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6 de dezembro de 2016

Líder da Rebelião dos Corruptos, Renan Calheiros, não aceita decisão de ministro do STJ

Mesa do Senado, controlada por Renan Calheiros, não aceita liminar de ministro Marco Aurélio Mello do STF, que o afasta da presidência da Casa. 
O líder da Rebelião dos Corruptos reage e leva a tensão no país ao limite do caos.
Agora não dá pra voltar atrás, ou essa gente é enxotada de Brasília na marra, ou vão se perpetuar ad eternum no poder, que exercem em benefício próprio, e não no do povo dos estados (no caso do Senado), que deveriam representar. 
Isso vai nos jogar numa gravíssima crise institucional, comandada por um larápio que é réu em 11 inquéritos e uma ação penal no próprio Supremo, que está pagando por sua omissão ao não julgar esses bandidos de colarinho branco que saqueiam o Brasil há décadas. 


Líder da Rebelião dos Corruptos, Renan Calheiros, não aceita decisão de ministro do STJ

3 de agosto de 2012

Parabéns ministro Joaquim Barbosa



Uma coisa me intrigou neste início de julgamento do mensalão, quando o advogado Marcio Thomaz Bastos tentou "melar" o julgamento, o ministro Ricardo Lewandowski  já tinha seu voto a favor da tese do Dr. Marcio escrito e leu sua longa diatribe no plenário, atrasando o início do julgamento. Como pode? Ele já sabia da intenção do Dr. Marcio? É, no mínimo, estranho...muito estranho... estranhíssimo!
Mais estranho é alguns estarem criticando Joaquim Barbosa por, supostamente, ter levado o caso para o  lado pessoal. Pessoal nada, ele evitou a desmoralização completa do Superior Tribunal Federal.
Precisamos de homens e mulheres que digam a verdade, sem medo de cara feia, gente como Eliana Calmon, a ministra Rosa Weber, do próprio STJ, e o nosso Joaquim!

2 de fevereiro de 2012

Ministro do STF quer vitimizar Poder Judiciário

É interessante como funciona o corporativismo brasileiro, estava lendo o discurso proferido ontem pelo presidente do Superior Tribunal Federal, César Peluso, quando me deparo com esta pérola: "Só uma nação suicida ingressaria voluntariamente em um processo de degradação do Poder Judiciário."
Refere-se, claro, às atuais críticas ao corporativismo reinante neste poder- e no Executivo e Legislativo também, diga-se de passagem-, só que ele inverte a questão: quem criou a crise foram ele e boa parte de seus pares que defendem a manutenção do status quo atual, onde, por exemplo, um magistrado que vende sentença é "punido" rigorosamente com uma bela aposentoria compulsória; um país onde criminosos provenientes das elites raramente vão para a cadeia por seus crimes; um país onde o nosso STJ proporciona aos seus ministros muito mais mordomias  do que dispõe a Suprema Corte dos EUA; um país onde pagamos impostos escorchantes para sustentar uma elite estatal que se acha- e quase sempre está!- acima das leis; um país com uma Justiça cara, morosa e burocrática, o que a torna, mais das vezes, injusta.
Vossa excelência está enganado, ministro,  quando a sociedade se coloca ao lado da ministra Eliana Calmon, corregedora do Conselho Nacional de Justiça, é porque não suporta mais trabalhar para sustentar a orgia generalizada com nosso dinheiro que é usado para manter uma casta estatal privilegiada, insensível e, boa parte dela, corrupta e impune.
Quem desmoraliza os poderes constituídos da Nação não somos nós, honorável excelência, são os que exercem os poderes que lhes conferimos para usá-los em proveito próprio. O resto é diversionismo barato, embora pretensamente democrático e culto, para manter vossos privilégios. As vítimas somos nós, meu douto ministro, não vossa excelência e seus pares.
Mas, apesar das dificuldades, o país está mudando e a sociedade aprendendo que não tem só deveres, mas direitos e não é obrigada a sustentar castas de marajás.
Relembrando o velho e genial Chico Buarque: " Apesar de você amanhã há de ser outro dia..."