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3 de abril de 2013

A nova censura

A nova censura- Interrogações

Ontem usurários das barcas que ligam o Rio a Niterói fizeram um protesto contra mais um aumento no preço dos péssimos serviços que recebem e uma juíza "determinou" que o presidente do Movimento Sou Niterói, Rafael Costa, pague multa de R$ 5 milhões caso o protesto causasse qualquer dano ao patrimônio público ou ameace o direito de ir e vir de funcionários e usuários do sistema.
Multar a concessionária e ameaçar prender os responsáveis pelos constantes atrasos e pelas imensas filas que somos obrigados a suportar não passou pela cabeça da meritíssima.
Uma Justiça que se presta a um papel deste não é digna de seu nome. A justiça não pode virar o censor destes novos tempos. 

23 de janeiro de 2013

Barcas Rio-Niterói, uma tragédia anunciada

Fila nas barcas- Interrogações
O governo do Rio de Janeiro, enquanto não ocorrer uma tragédia, não vai resolver a questão do transporte entre Rio e Niterói feito pelas barcas.
Antes o serviço era monopólio do Estado, aí resolveram privatizar, mas não privatizaram coisíssima nenhuma, fizeram muito pior, transformaram o monopólio estatal em privado: uma única empresa detém a exclusividade do serviço. E por assim ser, faz o que bem entende: preços escorchantes, com o beneplácito do governador, o inefável Sérgio Paris Cabral; filas imensas na hora de maior movimento; manutenção precária, os acidentes e defeitos com as embarcações são constantes; acabaram com o horário noturno ( de meia-noite até  às seis da manhã), enfim, nenhum compromisso com a população.
Uma hora vai acontecer uma tragédia, como a ocorrida com o bondinho de Santa Teresa- onde haviam laudos denunciando a precariedade da manutenção dos equipamentos e nada foi feito por nossas omissas e inconsequentes "otôridades"-, e nosso governador vai aparecer na televisão com os olhos marejados de lágrimas de crocodilo prometendo mundo e fundos. No fim o de sempre: somem os fundos e os ladrões se perdem no mundo. Ou a população, revoltada, resolve tacar fogo em tudo, com já ocorreu décadas atrás, o que ocasionou a estatização dos serviços.