Canto o desencanto
De sonhos perdidos
Nas desvãos do mundo
Tudo soçobrou em sangue e cinismo
Morreu o Iluminismo
Sob as patas das modernas bestas do apocalipse
A ignorância impera nos púlpitos dos que não têm argumento
Insanos em suas bestificantes santidades de ignaras solidez
Das tribunas eletrônicas vomitam santas asneiras
Arrebanham milhões de fieis
Submetem o Estado a seus vitupérios radicais
Pregam a revolução do retrocesso
A sombra da Inquisição permeia seus discursos
E nos calamos...
Como nos calamos por Thomás de Torquemada
Como nos calamos por Stálin
Como nos calamos por Hitler
Como nos calamos sempre até que seja tarde demais
Depois... ahhh... o depois...
Memoriais para os assassinados
Poemas épicos in memoriam para os torturados
Tudo para aplacar nosso insensata covardia
Que badalem os sinos pela insanidade que se avizinha
A razão perdeu a razão...
De sonhos perdidos
Nas desvãos do mundo
Tudo soçobrou em sangue e cinismo
Morreu o Iluminismo
Sob as patas das modernas bestas do apocalipse
A ignorância impera nos púlpitos dos que não têm argumento
Insanos em suas bestificantes santidades de ignaras solidez
Das tribunas eletrônicas vomitam santas asneiras
Arrebanham milhões de fieis
Submetem o Estado a seus vitupérios radicais
Pregam a revolução do retrocesso
A sombra da Inquisição permeia seus discursos
E nos calamos...
Como nos calamos por Thomás de Torquemada
Como nos calamos por Stálin
Como nos calamos por Hitler
Como nos calamos sempre até que seja tarde demais
Depois... ahhh... o depois...
Memoriais para os assassinados
Poemas épicos in memoriam para os torturados
Tudo para aplacar nosso insensata covardia
Que badalem os sinos pela insanidade que se avizinha
A razão perdeu a razão...