Mostrando postagens com marcador amor de pai. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador amor de pai. Mostrar todas as postagens

21 de maio de 2017

Pai vascaíno ensinando o filho a andar de bicicleta

Fui dar minha caminhada no Eixão - que é como o Aterro do Flamengo aqui de Brasília, com a inestimável vantagem de não levar o peso do nome.
Quando terminei de caminhar fui beber água de coco (quem toma é tricolor) e reparei em um pai ensinando seu rebento a andar de bicicleta. 
O menino deve ter uns 5 anos e o pai uns 35. Nas 2 primeiras vezes, quando tentou se equilibrar sozinho, o moleque foi chão, 
Quando iam para a terceira tentativa, o pai já puto, eu me aproximei e disse a ele:
- Olha só, com essa camisa seu filho vai cair sempre!
Ele olhou pra mim, parou, pensou, e começou a rir.
O garoto estava com uma camisa do Vasco!
(Sou mesmo um gênio lindo, gostoso, genial, porém humildoso, em um texto só sacaneie urubus, bacalhaus e flores)
🤣🤣🤣😋😋😋😂😂😂😜😜😜😜

6 de março de 2017

Pai chora assassinato de filho na guerra civil do Rio enquanto em Brasília STF protege corruptos

Confesso-vos que ontem (06/04) eu chorei ao ver um pai chorando e lamentando a morte de seu filho de 20 anos. Mais um jovem assassinado estupidamente na guerra civil que assola o Rio e vai se espalhando pelo Brasil.
Enquanto isso, os responsáveis pela tragédia brasileira continuam no poder, muitos deles com vários processos por corrupção nas costas. Mas, graças à benevolência do STF, que virou um covil de proteção a bandidos de colarinho branco, continuam todos impunes.
E nós, que somos pais, impotentes perante tanta violência e desfaçatez de nosso corrupto Poder Público, vamos assistindo nossos filhos serem assassinados covardemente.
Até quando suportaremos sermos governados por bandidos?


Pai chora assassinato de filho na guerra civil do Rio enquanto em Brasília STF protege corruptos

19 de dezembro de 2016

Tonicão, meu pai

Tonicão, meu api
Tonicão em foto de 1958
Tonicão, meu pai
Zatonio Lahud

Dia dos Pais, minha mãe avisa a mim e meus irmãos que o pai viria mais cedo para jantarmos juntos em um restaurante. Era uma sexta-feira (no domingo os restaurantes ficam lotados), estranhei a notícia pois meu pai não era dado a comemorações do gênero, Achava puro comércio, comerciante que era.
Marcou para 20 horas.
Antonio Lahud, era seu nome de batismo, Tonicão para todos. Pesava cerca de 110 kg- quando magro, o normal era por volta de 120 kg, distribuídos com fartura por cerca de 1,83 m de altura.

Todo mundo pronto, esperando sua chegada e nada do velho aparecer. Deu nove horas, dez, onze, meia-noite e nada... nem sombra do pai.
- Sabia- diz a mãe, hoje é sexta-feira, deve estar bebendo com os amigos e esqueceu da gente, vou preparar alguma coisa para vocês comerem. Quando ele chegar vai se ver comigo, deixa ele!- exclamou e saiu furibunda, rumo à cozinha.

Todos de cara feia, com fome, sexta-feira perdida, quando entra o pai- já meio alto, uma sacola em umas das mãos, na outra um pequeno embrulho.
- Poxa, pai!- digo- começando a reclamar.
- Ninguém fala nada, eu explico, mas antes peguem uma cerveja para mim. Minha irmã foi lá, pegou a cerveja, o serviu e sentamos para ouvir a explicação:
- Demorei por causa disso aqui- disse- colocando o pequeno embrulho por sobre a mesa.Ganhei de presente dos meninos lá do posto- completou, já chorando.

O presente era uma carteira de dinheiro, daquelas feita em plástico barato, e ornada com o escudo do Flamengo. Os meninos eram dois garotinhos negros e muito pobres, que ficavam calibrando pneus no posto. Eram simpáticos e meu pai logo se tomou de amores pelos dois. Passou a dar almoço, comprou camisa do Flamengo, acompanhar os estudos... Essas coisas de pai.
- Mas por que está chorando?- indaguei.

- Vocês não vão entender! Quando estava saindo do posto, os meninos vieram e me deram a carteira de presente pelo dia dos pais. Compraram com o dinheirinho que ganham lá, calibrando pneus- disse ele, aos prantos.

- E aí?- perguntei.

- Me deram um abraço, um beijo e não aguentei! Comecei a chorar, botei os dois no carro e levei-os para jantar em um restaurante. Nunca tinham ido em um na vida deles! Comeram à vontade, tomaram sorvete, uma farra danada! Por fim, comprei seis galetos para cada um levar pra casa e comprei mais seis pra vocês: tão aí nessa sacola! Foi isso que aconteceu, agora podem zangar- terminou, lágrimas escorrendo por seu rosto.

Como que combinados, levantamos os três, eu, meu irmão e minha irmã e fomos dar um abraço no velho- todos com lágrimas nos olhos.

As lágrimas que escorrem em meu rosto agora não são só de tristeza e saudade por sua ausência, não pai, são antes lágrimas de alegria e orgulho por ter sido você o meu pai.

Saudade.


PS: Hoje, 19/12/2016, completam-se 25 anos da morte de meu pai.



                                                                                 

                                                                         



3 de junho de 2016

Um pai exemplar

Quem ama cobra. Pai e mãe não foram feitos para serem amiguinhos de seus filhos, para isso existem outras crianças. Pai e mãe têm de amar seus filhos, e educá-los talvez seja a maior forma de amor. Até porque dá um trabalho desgraçado. Ah, e educar não é reprimir, castrar, tolher... ao contrário, é ensinar os limites que a vida vai nos impor, por bem ou por mal. 
Só é livre de verdade quem sabe seus limites.


Um pai exemplar

22 de janeiro de 2014

Foi tão bom pai que até perdoo sua paixão pelo Flamengo.

Meu pai, Antonio Lahud ( Tonicão ), em 1958
Homens, temos defeitos e virtudes.
Meu pai não era diferente.
Das virtudes que tinha guardo quatro: a inteligência (sem exageros, foi uma das pessoas com o QI mais alto que conheci); a alegria de viver; o amor exagerado pelos amigos e filhos; a imensa generosidade; e o carisma, onde estava era sempre uma festa.
Dos defeitos não tenho o direito de falar, foi tão bom pai que perdoo até sua paixão pelo Flamengo.
Saudades...

25 de dezembro de 2012

Comovente: o desespero de um pai que ama seus filhos

Tem coisas  que deveriam ser inadmissíveis, mas não são, Leiam isto: A cena é de cortar o coração. Um pai desesperado em frente ao abrigo Maria João de Deus, na vila Operária, tentou deixar os filhos – dois garotos, um de 12 anos e outro de 7 anos – justificando em meios a lagrimas que não tem como cuidar dos dois meninos.
 O pai alegava que a mãe dos garotos tem problemas mentais, que ele passava o dia trabalhando fazendo bico e os filhos, ultimamente, estavam sendo ameaçados pela mãe. “Eles passam o dia na rua, não estudam e a mãe chega a ameaça-los até com facão. Tenho o maior amor por eles, eu trabalho é para eles, e quero que eles virem gente”, falou o pai chorando
O fato aconteceu no Piauí. Não vou encher o saco de vocês dizendo da inoperância e falta de sensibilidade de nossos governantes, que gastam bilhões em Copa do Mundo, Olimpíadas, criando milhares de "cargos de confiança" para dar empregos a vagabundos que vivem a puxar seus sacos, etc, etc, etc...
Só vou lembrar, mais uma vez, o que está escrito em nossa desmoralizada Constituição: ensino e saúde, de qualidade, é obrigação constitucional do Estado brasileiro, não é favor.
Estou cansado e enojado de ver covardias como a que sofre esse pobre pai e seus filhos. Que consigam apoio para sair desta situação comovente, triste e humilhante.
Tem horas que sinto profunda vergonha de ser brasileiro. Essa é uma delas.

A notícia completa está em Cidade Verde.com

Francisco Paulo Silva( Foto: Evelin Santos )