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26 de dezembro de 2014

Fui batizado José Antonio, mas virei vários durante minha vida


Fui batizado José Antonio, mas virei vários durante minha vida
Fui batizado José,
acompanhado de um Antonio.
E virei vários com o passar dos anos:
Toinha, Toninho, Toim, Zezinho;
até Batatinha já fui!
E Zatonio por conta de minha irmã,
que pequerrucha não conseguia dizer Zé Antonio.
Depois vieram os adjetivos dos anos de boêmia;
claro que adjetivação feminina:
Safado! Canalha! Sem-vergonha! Vagabundo!
E assim vou seguindo de apodo em apodo,
vagando pelo mundo...

20 de dezembro de 2013

Obrigado Reginaldo Rossi, "companheiro" de vadias madrugadas boemias



Morreu hoje Reginaldo Rossi, o "Rei da música brega".
Obrigado Reginaldo, "companheiro" de vadias madrugadas boemias.
Com certeza você foi recebido com carinho por boêmios e garçons no céu.
Descanse em paz.

E pra matar a tristeza
Só mesa de bar
Quero tomar todas
Vou me embriagar
Se eu pegar no sono
Me deite no chão

21 de agosto de 2013

Já fui madrugada boêmia

Já fui madrugada boêmia

Perdi o sono
Que está vagando por aí
Sem dono

Eu abandono
Na madrugada fria
Que invade alma vadia

Já fui madrugada boêmia
Certa vez ganhei várias
Fazendo amor com bela morena
De nome Noêmia

Que mais que uma rima
Era um furor de mulher

Agora quero dormir
O sono fugiu
E a morena Noêmia
Faz tempo que sumiu

Perdi o sono
Perdi a boêmia
Perdi a Noêmia

Madrugada fria
Alma vadia...
 


17 de agosto de 2012

Um dia...

eu vivi vida inexata
vagando por corpos e bares
via a lua nascer e morrer
 amei mulheres várias
umas nem o nome sabia
me acordavam com a luz dia
a me machucar as retinas
eu era noite de boêmia
alma fugidia mais que vadia
escondia-me da solidão
como se fosse possível me evadir
expulsá-la de meu eu
um dia...morto.
                                                           

7 de janeiro de 2012

A Triste Solidão da Boêmia


Dizem-me que sou só, ledo engano,
ou será desengano?
Só era-me eu quando andava perdido em noites vadias,
acompanhado de falsos amigos de fantasia,
deitando-me em corpos de mulheres vazias,
a triste solidão da boêmia.

Solidão não é estar só,
é estar vazio d'eu,
procurar no fundo de um copo,
em um corpo,
a tal felicidade eterna,
não existe- a maldita!
hoje vivo uma paz terna,
e vou-me indo, mesmo que só.

15 de outubro de 2011

Fiquei com saudade de meu tempo de esbórnia


Fui almoçar em um tradicional restaurante aqui de Niterói e pude ver os contrastes de nosso país.
O restaurante, Gruta de Santo Antônio, se situa em um bairro de classe média baixa, o que já é um contraste pois sua clientela é formada por pessoas de classes mais abastadas- a especialidade é bacalhau.
Estranhei pois foi ampliado e está muito mais luxuoso e bem decorado, a comida continua excelente, tudo na mais perfeita ordem, ai resolvo ir ao banheiro e me deparo com uma foto de Fernando Pessoa indicando o banheiro dos homens. Pobre Fernando, de poeta maior da "última flor do Lácio" a porteiro de banheiro de restaurante de classe média na Ponta da Areia em Niterói. Ele não merece tamanha homenagem. Saco!
Quando saio uma garoazinha  cai inconsequente e no boteco da esquina- boteco mesmo, pé-sujo-, um grupo de uns oito pinguços: alguns cantando, outros dançando no meio da rua, tudo no ritmo dos The Fevers tocando alto na aparelhagem de som. Detalhe: com acompanhamento em ritmo de samba de um chocalho, um pandeiro e um tamborim, tocados por três dos alegres bêbados que compunham a impagável trupe.
Ai...ai...me deu saudade de meus tempos de esbórnia.