Agora a confusão vai ser mais confusa que nunca, o primeiro grande estudo sobre a ancestralidade genética da população brasileira, pesquisa feita pela Universidade Federal de Minas Gerais, coordenada pelo geneticista Sérgio Danilo Pena, e publicada na revista científica " PLoS", revela que a ancestralidade predominante entre nós é a europeia , com percentuais que variam de 60,6 % no Nordeste a 77,7 % no Sul. Vejam bem, a pesquisa não se refere a raça ou cor da pele. De qualquer jeito o furdunço vai ser grande.
Até os negros baianos têm 53,9 % de raízes europeias. Bom ao menos serve para desmistificar uma certa teoria politicamente correta que afirma que quando se diz que os baianos são indolentes e preguiçosos seria uma forma de racismo por ser a maioria da população da Boa Terra formada por negros. Pode até ter uma conotação racista, mas hoje é mais uma forma de brincadeira, como dizer que gaúchos são gays; mineiros, matreiros e astustos; cariocas, malandros e assim por diante. Bem, mas isso é assunto para intelectuais sabichões, o que não é o caso de vosso escriba aqui, que está é rindo da situação: quer dizer que a baianada é mais afroeuropeia que afroafricana?...coitado deste geneticista, vai ser acusado por certas Ongs de ser o novo Mengele. Querem apostar?
Aliás, essa história de dizer que quem tem sangue branco e negro é negro, se baseia numa lei racista dos EUA que dizia que qualquer pessoa que portasse uma gota sequer de sangue que não fosse branco, seria considerada negra; pegaram a lei, a viraram de cabeça pra baixo e agora qualquer pessoa que não seja alva como roupa lavada com sabão Omo é considerada negra. De uma estupidez fazem duas. A mãe do Obama é o que se chamava de branca azeda, o pai negro, segundo a lei racista americana ele é negro, mesmo se quisesse se dizer branco ou mulato, não tinha opção. Eu só reconheço duas raças: ou é bom de sangue, raça boa; ou é ruim, raça ruim, o resto é tudo ser humano...até argentino e flamenguista. Verdade!
