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11 de maio de 2014

Eu quero a minha mãe!!!



Mãe
Mãe... Tudo já foi escrito sobre elas. No dia dedicado a homenageá-las é impossível não ser repetitivo. Sendo assim, vou apenas repetir o desesperado apelo que fazíamos na infância, sempre em alto e bom som, principalmente quando estávamos carentes ou nos achando ameaçados por qualquer perigo, imaginário ou verdadeiro: Eu quero a minha mãe!!!
Parabéns às mães. Saudade da minha. Um beijo.

20 de maio de 2012

O tempo que passa

O tempo que passa
Nos perpassa de dor
Primeiro nos leva a inocência
Depois a infância
Mais pouco
E se foi o primeiro amor
Indo anos mais
Leva-nos o pai
E tempo que se esvai
Lá se vai a mãe
E outro amor
Viramos acúmulo de dor
De amigos não ver mais
Tempo de saudade
É o que nos resta com a idade

E o tempo que nos torturou
Passa a se chamar experiência

A inocência que a vida me levou
A infância que perdi
A juventude que passou
O amor que acabou
A vida que se esvai
A morte que se aproxima
O último dos fins
Chamam de experiência
Pois sim...

13 de maio de 2012

Só mãe é tudo

Só mãe perdoa sem esforço
Só mãe vê qualidade em defeito
Só mãe ama mais ao outro que a si
Só mãe acha seu filho feio o mais belo
Só mãe vê no pior assassino bondade
Só mãe ama incondicionalmente
Só coração de mãe guarda tanto amor
Só mãe é tudo!

12 de maio de 2012

Eu quero minha mãe

Ser mãe é ser terna
E ainda que morra
Será sempiterna
Em nossos corações

Quando a mãe se vai
A saudade vem
Onde está o colo que me protegia?

Onde está a chatice que me cuidava?
- Menino vai escovar os dentes!
- Já fez seu dever de casa?!

Eu sei onde está:
No coração que sangra saudade
Dia após dia...
Naquele apelo eterno de nossa meninice:
"Eu quero minha mãe!"
A saudade...


Obs: A obra-prima acima é de autoria do Davi, "cria", como ela diz, de minha amiga Clara Gurgel.

5 de abril de 2012

Uma mãe solitária e revoltada


Estava tentando escrever um texto e não saía nada, de repente uma pessoa me chama no chat do Facebook, uma moça com a qual nunca tinha conversado, cumprimentei-a e deu-se o seguinte diálogo ( só tirei parte de seu nome e a cidade em que mora para preservar sua privacidade ).Me impressiona, e me deixa triste, ver como as pessoas, a cada dia, se importam menos com os sentimentos, seus e, consequentemente, com os dos outros.

Maria de: boa noite
ljseantonio: boa noite
Maria de : tudo bem com voce
ljseantonio: sim e vc?
Maria de : estou triste
ljseantonio: por que?
Maria de : solidão
ljseantonio: vc mora só?
Maria de : sim

ljseantonio: não tem niguém?
ljseantonio: amigas, amigos, parentes?
ljseantonio: parentes
Maria de : amigas
Maria de : não tempo todo
ljseantonio: onde vc mora?
Maria de : *******
ljseantonio: e por que está só?
ljseantonio: a garotinha das fotos é sua filha?

Maria de : sim com esmarido.
Maria de : e sim elatem 8 naos
ljseantonio: e onde ela está?
Maria de: aqui dormido
ljseantonio: então sua solidão vai passar
ljseantonio: tenha paciência com você
Maria de: e ne
ljseantonio: às vezes a vida nos machuca muito
ljseantonio: mas temos de seguir em frente
ljseantonio: o que ia dizer?

Maria de  voltou. (4/5/2012 22:55)

Maria de : realmemte vida      nos machuca demais
ljseantonio: sim, todos sofremos, uns mais outros menos
ljseantonio: o  que a deixou assim, quer falar?
Maria de  pessoas mentirosas com falsas palavras
ljseantonio: namorado? marido?
Maria de : esmarido

ljseantonio: o que ele fez?
Maria de : ele ficou de pegar a filha para dormir na casa dele e pescar de manha e ele nao veio ela ficou triste ele falou que nao dava pois ia pescar com os amigos
ljseantonio: coitadinha...conversa com ela
Maria de : sim ja conversei
ljseantonio: leve-a para passear amanhã
Maria de : vou fazer isso

ljseantonio: vai te fazer bem e a ela também. E não está só, tem sua filha.
Maria de : e mesmo obrigado você e legal
ljseantonio:   de nada...
Maria de : boa noite
ljseantonio: se todos nos ajudássemos um pouquinho só, uma palavra amiga que seja, o mundo seria bem melhor não?
ljseantonio: boa noite
ljseantonio: e dá um beijo em sua boneca
Maria de : com todo prazer eu darei um beijo com certeza se uns ajudasse uns aos outros o mundo seria bem melhor
ljseantonio: vá descansar, dê um belo passeio com ela amanhã, e vai ficar tudo bem!

Maria de : farei isso entao fique com deus bjs....
ljseantonio: beijosss...






21 de março de 2012

Quando o amor é maior que tudo


Gabriela têm síndrome de Down e Fábio um pequeno atraso mental, decorrente de um problema na hora do parto. A filha do casal, Valentina, nasceu em 19 de março de 2008, sem nenhuma deficiência.
Ser feliz nem sempre significa que tudo é perfeito. Significa que você decidiu olhar além das imperfeições. ;)
Falar o quê?
Que fiquei com lágrimas nos olhos? Fiquei!
Que pessoas assim nos dão esperança? É óbvio!
Hoje é o dia dedicado às pessoas que sofrem de Síndrome de Dow e me lembrei do Nato, um vizinho que tive faz anos e era portador da doença. Uma das mais doces e humanas criaturas  com quem já convivi.
 Certa feita comprei uma tartaruguinha de presente para ele. Foi emocionante ver sua alegria quando viu a bichinha. Foi o melhor presente que já dei na vida. A tartaruga virou sua paixão e fui eleito padrinho dela e a pobre da d. Maria, mãe do Nato, que o amava loucamente, teve de preparar uma festa de batismo e todo ano comemorávamos o aniversário da cascuda.
Nato morreu novo, trinta e poucos anos, do coração. Que, creio, não suportou tanto amor!

23 de fevereiro de 2010

Mãe


Há algum tempo venho acompanhando uma mãe e seu filho. Todos os dias lá vem ela, mãos dadas ao rapaz, talvez 20 anos, que é portador da síndrome de Down. Acordo cedo e desço para ver os jornais e conversar fiado na porta do boteco da esquina. Não demora muito e a cena se repete: lá vem a mãe, uma mulher esguia,uns 45anos, cabelos lisos e negros, com seu filho, em sua rotina diária. O rapaz estuda numa escola para portadores de necessidades especiais na rua em que moro.

Na esquina eles param e ficam, todos os dias, conversando por cerca de 10 minutos. Não há, nesse tempo, um momento sequer que ela deixe de fazer um carinho no filho. Alisa suavemente seu rosto, abraça-o, riem,continuam a conversa, agora de mãos dadas novamente.Fico ali, olhando a cena e, todos os dias, me emociono com aquela mãe.

Hoje, ao despedir-se do filho, estava eu de pé e ela, ao virar-se para sair, notou que eu olhava a cena. Fitou-me com seus grandes olhos negros e se foi. Fiquei ali, estático, pensando no olhar daquela mulher.

Não havia no olhar daquela mãe nenhum resquício de amargura, ódio, ressentimento, tristeza; ao contrário: havia altivez, ali; não a altivez do orgulho e da prepotência, não; havia a altivez do amor, da ternura, do afeto; enfim do dever cumprido, não por obrigação, mas por grandeza. Sim, havia cansaço naqueles olhos, mas daquele cansaço que castiga o corpo e alivia a alma. O cansaço do prazer de amar por inteiro aquele filho; cansaço que não cansa, pois se torna nada diante do seu amor infinito.

Estou aqui escrevendo, mas a vontade que tenho é de dar um forte abraço naquele mãe
e dizer: obrigado, mãe, nós, pobres homens, te invejamos por tanto amor...