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13 de janeiro de 2017

Algumas humilhações que o Botafogo impôs ao Flamengo

O jogo do urubu sentado:
Em 1944 o Botafogo venceu os mulambos por 5 x 2. No quinto gol a bola entrou mais de 10 metros e o juiz, que era honesto, validou nosso gol. Os jogadores do urubu, inconformados com a sova que levavam, alegaram que a bola não havia entrado e resolveram fazer pirraça. Sentaram-se no gramado recusando-se a continuarem apanhando. Depois de muita manha, abandonaram o gramado. Detalhe: alguém já viu algum urubu sentado? Não,né!? Só o Botafogo consegue proezas gloriosas como essa.


O dia que os urubus deram a volta olímpica de ré:
Em 1968, na penúltima rodada da Taça Guanabara (que, à época, era um campeonato independente do Carioca), os urubus derrotaram o Fluminense, e comemoram a conquista do título, dando inclusive volta olímpica no Maracanã...Mas faltava-lhes jogar contra o glorioso Bonsucesso na quarta-feira seguinte para sacramentar o título. Perderam por 2 x 0 e foram obrigados a fazer um jogo-extra com o Botafogo. Levaram um sonoro 4 x 1 no meio dos bicos. Após o término do jogo, Gérson, capitão do Botafogo, exigiu que devolvessem a volta olímpica.... E saíram, os urubus, a dar nova volta, desta feita de ré. Para delírio da torcida Alvinegra, que ria à desbragada da patética e hilária cena.
O presente de aniversário dos urubus:
Em 15 de novembro de 1972 o Botafogo deu o maior presente de aniversário da História. Jogamos contra os urubus exatamente na data do aniversário do pacífico e cordato clube, resultado: demos 6 gols de presente a eles.
Um do gols, marcado por Jairzinho, foi de letra, para dar um pouco de educação à turba da ignara "NaSSão". Este Barão de General Severiano estava no Maracanã, e presenciou o golaço de nosso craque. Foi tão sublime o gol do Jair que ao olhar para cima vi a estátua do Cristo aplaudindo efusivamente a obra-prima de nosso Furacão.


Algumas humilhações que o Botafogo impôs ao Flamengo


15 de novembro de 2016

Botafogo, como vingança, deu ao Flamengo o maior presente de aniversário de sua história: 6 x 0

O Flamengo surgiu do despeito e da inveja. Calma! Vou explicar: em fins do século XIX o esporte mais popular no Brasil era o remo. No intuito de participar das concorridas regatas da época, em 12/08/1894, alguns jovens de Botafogo fundaram o Club de Regatas Botafogo. Logo começaram, os belos guapos alvinegros, a fazer sucesso entre as meninas não só do bairro que moravam, mas também entre as moçoilas do bairro vizinho do Flamengo.
Incomodados com a situação e com inveja do sucesso dos remadores alvinegros com as gatinhas ( urubuzinhas no caso em tela) de seu bairro, no ano seguinte (15/11/1895), alguns rapazes do Flamengo criaram o Club de Regatas Urubu, desculpem, Flamengo. Nasceram, portanto, os urubus, do despeito, da inveja, e dos chifres que levavam dos remadores do Glorioso. 

Invejosos e chifrudos, assim veio ao mundo a urubuzada!

E, como não poderia deixar de ser, a pacata turba da “NaSSão” já estreou fazendo lambança: “Na primeira regata disputada pelo recém-fundado Club de Regatas do Flamengo, os remadores deste bateram em uma boia de sinalização e adernaram, tendo sido salvos por uma guarnição do Botafogo, que rebocou o barco rubro-negro até a linha de chegada.”

Até o dia de hoje, nem ao menos um muito obrigado como forma de agradecimento por sermos os responsáveis (na verdade, irresponsáveis) por sua existência recebemos dos pacatos e ordeiros membros do pacífico e cordato clube.

Uma perguntinha que não quer calar: você salvaria os urubus náufragos ou faria de conta que nem os viu se afogando?

Cansados de esperar por ao menos um muito obrigado deles, em 15 de novembro de 1972 resolvemos nos vingar, e como presente de aniversário metemos-lhes o maior 6 x 0 da história do futebol mundial.

Neste jogo, o grande Jairzinho fez o gol de letra mais bonito de todos os tempos! Foi  o nosso quinto gol na sova histórica. De beleza tão sublime foi o gol do do Jair, que antes de ser letra foi, a bem da verdade, um dos mais belos poemas já "escritos" em um campo de futebol.

Poema que começou a ser criado na ponta direita pelos pés de Zequinha, que foi como uma flecha rasgando seus adversários até a linha de fundo, depois o toque rasteiro, milimétrico, para Jairzinho, que cercado por dois zagueiros deu o toque final e sublime na obra-prima: tocou suavemente com o calcanhar direito na bola, que entrou mansamente no gol dos urubus. Eu estava lá, e a beleza do gol foi tamanha que ao olhar para cima vi a estátua do Cristo Redentor não mais“de braços abertos sobre a Guanabara", como na famosa música de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, mas sim aplaudindo entusiasticamente momento tão sublime e de beleza tão rara.

Assim, com este humilhante corretivo bem no dia do aniversário da NaSSão, nos vingamos dos urubus ingratos por nunca terem nos agradecido por termos-lhes salvado do  ridículo naufrágio do barco deles em sua estabanada estreia como clube.


O Flamengo surgiu do despeito e da inveja. Calma! Vou explicar: em fins do século XIX o esporte mais popular no Brasil era o remo. No intuito de participar das concorridas regatas da época, em 12/08/1894, alguns jovens de Botafogo fundaram o Club de Regatas Botafogo. Logo começaram, os belos guapos alvinegros, a fazer sucesso entre as meninas não só do bairro que moravam, mas também entre as moçoilas do bairro vizinho do Flamengo. Incomodados com a situação e com inveja do sucesso dos remadores alvinegros com as gatinhas (na verdade urubuzinhas) de seu bairro, no ano seguinte ( 15/11/1895 ), alguns rapazes do Flamengo criaram o Club de Regatas Urubu, desculpem, Flamengo. Nasceram, portanto, os urubus, do despeito, da inveja, e dos chifres que levavam dos remadores do Glorioso.   Invejosos e chifrudos, assim veio ao mundo a urubuzada!  E, como não poderia deixar de ser, a pacata turba da “NaSSão” já estreou fazendo lambança: “Na primeira regata disputada pelo recém-fundado Club de Regatas do Flamengo, os remadores deste bateram em uma boia de sinalização e adernaram, tendo sido salvos por uma guarnição do Botafogo, que rebocou o barco rubro-negro até a linha de chegada.”  Até o dia de hoje, nem ao menos um muito obrigado como forma de agradecimento por sermos os responsáveis (na verdade, irresponsáveis) por sua existência recebemos dos pacatos e ordeiros membros do pacífico e cordato clube.  Uma perguntinha que não quer calar: você salvaria os urubus náufragos ou faria de conta que nem os viu se afogando?  Cansados de esperar por ao menos um muito obrigado deles, em 15 de novembro de 1972 resolvemos nos vingar, e como presente de aniversário metemos-lhes o maior 6 x 0 da história do futebol mundial.  Neste jogo, o grande Jairzinho fez o gol de letra mais bonito de todos os tempos! Foi  o nosso quinto gol na sova histórica. De beleza tão sublime foi o gol do do Jair, que antes de ser letra foi, a bem da verdade, um dos mais belos poemas já "escritos" em um campo de futebol.  Poema que começou a ser criado na ponta direita pelos pés de Zequinha, que foi como uma flecha rasgando seus adversários até a linha de fundo, depois o toque rasteiro, milimétrico, para Jairzinho, que cercado por dois zagueiros deu o toque final e sublime na obra-prima: tocou suavemente com o calcanhar direito na bola, que entrou mansamente no gol dos urubus. Eu estava lá, e a beleza do gol foi tamanha que ao olhar para cima vi a estátua do Cristo Redentor não mais“de braços abertos sobre a Guanabara", como na famosa música de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, mas sim aplaudindo entusiasticamente momento tão sublime e de beleza tão rara.  Assim, com este humilhante corretivo bem no dia do aniversário da NaSSão, nos vingamos dos urubus ingratos por nunca terem nos agradecido por termos-lhes salvado do  ridículo naufrágio do barco deles em sua estreia estabanada como clube.  Botafogo, como vingança, deu ao Flamengo o maior presente de aniversário de sua história: 6 x 0




22 de março de 2015

O Botafogo nunca permitiu que a criança morresse no coração no homem

O Botafogo nunca permitiu que a criança morresse no coração no homem
Roberto Miranda fez o "meu" primeiro gol no Maracanã
Nove de junho de 1968. O garoto de 11 anos recém-chegado do interior adentra o Maracanã pela primeira vez. Fica sem fala com a imensidão do estádio e os cantos da torcida. Botafogo x Vasco, decisão do Campeonato Carioca. Mais de 150 mil pessoas (141.689 pagantes) fazem uma festa inimaginável para o menino tímido de São José do Calçado -ES. Uma imagem que jamais saiu de sua memória.
Depois, a tensão. O roer das unhas. A paixão pelo Botafogo. Golllll.... Roberto. O garoto vibra. Agita a pequena bandeira do Botafogo. Feliz. Muito feliz. O seu primeiro gol no Maracanã. Depois, Rogério: 2 x 0. Termina o primeiro-tempo. Cachorro-quente Geneal, Mate Leão e Chicabon.
Começa o segundo tempo. O Botafogo domina. A torcida canta. Jairzinho: 3 x 0. Fatura liquidada. Olé Olé! Olé! Gritava o extasiado menino. Gérson comandava o espetáculo. E, como um grande maestro, encerrou o show: 4 x 0.
É campeão! É campeão! É campeão! Umas lágrimas escorrem pelo rosto do menino. Felizes.
Mal sabia o menino, ao descer a rampa do Maracanã comemorando seu primeiro título, o que a vida lhe reservara. O Botafogo. O Glorioso. A Selefogo... Acabou-se. Foram 21 anos de sofrimento. Nada havia restado. Nem mesmo a sede e o estádio do clube.
Nada, não. Havia sobrado uma camisa, uma História, uma estrela... e a paixão. Infinita. O "holocausto" Alvinegro teve fim em outro mês de junho, um inesquecível dia 21. E lá estava o menino. Agora aos 33 anos. Pai de um filho. A mesma meninice. A mesma emoção ao comemorar seu segundo título. A paixão, intocada.
O Botafogo nunca permitiu que a criança morresse no coração do homem. E, mais por isso que por qualquer outra coisa, o Botafogo é fundamental.
Eterna paixão no coração do menino que ainda resta em mim. Botafogo.

Obs: Hoje, 22/03/2015/, encontrei com o Roberto Miranda, que foi quem fez "meu primeiro gol" no Maracanã. Roberto é aqui de Niterói, muito boa gente, um dos maiores artilheiros da história do Botafogo e campeão do mundo em 1970 no México, era reserva do grande Tostão. Em sua homenagem republico o texto acima que foi publicado originalmente em 04/05/2013.

18 de setembro de 2011

O nosso 6 x 0 foi muito maior que o deles e eu provo

Tenho um amigo flamenguista que fez um post sobre um suposto jogo da vingança, partida em que o  Flamengo nos venceu por 6 x 0. O resultado foi realmente igual ao da partida de 15 novembro de 1972, mas o nosso 6 x o foi muito maior que o deles e aqui vou provar o por quê de minha assertiva. Vamos aos fatos, pois: em primeiro lugar porque vitória do Botafogo vale mais do que a dos outros; em segundo, porque nosso 6 x 0 foi muito mais humilhante que o deles; o gol de letra mais bonito de todos os tempos- passados, presentes e vindouros- foi marcado por Jairzinho neste jogo, foi o quinto gol e tão bonito, mas tão bonito, que antes de ser letra, mais pareceu um poema, dos mais belos que possam existir. Poema que começou a ser escrito nos pés de Zequinha, pela direita, que foi como uma flecha, rasgando seus adversários até a linha de fundo, depois o toque rasteiro, milimétrico, para Jairzinho, que cercado por dois zagueiros, deu o toque final, sublime, na obra-prima: tocou carinhosamente com o calcanhar direito na bola, que entrou linda e suavemente no gol do Invencível. Eu estava lá, e a beleza do gol foi tamanha que ao olhar para cima,  vi a estátua do Cristo Redentor não mais ”de braços abertos sobre a Guanabara”, como na música de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, mas aplaudindo entusiasticamente momento tão especial e de beleza tão rara.
Não bastasse o gol do Jairzinho, que já prova que nosso 6 x 0 foi muito mais 6 x 0 que o deles- um 6 x 0 mixuruca e sem brilho- o nosso foi o presente de aniversário que demos a eles! Além de levar de 6 com gol de letra,  a suprema humilhação: 15 de novembro é a data de fundação do pacato e ordeiro
clube da Gávea. É mais ou menos como você chegar em casa para comemorar seu aniversário e encontrar sua mulher na cama com outro. Não há vingança que apague tamanha humilhação. Não no dia de seu aniversário, seu não, deles lá…