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12 de agosto de 2015
4 de abril de 2014
13 de outubro de 2013
9 de novembro de 2012
3 de setembro de 2012
Uma cena emocionante
Fui na padaria aqui perto de casa e vi uma cena linda: no balcão um homem com seus cinquenta anos, ao seu lado uma moça, vinte e poucos anos, talvez, deficiente mental, magrinha, corpo atrofiado pela doença, comia um pão com manteiga e bebia Coca-Cola. Tudo dado em sua boca pelo homem ao seu lado, com a maior delicadeza do mundo. Pelo que pude perceber ela conseguiria comer e beber por conta própria, mas ele fazia questão de pegar um pedaço de pão e levar suavemente em sua boca, depois a Coca, pegava um guardanapo e limpava os lábios. Carinhosamente. Cada gesto, pela leveza e ternura com que eram feitos, demonstravam o imenso afeto daquele homem pela moça. Estela, o nome dela. Mais não sei...
Meus olhos ficaram úmidos...por que não somos assim sempre: ternos e delicados?
Ah!...eu sou mesmo um bestão, como diz a Clarinha. Fazer o quê?
Meus olhos ficaram úmidos...por que não somos assim sempre: ternos e delicados?
Ah!...eu sou mesmo um bestão, como diz a Clarinha. Fazer o quê?
23 de novembro de 2010
Um turbilhão de saudades
Revi as montanhas
de minha terra
o Pontão
a Pedra do Jaspe
subi ladeiras de minha infância
abracei amigos de toda a vida
Itabira é só " uma foto na parede"
" e como dói!"
minha pequena São José do Calçado
é um turbilhão de saudades no coração
e como dói!
Mas não é dor doída
é dor alegre
que se esvai em cada retorno
em cada abraço amigo.
É dor que acalenta
pois sei que estarás
sempre- Calçado
de braços abertos
para me receber
no abraço de cada amigo
Talvez vocês não saibam
amigos queridos
mas sem vocês
seria-me impossível
carregar às outras
dores que sinto
que machucam a alma
e sangram o coração.
É em vocês que vou
quando a solidão aperta
e a tristeza entra sem pedir licença.
Não acredito em eternidade
a não ser aquela que senti aí
em cada abraço
em cada
expressão de alegria
em cada afeto
em cada tudo!
em cada tudo!
e em tudo
e por tudo
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