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8 de outubro de 2020

Nélson Rodrigues define o torcedor do Botafogo

Todos os torcedores de futebol se parecem entre si como soldadinhos de chumbo. Têm o mesmo comportamento e xingam, com a mesma exuberância e os mesmos nomes feios, o juiz, os bandeirinhas, os adversários e os jogadores do próprio time. Há, porém, um torcedor, entre tantos, entre todos, que não se parece com ninguém e que apresenta uma forte, crespa e irresistível personalidade. Ponham uma barba postiça num torcedor do Botafogo, deem-lhe óculos escuros, raspem-lhe as impressões digitais e, ainda assim, ele será inconfundível. Por quê?

Pelo seguinte: – há, no alvinegro, a emanação específica de um pessimismo imortal. Pergunto eu: – por que vamos ao campo de futebol? Porque esperamos a vitória. Esse otimismo é o impulso interior que nos leva a comprar ingresso e vibrar os noventa minutos. E, no campo, o otimismo continua a crepitar furiosamente. Não importa que o nosso time esteja perdendo de 15 X 0. Até o penúltimo segundo, nós ainda esperamos a virada, ainda esperamos a reação. Pois bem: – o torcedor do Botafogo é o único que, em vez de esperar a vitória, espera precisamente a derrota.
Os outros comparecem na esperança de saborear como um chicabon o triunfo do seu clube. Mas o torcedor do Botafogo é diferente: – ele compra o seu ingresso como quem adquire o direito, que lhe parece sagrado e inalienável, de sofrer.
Crônica de Nelson Rodrigues, de 04 de agosto de 1956, publicada na revista Manchete Esportiva, sobre o jogo Vasco 0 x 0 Botafogo, e retirada do livro “O berro impresso das manchetes”.
É por coisas assim, e pela épica vitória de ontem, que este lindo, gostoso e genial, porém humildoso, Barão de General Severiano, diz que o Botafogo não é para os óbvios.

O torcedor do Botafogo segundo Nélson Rodrigues  Todos os torcedores de futebol se parecem entre si como soldadinhos de chumbo. Têm o mesmo comportamento e xingam, com a mesma exuberância e os mesmos nomes feios, o juiz, os bandeirinhas, os adversários e os jogadores do próprio time. Há, porém, um torcedor, entre tantos, entre todos, que não se parece com ninguém e que apresenta uma forte, crespa e irresistível personalidade. Ponham uma barba postiça num torcedor do Botafogo, deem-lhe óculos escuros, raspem-lhe as impressões digitais e, ainda assim, ele será inconfundível. Por quê? Pelo seguinte: – há, no alvinegro, a emanação específica de um pessimismo imortal. Pergunto eu: – por que vamos ao campo de futebol? Porque esperamos a vitória. Esse otimismo é o impulso interior que nos leva a comprar ingresso e vibrar os noventa minutos. E, no campo, o otimismo continua a crepitar furiosamente. Não importa que o nosso time esteja perdendo de 15 X 0. Até o penúltimo segundo, nós ainda esperamos a virada, ainda esperamos a reação. Pois bem: – o torcedor do Botafogo é o único que, em vez de esperar a vitória, espera precisamente a derrota. Os outros comparecem na esperança de saborear como um chicabon o triunfo do seu clube. Mas o torcedor do Botafogo é diferente: – ele compra o seu ingresso como quem adquire o direito, que lhe parece sagrado e inalienável, de sofrer. Crônica de Nelson Rodrigues, de 04 de agosto de 1956, publicada na revista Manchete Esportiva, sobre o jogo Vasco 0 x 0 Botafogo, e retirada do livro “O berro impresso das manchetes”. É por coisas assim, e pela épica vitória de ontem, que este lindo, gostoso e genial, porém humildoso, Barão de General Severiano, diz que o Botafogo não é para os óbvios.



12 de julho de 2019

Bolsonaro pode nomear 03 embaixador do Brasil nos EUA

Jair Bolsonaro cogita nomear seu filho 03, Eduardo Bolsonaro, para ser o embaixador do Brasil nos EUA.
Um cargo tão importante, que já foi exercido por gente do porte intelectual de Joaquim Nabuco, Oswaldo Aranha e Roberto Campos, dentre outros da mesma estirpe, não deveria poder ser exercido por qualquer um, ainda mais sendo esse um o 03, cuja única qualidade para ser indicado para função tão importante é ser filho de quem é.
Só de ler a notícia me deu vontade de chorar lágrimas de esguicho, como dizia Nélson Rodrigues. 
Para completar a piada pronta, o 03 afirmou que está preparado para ser nosso embaixador em terras ianques porque já fritou hambúrguer por lá. Então tá...  

air Bolsonaro cogita nomear seu filho 03, Eduardo Bolsonaro, para ser o embaixador do Brasil nos EUA.  Um cargo tão importante, que já foi exercido por gente do porte intelectual de Joaquim Nabuco, Oswaldo Aranha e Roberto Campos, dentre outros da mesma estirpe, não deveria poder ser exercido por qualquer um, ainda mais sendo esse um o 03, cuja única qualidade para ser indicado para função tão importante é ser filho de quem é. Só de ler a notícia me deu vontade de chorar lágrimas de esguicho, como dizia Nélson Rodrigues.  Para completar a piada pronta, o 03 afirmou que está preparado para ser nosso embaixador em terras ianques porque já fritou hambúrguer por lá. Então tá...
Charge do Sponholz (sponholz.arq.br)

6 de janeiro de 2019

De Nélson Rodrigues para o povo brasileiro

"Quando os amigos deixam de jantar com os amigos, é porque o país está maduro para a carnificina.“ — Nélson Rodrigues 

Pensem nisso... 

24 de junho de 2018

O Brasil e nosso eterno complexo de vira-lata

Brasileiro tem mesmo complexo de vira-lata, como bem definiu o grande Nélson Rodrigues. Agora todo mundo endeusando a Alemanha que venceu a mediana Suécia num sufoco daqueles!
Aos fatos: Brasil e Alemanha são os maiores vencedores do futebol mundial, eis as estatísticas: Brasil: 5 Copas e 4 Copa das Confederações (o 2º torneio mais impostante patrocinado pela FIFA). 
Alemanha: 4 Copas e 1 Copa das Confederações.
Confronto direto: 13 vitórias do Brasil contra apenas 5 dos alemães, quase o triplo.
Duas decisões entre os 2 gigantes: ambas vencidas pelo Brasil, a Copa de 2002 e a Olimpíada de 2016.
Apesar de nossa larga vantagem contra os comedores de chucrute, gostamos mesmo é de nos auto-punirmos com os 7 x 1, um resultado atípico que vez por outra acontece.
Será mesmo o complexo de vira-lata parte de nosso caráter nacional, ou da falta dele? 


O Brasil e nosso eterno complexo de vira-lata

6 de dezembro de 2017

Sérgio Cabral, um canalha primordial

Ontem (05), ao ver parte do depoimento de Sérgio Cabral em um dos vários processos em que ele é réu por corrupção ativa, passiva, bissexual, homossexual, heterossexual, transsexual e demais gêneros, tive certeza absoluta do que já suspeitava: o homem é um psicopata arrogante, prepotente e sem o menor escrúpulo. 
Um canalha primordial, como diria Nélson Rodrigues.
😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡

13 de março de 2017

Sobre Leandro Karnal, fico com uma frase de Nélson Rodrigues

Sobre o Leandro Karnal, que tentava agradar a Deus e ao diabo, e agora é execrado à esquerda e à direita, fico com uma frase do gênio Nélson Rodrigues: Toda unanimidade é burra!... e careca, acrescento eu.

28 de janeiro de 2017

Um cena botafoguense e algumas frases sobre o Botafogo

Um cena botafoguense e algumas frases sobre o Botafogo

Cena botafoguense:
Anos atrás vivi com uma mulher que não entendia nada de futebol e nunca tinha ido ao Maracanã. Comigo passou a ir ver jogos do Botafogo, alguns do Fluminense, pois o safado do meu filho é Tricolor, e outros do Flamengo, acompanhando seu netinho, estragado pelo pai. Um dia, em um jogo do Botafogo, ela me pergunta: "Por que esse pessoal do Botafogo é mais resmungão, reclamão e nervoso que o dos outros times?
- O Botafogo é assim- respondi secamente.
Zatonio Lahud

"Sabe de uma coisa? Eu não gosto de futebol, gosto é do Botafogo." Lúcio Rangel
 Se Botafogo não existisse eu detestaria futebol. Zatonio Lahud

“Botafogo é um menino de rua perdido na poética dramaticidade do futebol” Paulo Mendes Campos, escritor

“O Sr. sabe lá o que é um choro de Pixinguinha? O Sr. sabe lá o que é ter uma jabuticabeira no quintal? O Sr. sabe lá o que é torcer pelo Botafogo?”
Vinícius de Moraes

“O Botafogo é o clube mais passional, mais siciliano, mais calabrês do futebol brasileiro” Nélson Rodrigues, escritor

“Ser Botafogo é escolher um destino e dedicar-se a ele. Não se pode ser Botafogo como se é outro clube: você tem que ser de corpo e alma."
Mário Filho, jornalista ( Mário Filho era flamenguista, irmão de Nélson Rodrigues, fundou o Jornal dos Sports, durante décadas o maior jornal esportivo do País, e foi quem iniciou a campanha pelo construção do Maracanã, cujo nome oficial é uma homenagem a ele: Estádio Mário Filho ).

O Botafogo não é para os óbvios, para os que seguem manada ou bandos.
Zatonio Lahud- Barão de General Severiano




12 de dezembro de 2016

Botafogo calou a boca dos lorpas e pascácios que diminuiram o clube no Brasileirão

O glorioso Botafogo de Futebol e Regatas calou a boca de todos que o diminuíram no Brasileirão.
Essa gente, que acha que o futebol só começou depois das transmissões da Globo (vale destacar que antes da Globo adotá-los, Flamengo e Corinthians nunca tinham ganho um título nacional ou internacional), não conhece a História do futebol brasileiro e, por ignaros, não têm a dimensão do que é o Botafogo.
Para não dar muito destaque a esses néscios falastrões, que arrotam asneiras na mídia com pompa e circunstância, vou apenas recordar uma frase do grande Nélson Rodrigues: "O Botafogo calou a boca dos lorpas e pascácios!"
Ao dicionário, meninos... E viva o Botafogo!


Botafogo cala a boca de comentaristas falastrões

 

20 de agosto de 2016

Para infelicidade dos lorpas e pascácios Brasil vence Alemanha e é ouro no futebol

 Para infelicidade dos lorpas e pascácios, como dizia Nélson Rodrigues, o Brasil venceu a Alemanha e ganhou sua primeira medalha de ouro em uma Olimpíada.
A Seleção mais vencedora da história ganhou seu ouro no maior e mais sagrado templo do futebol mundial: o nosso Maracanã.
O Brasil ainda é o melhor futebol do mundo, apesar da crise de identidade que atravessamos.
Temos 5 Copas do Mundo, 4 Copas das Confederações e agora o ouro olímpico que nos faltava.
Juca Kfouri, um dos lorpas, ou será um pascácio?, fez um post hoje na Folha dizendo que a Alemanha era o "novo país do futebol".
Comentei lá dizendo que a Alemanha tem 4 Copas, nenhuma conquista na Copa das Confederações e nenhum ouro olímpico.
E no confronto direto são 12 vitórias nossas, contra 5 dos comedores de chucrute, além da final da Copa de 2002, que vencemos, e do ouro olímpico de hoje- mais uma em cima deles.
Sim, o 7 x 1 dói e vai doer sempre, mas foi um resultado fortuito e só tomou a dimensão que tomou pela goleada ter sido em cima do melhor futebol do mundo, do verdadeiro país do futebol: o Brasil!
Continuando com o grande Nélson Rodrigues:
“Que chorem lágrimas de esguicho os lorpas e pascácios...” E viva a Seleção Brasileira! 


Para infelicidade dos lorpas e pascácios Brasil vence Alemanha e é ouro no futebol

19 de agosto de 2016

Só um detalhe sobre a lambança dos nadadores dos EUA na Olimpíada do Rio

Só um detalhe sobre a lambança dos nadadores dos EUA:
Os nadadores americanos erraram ao inventar a história de roubo para justificar a farra em que se meteram.
Mas não são bandidos, são jovens, como os nossos, que por vezes cometem uma ou outra estupidez. Eu, na idade deles, cometi várias...
Fato mais que normal para a idade. Que levem um esporro, paguem os possíveis prejuízos, peçam desculpas pela lambança e pronto.
Se fossem atletas de outro país não dariam tanta importância ao fato, essa é a verdade.


Só um detalhe sobre a lambança dos nadadores dos EUA na Olimpíada do Rio

17 de agosto de 2016

O pastor alemão é freguês do vira-lata brasileiro

Brasil x Alemanha, os dois maiores vencedores do futebol mundial vão decidir quem leva a medalha de ouro na Olimpíada do Rio.
Apesar dos 7 x 1 o Brasil tem ampla vantagem nos confrontos com a Alemanha: são 12 vitórias nossas, contra apenas 5 dos comedores de chucrute e mais 5 empates.
E vencemos a final da Copa de 2002 em cima deles.
Ah, e levamos vantagem nas principais competições do futebol mundial: ganhamos 5 Copas do Mundo contra 4 deles; e vencemos 4 Copa das Confederações contra nenhuma dos germânicos.
Portanto, o pastor alemão é freguês do vira-lata braseiro. Sem medo de enfrentá-los, pois nós ainda somos os melhores!

O pastor alemão é freguês do vira-lata brasileiro

23 de junho de 2016

Ou o Botafogo se une ou vai virar um clube "simpático", que não faz mal a ninguém

A decadência do Botafogo, clube que mais cedeu jogadores à Seleção Brasileira até hoje, começou a se desenhar no início dos anos setenta do século passado, quando dirigentes incompetentes e irresponsáveis venderam nosso estádio e a sagrada sede de General Severiano. Foi o começo do inferno que vivemos até os dias atuais.
De 1957 a 1972 o Botafogo sempre esteve entre as três ou quatro melhores equipes do País- ao lado de Santos, Palmeiras e Cruzeiro. Milhões de jovens Brasil afora se tornaram botafoguenses graças à geração de Manga, Nilton Santos, Didi, Quarentinha, Amarildo, Zagallo, Garrincha; e a seguinte formada por Leônidas, Gérson, Rogério, Jairzinho, Roberto Miranda, Paulo César Caju e outros. Eu fui um deles.
Depois veio a decadência: sem sede, sem campo, sem time...O que havia sobrado aos milhões de jovens torcedores que haviam escolhido o Botafogo para torcer? Eu vos digo: uma História gloriosa, uma camisa linda e uma estrela solitária. E foi que o nos bastou!
Foram 21 anos de sofrimento e humilhação- mas, como o povo judeu em busca da Terra Prometida- seguíamos com devoção àquela História, àquela camisa, àquela estrela...Contra tudo e contra todos: sendo ano após ano espezinhados, achincalhados e humilhados por nossos adversários. Mas mantivemos a fé na volta do brilho da Estrela Solitária!
Ah, dirão vocês, mas o Corinthians ficou mais tempo e a torcida fez o mesmo! É verdade, mas o Corinthians não vendeu seu patrimônio e sempre teve a mídia do seu lado. Nós não. Éramos nós e nós! 
Hoje, é duro reconhecer, o Botafogo é mero participante dos campeonatos que disputa. Depois de vencermos o Campeonato Brasileiro de 1995, e lá se vão 21 anos, ganhamos apenas 4 campeonatos cariocas ( 1997-2006-2010-2013 )- e só! 
Ah, e dois rebaixamentos para a série B do Brasileirão no meio.
A História do Botafogo é feita de luta e de ir contra a corrente, não à toa nosso primeiro mascote foi o Pato Donald, um pato turrão e encrenqueiro; depois o Cricri, criado pelo genial Henfil, um bichinho chato, que perturba todo mundo.
Nélson Rodrigues, torcedor do Fluminense, definiu bem a alma do Botafogo ao escrever que "o Botafogo é o clube mais calabrês, mais siciliano do futebol brasileiro."
Ou os grandes botafoguenses se unem em um grande mutirão para resgatar a grandeza perdida do clube, ou vamos nos transformar em um clube pequeno com uma história grandiosa. Aliás, isso já vem acontecendo. Nossos adversários não nos temem mais, viramos um clube "simpático", que não faz mal a ninguém. Clube grande e vencedor tem ser temido por seus adversários, como era o Botafogo, o glorioso Botafogo!, de minha infância e juventude.


Ou o Botafogo se une ou vai virar um clube "simpático, que não faz mal a ninguém

26 de abril de 2016

O torcedor do Botafogo na visão do grande Nélson Rodrigues


É por coisas assim que digo que o Botafogo não é para os óbvios:
"Todos os torcedores de futebol se parecem entre si como soldadinhos de chumbo. Têm o mesmo comportamento e xingam, com a mesma exuberância e os mesmos nomes feios, o juiz, os bandeirinhas, os adversários e os jogadores do próprio time. Há, porém, um torcedor, entre tantos, entre todos, que não se parece com ninguém e que apresenta uma forte, crespa e irresistível personalidade. Ponham uma barba postiça num torcedor do Botafogo, dêem-lhe óculos escuros, raspem-lhe as impressões digitais e, ainda assim, ele será inconfundível."
Nélson Rodrigues, que era torcedor fanático do Fluminense 

Nelson Falcão Rodrigues (1912-1980) foi um jornalista e escritor brasileiro, e tido como o mais influente dramaturgo do Brasil. Nascido no Recife, Pernambuco, mudou-se em 1916 para a cidade do Rio de Janeiro.

O torcedor do Botafogo na visão do grande Nélson Rodrigues

6 de janeiro de 2015

Piada Pronta: Federação do Rio vai multar em R$ 50 mil clubes que criticarem a zona que é o Carioquinha

Piada Pronta: Federação do Rio vai multar em R$ 50 mil clubes que criticarem a zona que é o Carioquinha

A nefasta FERJ ( Federação de Futebol do Rio de Janeiro ) resolveu que vai multar em R$ 50 mil o clube que, através de quaisquer de seus representantes, criticar o ridículo Campeonato Carioca organizado pela patética entidade. O pior: a asneira inconstitucional foi aprovada por unanimidade por uma assembléia dos clubes. A unanimidade, neste caso, além de burra, como tão bem já definiu o grande Nélson Rodrigues, é ridícula, além de ser uma afronta ( mais uma ! ) à Constituição do Brasil, que veda qualquer tipo de censura à livre expressão de pensamento.
Precisamos é de uma ampla reforma em nosso falido futebol, começando com a extinção dessas federações estaduais, todas elas feudos de dirigentes oportunistas e corruptos, que enriquecem às custas da paixão de nosso povo pelo esporte.
Coisas assim explicam o vergonhoso 7 x 1 que levamos da Alemanha.
Sr. Rubens Lopes, presidente da FERJ, pode me multar, pois digo que o Campeonato Carioca que sua Federação organiza é ridículo, com públicos de 100 pessoas presentes nos estádios em jogos de Botafogo, Flamengo, Vasco e Fluminense. Uma vergonha completa!


14 de junho de 2014

O Brasil anda tão intolerante, que vaia-se até vaia

O Brasil anda tão intolerante, que vai-se até vaia



Os brasileiros andam tão intolerantes, que aqui não se discute mais idéias, mas ofensas. A situação chegou a tal ponto de radicalismo e mau-humor, que andamos vaiando até vaia! 
Coisa que nem Nélson Rodrigues ousou imaginar.

7 de junho de 2014

#VaiterCopa mas #NãovaiterBotafogo durante infinitos 45 dias

#VaiterCopa mas #NãovaiterBotafogo durante infinitos 45 dias
#VaiterCopa mas #NãovaiterBotafogo durante 45 dias. #Vaiserfoda ficar sem ver o Glorioso por 45 dias. Afinal, este lindo, gostoso, genial, porém humildoso, Barão de General Severiano é seguidor da máxima do jornalista Lúcio Rangel, que disse magistralmente o seguinte: “Eu não gosto de futebol, gosto é do Botafogo!
Eu também, Lúcio, eu também! 
É como afirmou o Tricolor Nélson Rodrigues: "O Botafogo é o clube mais passional, mais siciliano, mais calabrês do futebol brasileiro" [
Agora, digam-me, como ficar infinitos 45 dias sem poder exteriorizar minha gloriosa passionalidade alvinegra?
Vou explodir!


25 de maio de 2014

Nélson Rodrigues e a criação do sincretismo ideológico no Brasil

Nélson Rodrigues e a criação do sincretismo ideológico no Brasil

Ao menos essa Copa do Mundo no Brasil está ideologicamente muito divertida. Tenho amigos ligados ideológica e emocionalmente ao PT que detestavam futebol, daqueles que afirmavam que o "futebol é o ópio do povo" e hoje são a própria "pátria de chuteiras", no dizer de Nélson Rodrigues; outros, à direita, estão contra a Copa por detestarem o PT. Só por esse singelo motivo.
Mas o mais hilário é ver o Nélson Rodrigues transformado em ícone pelos defensores da realização da Copa.
Nélson foi um grandíssimo escritor, inteligência afiada e crítico atroz, impiedoso e cínico das esquerdas. Escreveu sobre futebol como poucos e não entendia patavinas do esporte. Como quase não enxergava ia ao Maracanã- cujo verdadeiro nome é Estádio Mário Filho, jornalista irmão do Nélson, criador do Jornal dos Sports e o maior defensor da construção do estádio para a realização da Copa de 1950- para "sentir" o clima das torcidas e depois escrever suas crônicas. Certa feita, logo após o término de uma partida, virou-se para o também jornalista e cronista Armando Nogueira ( acho que foi com o Armando ) e disse: "Armando, como nós vimos o jogo?"
Sim, foi o Nélson, com seu imenso talento, quem criou um nacionalismo exacerbado em torno de nossa Seleção, muito por conta de nossa derrota na Copa de 1950, de onde surgiu o suposto "complexo de inferioridade" do povo brasileiro perante o resto do mundo, o que levou Nélson Rodrigues a afirmar que tínhamos o "complexo do vira-lata". Mas esse complexo, segundo ele, foi quebrado com a conquista da Copa de 1958 na Suécia e superado de vez com a conquista do bicampeonato mundial em 1962 no Chile.
Agora a esquerda nacionalista que defende a realização da Copa, resgatou a frase do reacionário ( dito por ele ) Nélson como forma de calar seus críticos.
Tá muito divertido essa salada ideológica, que aliás não é nova no Brasil- afinal nós criamos o sincretismo religioso e agora seu "irmão em fé", o sincretismo ideológico.

Abaixo algumas frases de Nélson Rodrigues sobre a esquerda:

No Brasil, só se é intelectual, artista, cineasta, arquiteto, ciclista ou mata-mosquito com a aquiescência, com o aval das esquerdas.

Quando os amigos deixam de jantar com os amigos [por causa da ideologia], é porque o país está maduro para a carnificina.

Como a nossa burguesia é marxista! E não só a alta burguesia. Por toda parte só esbarramos, só tropeçamos em marxistas. Um turista que por aqui passasse havia de anotar em seu caderninho: — "O Brasil tem 100 milhões de marxistas".

No Brasil, o marxismo adquiriu uma forma difusa, volatizada, atmosférica. É-se marxista sem estudar, sem pensar, sem ler, sem escrever, apenas respirando.

A Rússia, a China e Cuba são nações que assassinaram todas as liberdades, todos os direitos humanos, que desumanizaram o homem e o transformaram no anti-homem, na antipessoa. A história socialista é um gigantesco mural de sangue e excremento.

Hoje, o não-marxista sente-se marginalizado, uma espécie de leproso político, ideológico, cultural etc etc. Só um herói, ou um santo, ou um louco, ousaria confessar publicamente: — "Meus senhores e minhas senhoras, eu não sou marxista, nunca fui marxista. E mais: — considero os marxistas de minhas relações uns débeis mentais de babar na gravata".

11 de setembro de 2013

Lugar de botafoguense hoje- vivos, mortos e os que vão nascer- é no Maracanã


Lugar de botafoguense hoje- vivos, mortos e os que vão nascer- é no Maracanã

Hoje lugar de botafoguense , todos- vivos, mortos e os que estão por nascer- é no Maracanã, os cariocas presentes de corpo e alma, os demais com coração.
A luta, a entrega deste atual grupo do Botafogo chega a ser comovente.
Com todos o problemas pelos quais o Botafogo passou este ano, desacreditado pela mídia, por nossos adversários, eles seguem em frente, superando tudo.
Não sei se vão ser campeões, merecem, mas este grupo nos devolveu o orgulho de ser Botafogo. O velho Botafogo, que dizia Nélson Rodrigues, ser o mais calabrês, o mais siciliano ( a paixão exacerbada, trágica, gloriosa, digo eu ) clube do futebol brasileiro.
Ao Maracanã...