O 'analfabeto cultural'

 'Analfabeto cultural'

Uma parte expressiva da população brasileira passou a cultuar com orgulho a ignorância e a estupidez como importante "categoria de pensamento". Jair Messias Bolsonaro, o boçal-mor, é o principal representante deles. Fiquei pensando no assunto com meus geniais, porém humildosos, neurônios e cheguei a um termo para defini-los: 'analfabetos culturais'. O sujeito sabe ler, escrever, muitas vezes é "dotô" e rico, mas é um analfabeto cultural que tem imenso orgulho de sua enciclopédica ignorância.

Obs: Se o termo 'analfabeto cultural' já existe, por favor me avisem.

O Brasil dos diplomas

 O Brasil dos diplomas

Às vezes, o que no Brasil significa sempre, leio alguns textos com a profundidade de uma poça d'água no deserto.

No fim, o autor da porcaria, orgulhosamente, adiciona seu currículo, como se o fato desse profundidade e credibilidade ao seu enjooso escrito.

- Doutor em filosofia pela Universidade da Casa do Caralho; mestre em Antropologia Social pela Universidade da Puta que o Pariu; PhD em psicologia analítica pela Universidade do Ego Inflado e por aí vai...

Em terras de "Macunaíma", em geral, dá-se muito mais valor aos diplomas que aos saberes. Substituímos os títulos de nobreza pelos de doutores. O Brasil conta com mais faculdades de direito que todo o resto do mundo somado. A maior parte formada por analfabetos jurídicos e funcionais. O absurdo é tamanho que uma corporação, a OAB, tem de validar o diploma fornecido pelo Estado para um advogado poder exercer sua profissão. Um absurdo em cima de outro absurdo!

Não é o acaso que nos fez um país subdesenvolvido, tem muito de orgulho e egocentrismo embutido em sua eficiente construção.

Brasil cria novo tipo de analfabeto: o com diploma universitário

Na prova da OAB paulista apenas 17,98% dos 28.165 candidatos que fizeram o exame foram aprovados.
O Brasil inventou um novo tipo de analfabeto: o com diploma universitário.

Nós, brasileiros, somos foda!

A notícia está no Estadão- Exame da OAB paulista reprova mais de 80% e entidade defende Marco Jurídico do Ensino