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22 de maio de 2015

Tédio

Tédio. Angústia. Nostalgia. Apreensão. De quê? Por quê? De tudo. De nada. De vida. De morte. Azar. Sorte. O coração apertado. O aperto primordial. Saudade. Alguma. Várias. Silêncio inquieto. Na mente. Carente. Palavras vagam. Eu vago. Ao infinito. O finito eu. Meu. As dores. As alegrias. As faltas. As completudes. Tão raras.  Às vezes, basto-me. Vezes outras, falto-me. Vida vã. Amálgama de sentimentos. Apesar do tédio. Que paralisa. Mas regurgita- a solidão. Vomito-a em palavras. E sigo. Só. Inexato. Vivo. Apesar...

30 de novembro de 2013

Fácil é ser ele

Fácil é ser ele
Ser eu
Não é fácil
Fácil é ser ele
Qualquer que seja ele
É melhor que ser eu

Ele não me conhece
Não tem minhas dores
E angústias

É fácil ser ele eu
Difícil é eu ser eu
Sempre...

13 de dezembro de 2012

Diazinho chato

Diazinho chato,  dia não, eu estou naquelas dias em que nada satisfaz, vou ler e não consigo me concentrar; venho escrever e me falta assunto; fui na rua, quis voltar pra casa; estou em casa quero ir pra rua; deito, não durmo. Se amanhã eu não melhorar vou me trocar por outro, detesto gente chata e hoje estou uma chatice só. Nós deveríamos poder fazer uma morte programada para momentos como estes, morria e ressuscitava quando esta angústia de nada ou esta insatisfação de tudo passasse.
Vou na rua...
( Zatonio Lahud )

17 de outubro de 2012

Angústia de esperar-te

angústia de esperar-te
mesmo sabendo que vens
trazendo consigo
a paixão que me alucina
completa e arde.

                                                                

30 de agosto de 2012

O que posso fazer?

Estou com preguiça de escrever
O que posso fazer?
Talvez esperar a preguiça passar...
Mas minha preguiça não é preguiçosa
Está sempre acompanhada daquela angústia
É...aquela...de nada...de tudo...de não sei o quê?
O que posso fazer?

Viram? "Descançando" e não descansando: ô preguiça!
                                                              

25 de fevereiro de 2012

Sem sono

sem sono
resta-me o abandono
da solidão da madrugada
e sua leve brisa
que conforta a alma
só nela torno-me inconsútil
a solidão não é o fim de quem ama
meu grande de moraes vinícius
é apenas venturoso vício
de quem em nada acredita
e tem certeza da inexistência
do vácuo eterno
nada há de ser tudo
e como tudo é infinito inexcedível
criamos o nada para nos acalentar
e a solidão para nos provar que o nada existe
mas solidão não é falta
é excesso de apensar dor.

8 de dezembro de 2011

Onde estás?

a angústia da espera
do estar junto
é o pior sintoma da paixão
qualquer distância
qualquer tempo
[ mínimo ]
é imensidão
de falta

onde estás?

7 de dezembro de 2010

Morrer um pouco

cansei-me-me
de mim
de ti
do ali
do lá
do acolá

de todo mundo
de todo amor
de toda flor
de toda dor

quisera morrer-me-me
um pouco
não toda morte

apenas a necessária
tanta saudade
tanta angústia
tanto tudo
tanto nada

morrer-me-me
uma hora me basta

não precisa velório
dê-me apenas
uma lágrima
e vá-se
de mim