descoberto o santo graal...


Religião e ciência

28 de outubro de 2016

Exército dos EUA homenageia Botafogo por termos vencido Hitler na II Guerra Mundial


O correspondente  do Blog do Barão nos Estados Unidos, Flávio Machado, em um grande furo de reportagem, descobriu que a 2ª Divisão de Infantaria do exército americano usa um boné com o escudo do Botafogo.
É uma homenagem do Império à maior das vitórias do Glorioso: contra Hitler na II Guerra Mundial.
A descoberta do Flávio só vem corroborar os fatos que narrei tempos atrás no post O Botafogo venceu até Hitler, que reproduzo aqui.
Clube nenhum do mundo pode igualar nosso Glorioso feito!
Valeu, Flavio Machado! Você até merecia um aumento, mas como trabalha por amor ao Glorioso...

O Botafogo venceu até Hitler
Zatonio Lahud
Estão assustados com o título? Não fiquem, pois é a mais pura e cristalina verdade, quase que desconhecida por nós, botafoguenses e pela humanidade, que ainda não deu o reconhecimento devido à nossa gloriosa participação na vitória sobre o nazismo na II Guerra Mundial. Também de urubus, bacalhaus e pós de arroz, não podemos esperar nada, a não ser inveja de nossos feitos gloriosos.
Mas, voltemos à epopeia Alvinegra que salvou a humanidade da sanha hitlerista. Nos  primórdios da II Grande Guerra a vitória da Alemanha parecia líquida e certa, os nazistas logo conquistaram quase toda a Europa e avançavam céleres para destruir o Império Britânico e se tornar a maior potência mundial; com a entrada dos EUA e a invasão da antiga União Soviética, a coisa se equilibrou e a guerra se desenrola indefinida, quando, em 2 de julho de 1944, o Brasil envia suas primeiras tropas rumo ao Velho Mundo para participar dos combates. Dentre eles 5 heroicos alvinegros: Geninho, Walter, Dunga, Mato Grosso e Goulart- jogador de basquete e campeão carioca pelo Botafogo em 1942,43, 45, 47-; Geninho e Walter eram profissionais, sendo Geninho um dos expoentes do título carioca que conquistamos em 1948 em cima do Bacalhau e formou um ataque histórico do Botafogo: Paraguaio, Geninho, Pirilo, Otávio e Braguinha; Mato Grosso e Dunga amadores. Nossas tropas entram em combate no dia 2 de setembro de 1944. Pesquisando os arquivos secretos do Pentágono nos EUA, descobri que nossos 5 heróis foram decisivos na vitória das forças aliadas. Todos  eles envergavam a gloriosa camisa Alvinegra sob os uniformes de batalha e combateram com tal denodo, valentia e coragem, que os alemães fugiam em polvorosa ao ver qualquer dos cinco. E, tá lá nos arquivos, pena que são secretos, o general Eisenhower, comandante das  tropas aliadas, manda um ultimato para o marechal Rommel, comandante-em-chefe do exército alemão, avisando que se não se rendesse imediatamente iria mandar buscar o resto do time do Botafogo no Brasil. Rommel, desesperado, comunica o fato a Hitler- que, mais desesperado ainda, acaba se suicidando. Logo após a Alemanha se rende. A mais gloriosa das vitórias do Glorioso!
Como somos humildes, não ficamos nos vangloriando de nossa homérica vitória e ainda a dividimos galhardamente com nossos companheiros de luta. Só digo que após o fim da guerra, recebemos dos países aliados o título de campeão invicto da II Grande Guerra Mundial. Diploma e taça devidamente guardados na sala secreta de General Severiano.
Quem tiver um título tão grandioso que se habilite. Aceitamos apostas…

Os: Todos os citados os atletas do Botafogo citados no texto participaram realmente da II Grande Guerra.

Exército dos EUA homenageia Botafogo por termos vencido Hitler na II Guerra Mundial

8 de outubro de 2016

Sobre Hitler, Sílvio Berlusconi, Donald Trump, Einstein e a burrice humana

Existem coisas que me impressionam na humanidade, uma delas é como pessoas arrogantes ridículas, grotescas e histéricas como, por exemplo, Hitler, Sílvio Berlusconi e Donald Trump podem exercer tanto fascínio em milhões de pessoas em países desenvolvidos como Alemanha, Itália,e EUA, além de milhões de seguidores afora.

Atenção: não estou tratando de ideologia, mas do aspecto físico e da personalidade dos acima citados. Exemplos: o bigodinho patético do Hitler e seu histerismo ao discursar; o jeito de escroque de filme de terceira do Berlusconi; o cabelinho ridículo do Trump, sem mencionar as asneiras que dispara quase que diariamente.

Einstein estava certo quando afirmou que duas coisas eram infinitas: o Universo e a burrice humana, mas certeza mesmo ele só tinha sobre a segunda. Este burrinho sapiens aqui concorda com seu parceirinho de genialidade.

Sobre Hitler, Sílvio Berlusconi, Donald Trump, Einstein e a burrice humana

29 de maio de 2016

O poder é nefasto

Um dia uma pessoa me perguntou qual a coisa mais nefasta que existe.
- O poder- respondi
- Mas por quê o poder?
- Porque o poder tira o caráter daqueles que o detém e, não raro, o transformam em monstros assassinos. Olhe uma foto do Hitler, por exemplo, uma figura patética, histérica, ostentando um bigodinho pra lá de ridículo, e entenderá o que digo. Quem poderia imaginar que uma figura fisicamente tão grotesca poderia ser seguido por milhões de pessoas?
O poder cega, tanto seus detentores quanto as manadas que os seguem.

O poder é nefasto

14 de abril de 2016

Novo vídeo no BarãoTube: Botafogo campeão invicto da II Guerra Mundial




Resgatando a verdade histórica, escondida pela mídia golpista-flamenguista, sobre o comando da Flapress.
O Botafogo foi o grande responsável pela derrota do nazismo!


4 de abril de 2016

Sobre fé, ciência, religião, ideologia, ditadores, Flamengo e liberdade


Não gosto de me meter em questões religiosas por inútil, religiões lidam com fé, as pessoas acreditam ou não, sem precisar de comprovação. Acredita-se e pronto. A ciência lida com fatos, passíveis de serem comprovados, se não o forem, não existem. 
A Igreja Católica, por exemplo, durante séculos impôs à humanidade a "certeza" que a Terra era o centro do Universo, e quem duvidasse era queimado. A ciência provou que era mentira. A própria ciência serve para ditadores usarem-na com teses pseudocientíficas; como a eugenia, usada por Hitler para "provar" uma pretensa superioridade da "raça ariana"; ou o determinismo histórico, do suposto socialismo científico que prega a inevitabilidade da assunção das "massas proletárias"  ao poder. Milhões foram assassinados por conta desses totalitarismos, que são tão nefastos quanto o fanatismo religioso, afinal, apesar do discurso cientificista, também lidam com a fé, que como sabemos é cega- e muitas vezes, intolerante e burra.
Que cada um acredite na besteira que melhor lhe aprouver, até na honestidade de nossos políticos e que o Flamengo é o maior time do mundo, mas não queiram impor sua visão do mundo aos outros. Eu, por exemplo, acredito piamente em mula-sem-cabeça-com-estrela-na-testa. Minha melhor amiga é uma, a Marieta. Muitas outras mulas até escrevem.