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27 de maio de 2015

Um breve histórico da carreira de José Maria Marin: de algaguete da ditadura a presidiário na Suíça

Um breve histórico da carreira de José Maria Marin: de algaguete da ditadura a presidiário na Suíça
Vladimir Herzoz, assassinado pela ditadura em foto de "seu suicídio", que foi forjado por seus assssinos

É sempre bom recordar...
Esse José Maria Marin, ex-presidente e atual vice-presidente da CBF, preso hoje na Suiça por envolvimento no recebimento e distribuição de propina, começou sua longa carreira de canalhices sob o patrocínio da ditadura militar, a quem serviu com denodo. Tanto como dedo-duro do regime militar (é acusado de ser um dos delatores do jornalista Vladimir Herzog que acabou torturado e morto em um das inúmeras masmorras da ditadura)- um dos pontos mais baixos de desonra pessoal a que um homem pode chegar; deputado estadual em São Paulo pela finada ARENA, o partido de fachada que os milicos criaram para dar aparência de democracia à sua infeliz ditadura; e governador de São Paulo por cerca de 8 meses em 1982.
Esse cidadão abjeto, assim como Paulo Maluf e José Sarney, para citar os mais conhecidos, cresceram em suas carreiras de símbolos do compadrio, do nepotismo, da covardia, da traição e da corrupção lambendo o coturno dos generais de plantão no poder durante o período ditatorial.
Só por isso os desprezo. Só?!

21 de maio de 2014

Um trio de "direita" comanda a Seleção na Copa feita por um governo de "esquerda"

Um trio de "direita" comanda a Seleção na Copa feita por um governo de "esquerda"
Felipão, Parreira e Marin, a "direita" no comando da Seleção
 Então...
O presidente da CBF, José Maria Maria Marin, sempre apoiou a ditadura militar. Foi deputado estadual em São Paulo pela ARENA, o partido dos milicos. É, inclusive, suspeito de ter sido quem dedurou o jornalista Vladimir Herzog, que trabalhava na TV Cultura, pertencente ao governo paulista, aos órgãos de repressão. Preso, Herzog acabou sendo torturado e morto nos porões fétidos da "redentora".
O principal assessor do Felipão, Carlos Alberto Parreira, nunca jogou futebol na vida, era professor de educação física no exército à época da ditadura, e como tal passou  fazer parte da comissão técnica da Seleção de 1970. Segundo consta foi indicado pela então CBD, para vigiar João Saldanha, técnico da Seleção nas eliminatórias e comunista convicto.
Além do Felipão, que é admirador confesso do ditador chileno Augusto Pinochet.
Uma Copa feita por um governo de esquerda, comandada por um trio ligado à direita.

Coisas do Brasil varonil. 

Por falar em Seleção...
Tem gente que acha que jogador de futebol por ter sido campeão do mundo pela Seleção é craque. Besteira. O Fontana, o Dadá Maravilha, o Ronaldão, o Kleberson, o Anderson Polga, o Roque Jr. e outros da mesma estirpe de pernas-de-pau foram campeões mundiais pelo Brasil. Já o Zizinho, o Ademir Menezes, o Jair da Rosa Pinto, o Zico, o Sócrates, o Ademir da Guia, o Dirceu Lopes, o Falcão, o Reinaldo e outros grandes craques não o foram.
 

18 de fevereiro de 2013

Na CBF saiu o rato entrou o gato: Marin "transferia" conta de luz para seu vizinho

José Maria Marin e Ricardo Teixeira- Interrogações
O atual presidente da CBF, José Maria Marin, é acusado na coluna de Juca Kfouri ( aqui ), de ter feito um "gato" no apartamento em que mora, transferindo sua conta de luz para um vizinho.
Marin é acusado, ainda, de ter sido quem denunciou o jornalista Vladimir Herzog ao Doi-Codi. Preso, o jornalista foi torturado e morto nas mãos dos agentes da ditadura e acabou virando um símbolo na luta contra a mesma.
Este cidadão, com passado de colaboracionismo ( dedo-duro ) com a ditadura e mais sujo que pau-de-galinheiro, é o maior responsável pela organização da Copa de 2014, que vai ser realizada no Brasil, e financiada com dinheiro público por um governo que se diz de esquerda. É o fim dos tempos, que a vergonha já se foi faz tempo.
Grosso modo, podemos dizer que na CBF, saiu o rato assumiu o gato.

4 de abril de 2012

BoÇalnaro ofende testemunhas e membros da Comissão de Direitos Humanos

AVladimir Herzog, torturado e assassinado
O deputado federal Jair Bolsonaro, melhor dizendo, Jair BoÇalnaro, ofendeu hoje deputados, convidados e funcionários que participavam de uma reunião Comissão Parlamentar da Memória, ligada à Comissão de Direitos Humanos, xingando e ofendendo funcionários, deputados e convidados. ( Estadão.com )
O que se esperar de um sujeito que defende a homofobia e torturadores? São atitudes como esta, que revelam bem seus propósitos reacionários. Age tal qual os militares de pijama que tentaram atentar contra a soberania de um governo constitucionalmente eleito, como forma de pressionar para que fiquem nas trevas eternas os crimes de seus cúmplices que mataram e torturaram pessoas presas nas masmorras da ditadura que infelicitou à Nação por 21 anos.
Vou repetir o que já disse aqui mais de uma vez: presos sob a guarda  de agentes do Estado mesmo no estado ditatorial que vigorou entre nós, não podem ser torturados e mortos por canalhas covardes à serviço deste mesmo Estado. Eles eram pagos por nós e não pelas autoridades que os autorizaram à perpetrar suas atrocidades.
Tortura e assassinato de presos políticos são crimes contra a Humanidade e imprescritíveis. Além do mais, um grupo de militares fascistas não pode dizer o que pensa o todo de nossas Forças Armadas, com exemplo cito o general Ernesto Geisel, o penúltimo dos generais-ditadores, que foi quem começou a desmontar os porões fétidos da ditadura onde os presos eram torturados e mortos. Após os assassinatos do operário Manoel Fiel Filho e do jornalista Vladimir Herzog em São Paulo ele demitiu o general Ednardo D'Ávila Melo do comando do II exército por proteger assassinos e torturadores.
O BoÇalnaro é deputado federal democraticamente eleito e tem o direito de dizer as asneiras que quiser, mas ofender, xingar e agredir pessoas dentro da Casa do Povo, é ir além dos limites do tolerável, que seja processado e, se condenado, punido nas formas da Lei. Direito que os torturadores-assassinos que ele com tanto zelo defende não deram aos presos que estavam sob suas responsabilidades.