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28 de março de 2022

Saímos de um "estado laico católico" para um "estado laico evangélico neopentecostal"

 Editorial do Barão

Uma das maiores conquistas do Iluminismo foi a separação entre Estado e religião. Teoricamente, cabe ao Estado brasileiro garantir o direito de seus cidadãos exercerem a fé que quiserem professar ou os dos que escolheram não ter nenhuma confissão de fé.
Mas, como somos herdeiros do absolutismo português, durante séculos, inclusive na chamada República Velha, o Estado, em geral, se submetia aos ditames do catolicismo, então a religião de mais de 90% dos brasileiros.
Com o tempo, principalmente depois do Concílio Vaticano II (1962) e com a redemocratização do país (1985), o Estado laico passou a vigorar de verdade no Brasil.
Eis que, há cerca de umas três ou quatro décadas, grupos neopentecostais começam a crescer vertiginosamente no Brasil- e, com um trabalho muito bem articulado, passaram a dominar boa parte do Estado brasileiro, fazendo, inclusive, o presidente atual, Jair Bolsonaro, o sociopata populista, refém de seus votos.
Saímos de um "estado laico católico" para um "estado laico evangélico neopentecostal".
Já temos até pastores traficantes de drogas e outros milicianos espalhados pelas comunidades carentes do Rio. Todos têm uma coisa em comum: eleger seus representantes para cargos públicos e perseguirem as confissões religiosas de origens africanas.
O atraso sempre teve um futuro brilhante no Brasil!

Saímos de um "estado laico católico" para um "estado laico evangélico neopentecostal"


21 de julho de 2020

O desembargador prepotente e a "nobreza" diplomada brasileira

No mundo todo, existem menos de 1200 faculdades de Direito. No Brasil, pasmem, são 1.406.
Com a proclamação da República por Deodoro da Fonseca, um monarquista ferrenho (a zona vem de longe...), extinguiram-se os títulos de nobreza, que a turma do andar de cima usava para se mostrar superior à plebe ignara.
Vai daí, suspeita este Barão, mas não dessa nobreza chinfrim e provinciana destes zoneados trópicos, mas sim do Império Inglês. Uma homenagem da minha amiguinha Betinha II ao Botafogo. General Severiano é o local mais importante e sagrado do Brasil: é ali que fica a sede do Botafogo de Futebol e Regatas! Me perdi... Ah, sim, ser "dotô" virou então uma maneira de distinção social no Brasil no lugar dos títulos de nobreza. E tome faculdade de Direito! Vejam os favorecimentos à nossa "nobreza doutorada": prisão especial para canalhas diplomados; uma quantidade sem fim de pessoas, quase todas "doutores", com o asqueroso foro privilegiado, que é o nome pomposo que deram à impunidade dos de cima, e outros privilégios mais. Vocês conhecem outro país com a quantidade de "ministros" e tribunais que temos por aqui?
O toquinho de amarrar jumento roliço e de pau pequeno do desembargador paulista que humilhou os guardas municipais em São Paulo, é apenas a face visível deste Brasil corrupto e antidemocrático no qual vivemos.
Obs: Como, em geral, os garçons e guardadores de automóvel tratam seus clientes? "Obrigado, Dotô!" Essa subserviência, creio eu, é parte de nossa herança absolutista e autoritária, que estamos lutando para destruir. É difícil! Muito difícil! As corporações detestam abrir mão de seus privilégios.

A "nobreza" com diploma  No mundo todo, existem menos de 1200 faculdades de Direito. No Brasil, pasmem, são 1.406. Com a proclamação da República por Deodoro da Fonseca, um monarquista ferrenho (a zona vem de longe...), extinguiram-se os títulos de nobreza, que a turma do andar de cima usava para se mostrar superior à plebe ignara. Vai daí, suspeita este Barão, mas não dessa nobreza chinfrim e provinciana destes zoneados trópicos, mas sim do Império Inglês. Uma homenagem da minha amiguinha Betinha II ao Botafogo. General Severiano é o local mais importante e sagrado do Brasil: é ali que fica a sede do Botafogo de Futebol e Regatas! Me perdi... Ah, sim, ser "dotô" virou então uma maneira de distinção social no Brasil no lugar dos títulos de nobreza. E tome faculdade de Direito! Vejam os favorecimentos à nossa "nobreza doutorada": prisão especial para canalhas diplomados; uma quantidade sem fim de pessoas, quase todas "doutores", com o asqueroso foro privilegiado, que é o nome pomposo que deram à impunidade dos de cima, e outros privilégios mais. Vocês conhecem outro país com a quantidade de "ministros" e tribunais que temos por aqui? O toquinho de amarrar jumento roliço e de pau pequeno que humilhou os guardas municipais em São Paulo, é apenas a face visível deste Brasil corrupto e antidemocrático no qual vivemos.  Obs: Como, em geral, os garçons e guardadores de automóvel tratam seus clientes? "Obrigado, Dotô!" Essa subserviência, creio eu, é parte de nossa herança absolutista e autoritária, que estamos lutando para destruir. É difícil! Muito difícil! As corporações detestam abrir mão de seus privilégios.

30 de abril de 2015

Somos autoritários desde Cabral


Somos autoritários. Desde que Cabral aportou no Brasil, trazendo consigo o Absolutismo português. E a escravidão. Passamos dos títulos de nobreza do Império, para os coronéis-fazendeiros de patentes compradas na República que já nasceu Velha. Senhores da vida e da morte nos feudos que eram suas fazendas.
Somos autoritários desde sempre. Como não temos mais títulos de nobreza, nem vende-se mais patentes de coronel da Guarda Nacional, como os de cima podem continuar distinguindo-se da plebe ignara? Virando doutor. Qualquer diploma serve. E qualquer burro que tenha um acha-se superior. Conheço vários. Uma grande manada deles, para ser mais exato.
Reparem nos restaurantes. Os garçons (em geral nordestinos) tratam o cliente (os de cima) por "doutor". O que são empregadas domésticas (domesticadas?!) senão um resquício de nosso sistema escravista.
Diplomas... Diplomas... Não para saber. Não. Para ser superior. Doutores em autoritarismo é o que somos.
Construímos uma sociedade em que roubar do Estado- do que deveria ser de todos- não causa indignação. Mas a sexualidade alheia causa. Ninguém pede pena de morte para os grandes ladrões de dinheiro público. Nunca. Mas exigem o fuzilamento dos pobres, a ampla maioria negra, que cometam crimes. Qualquer crime. Os ladrões de alto coturno são "doutores". Merecem, inclusive, prisão especial". Afinal, são especiais em uma sociedade que guarda em seu "DNA" a memória da escravidão.

27 de março de 2014

Burocracia lusa: Alfândega de Portugal detém macacão de Beyoncé



Um macacão que seria usado por Beyoncé em sua turnê por Portugal foi detido pela rigorosa alfândega lusitana. É macacão roupa que ela ia usar, seus maledicentes!, e não macacão símio. Ô gente maldosa e fofoqueira... Vaila-me Deus!
O macacão detido para averiguações era feito de pele de sogra, quer dizer, de cobra, o que no fim dá no mesmo, e após o envio da documentação pertinente ( uns, no mínimo, 30 documentos ) tudo ficou resolvido e a diva vai poder usar sua simiesca vestimenta em paz.
Viram o motivo de existir tanta burocracia no Brasil? Nós somos herdeiros do estado absolutista português, que por absoluto, queria controlar absolutamente a vida de seus cidadãos, que recorriam ao jeitinho e à corrupção para se livrarem da opressão estatal. Até hoje é assim, não?
Este lindo, gostoso, genial e humildoso Barão de General Severiano é mesmo um poço de genialidade, quem seria capaz de em tão poucas linhas, fazer um texto tão brilhante? Saindo do cheiroso macacão da Beyoncé, para fazer um tratado sobre o absolutismo luso? Só um gênio genial, mas desafetado e pudibundo.
Bem, vou ter de deixá-los, tenho de consolar a Beyoncezinha, que tá aqui desconsolada como o descaso com que foi tratada pelo Manoel Joaquim da alfândega lusitana. Sujeito ignorante!

A notícia está em O Globo- Ela Vida

16 de dezembro de 2013

Na Inglaterra não tem burocracia nem tribunal para punir jogador

Na Inglaterra não tem burocracia nem tribunal para punir jogador

Nós, brasileiros, somos herdeiros do burocrático, elitista e patrimonialista Absolutismo português e adoramos leis, decretos, alíneas, portarias e porcarias... Quanto mais burocracia, melhor.
Não vou me estender no assunto. Na Inglaterra, que nem constituição escrita tem e ainda assim dominou o mundo-  talvez, por isso mesmo tenham montado seu império- não existe  os nossos burocráticos tribunais esportivos. Jogador comete uma infração e, logo após o término da partida, sua punição é postada na internet pelo site da Federação local. É só consultar, qualquer um pode. Sem rábulas, salamaleques, burocracias, demagogias e despesas, dispendiosas despesas para manter os burocratas de nossas infinitas leis e seu séquito de puxa-sacos.
Vejam no quadro acima, o jogador Paulinho, ex-Corinthians, foi expulso na partida em que sua atual equipe, o Tottenham Hotspur, levou uma sova de 5 x 0 do Liverpool. A partida foi ontem, ontem mesmo todos já sabiam a punição do atleta.
Aqui, bem...

Peguei a informação na ESPN- Blog do Mauro César Pereira

27 de julho de 2012

Não acredite

Eu, desde pequeno, nunca acreditei em verdades absolutas, e acredito cada vez menos, a liberdade passa sempre pela dúvida, pelo questionamento, pelo não aceitar verdades que nos entregam prontas e acabadas. Em geral são mentiras, criadas para manter o poder de um grupo, seja ele religioso ou político. Todos os absolutismos nos legaram rios de sangue para impor suas verdades. Duvidem sempre, questionem, só assim encontrarão alguma verdade.