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17 de agosto de 2016

Pinguços especialistas em vôlei

Estava na padaria bebendo um café e noto dois pinguços aqui da área criticando o técnico da seleção de vôlei feminino, o grande Zé Roberto, por causa da derrota de ontem de nossa equipe para a China, que eliminou nossas meninas da Olimpíada do Rio.
Conheço as peças faz tempo e nunca os vi falarem de vôlei antes.
Como zelosos frequentadores de botecos são profundos especialistas em futebol, mulher (Ha!Ha!Ha!Ha!), economia, filosofia, física quântica, astronomia, ciência política, medicina, biologia, química e em tomar conta da vida alheia...mas de vôlei nunca entenderam patavinas! Viraram especialistas essa semana. Saco. 

Pinguços especialistas em vôlei



30 de abril de 2013

Aos loucos, aos bêbados, às putas

Aos loucos, aos bêbados, às putas.

Aos loucos, aos bêbados, às putas...
Aos que se desviaram do caminho
e se perderam nos redemoinhos da vida.
A estes sempre encontrei nos atalhos
que andei à procura da tal felicidade.
Encontrei-a em sinceros abraços embriagados,
em braços de amores fugazes, nas conversas
sem nexo dos loucos, que fugindo de suas dores
sublimaram o sofrimento em discursos difusos,
para suportar um mundo em que homens mandam
jovens se matarem em guerras inúteis e são condecorados
pelos assassinatos. Heróis. Racionais. Grandes homens,
os assassinos. O sangue escorre em seus olhos rútilos de ódio.
Recolho-me,
aos loucos, aos bêbados, às putas. Acolham-me.

24 de janeiro de 2013

" Você já nasceu bêbado"

Frango bêbado
- Parei de beber!
- Já devia ter feito isso há tempos!
- Mas perdeu o parceiro de copo?
- Que nada, você não precisa beber pra fazer merda!
- Mas...
- Que mas, porra nenhuma, você já nasceu bêbado!
- Como assim?
- Excesso...Você transborda excesso, não precisa beber. Sua alma é bêbada...Sem limites.
- Você acha?
- Não acho, tenho certeza...
- É, pode ser, nunca tinha pensado nisso.
- Tem gente, como eu, que precisa beber pra soltar as amarras, você não tem amarras com esse seu espírito de porco...E sem beber vai "piorar". Vai ficar ironicamente insuportável sem o álcool pra embotar sua mente. Devia era voltar a escrever...E arrumar uma mulher direita.
- Olha quem fala!?
- Falo porque é verdade. Bêbados não mentem...E se manda que você agora é um péssima companhia, um abstêmio...Vai procurar sua turma! Ah...Parabéns!


24 de novembro de 2012

À Noite

À noite casais se amam
e dormem aconchegados
À noite homens solitários
encolhem-se em posição fetal
procurando colo de mulher
E choram à noite  desamor

À noite bêbados trôpegos
e sem prumo procuram um rumo
À noite sinto saudades de amores
que se foram mas ficaram encravados
na memória afetiva do coração
À noite a vida ferve descansa ama e dói.


                                                                           



2 de junho de 2012

Indignado com aumento de imposto blog cria a Marcha da Cerveja

Indignado com  mais um aumento de imposto sobre a venda de cerveja, o blog Testosterona está programando uma manifestação, Marcha da Cerveja, marcada para o dia 17 de junho. Excelente ideia, suspeito que serão as maiores marchas já ocorridas no Brasil em todos os tempos, inclusos os vários fins deles.
Só tenho uma sugestão para fazer aos organizadores do justíssimo protesto: que peçam aos participantes que só bebam após o término do evento, caso contrário, suspeito eu, as marchas se dispersarão, com milhares de bêbados sem rumo, ou rumo aos bares, vagando trôpegos por todo o Brasil, o que acarretará o esvaziamento das passeatas.
Bêbados unidos jamais serão vencidos!

6 de setembro de 2010

A pátria minha

Não tenho pátria; muito menos pátria amada; sou pátria nada; não-pátria, a minha, onde não desfilam homens armados; não há nem generais nem coronéis; minha pátria é solitária, desfilo sozinho na amplitude da avenida vazia. Um bêbado me saúda em continência; da outra calçada uma prostituta, desgrenhada da noite de trabalho me manda um beijo. Mais à frente, um homem de muletas se une às minhas fileiras, os três vira-latas que o acompanham formam a comissão de frente. Seguimos desfilando, quando um grupo de mendigos, com uma bandeira do Brasil, rasgada e suja, tremulando presa a um cabo de vassoura se une a nós. No quarteirão seguinte um bando de bêbados, acompanhados de algumas prostitutas e travestis, bebem em um trailer decadente, ao verem a tropa que desfila, aplaudem com entusiasmo e se unem a nós. Continuamos marchando, pouco mais um grupo de músicos saindo de uma boate vê a trupe que marcha imponente, pegam seus instrumentos e se postam atrás de nós, tocam Aquarela do Brasil, nos prédios algumas janelas se abrem e gritos de vivas começam a surgir, alguns jogam papel picado; na esquina seguinte um grupo de estudantes, carregando um poster do Che, nos aplaude com entusiasmo e cerram fileiras conosco. O céu começa a ficar branco de papéis esvoaçantes, o sol brilha fulgurante; seguimos, um grupo de soldados em sua fardas engalanadas, estão reunidos à espera do desfile oficial. Ao fundo a música muda, todos cantam O Bêbado e o Equilibrista, alguns soldados cantam junto conosco, aos poucos colocam suas armas no chão, vão saindo de suas fileiras e se unindo a nós. O povo desce das arquibancadas e passa a nos seguir, somos milhares.  O som aumenta, os músicos militares agora reforçam nosso desfile. Chegamos em frente ao palanque das autoridades, alguém no meio de nossa multidão sobe no palanque, pega o microfone e começa a cantar o Hino Nacional. Todos cantam em comunhão, as autoridades descem do palanque e se vão, todos se confraternizam. Ao longe ouço o tropel de cavalos...  Nos dispersamos. A pátria minha, morreu.