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17 de outubro de 2015

A conta era um chope e uma foda

A conta era um chope e uma foda
Este lindo, gostoso, genial, mas humildoso Barão de General Severiano que vos escreve estas geniais, mas humildes, bem traçadas linhas era, quando jovem, chegado em uma boa duma esbórnia. A bem da verdade, uma não, várias...
Certa feita, devido a minha presença constante, criei intimidade com o dono de uma boate em Niterói. Boate onde trabalhavam várias moças bem apessoadas e dadas... desde que bem pagas.
Acabei abrindo uma conta no puteiro- desculpem, esqueço que este é um espaço erudito e estritamente familiar-, puteiro não, pois, boate...
No início de cada mês, religiosamente, embora o ambiente fosse profano, ia acertar meu débito para manter o crédito aberto (literalmente).
A conta era mais ou menos assim:

- 1 vodca
- 2 chopes
- 1 poção de salaminho
- 1 foda (Suzana)
- 3 conhaques
- 3 martínis (para as meninas)
- Outra foda (Bárbara)...

Os nomes das mocinhas de família vinham na conta para receberem sua paga pelos bons serviços prestados.

Ah, eu sei que não prestava, mas me regenerei... Acho.

7 de dezembro de 2013

Papa Francisco: a grandeza de um homem comum

Papa Francisco: a grandeza de um homem comum
O papa Francisco na praça de São Pedro, no Vaticano. / ETTORE FERRARI (EFE)
O papa Francisco confessou aos fieis de um bairro pobre de Roma, onde foi celebrar uma missa, que em sua juventude foi leão-de-chácara de uma boate em Buenos Aires.
Francisco é um homem comum, e é daí que vem sua grandeza incomum. Seu carisma excepcional, que está revigorando uma Igreja Católica que vinha em franca decadência e perdendo seguidores por toda parte, vem de sua simplicidade, que não é forçada.
Francisco é daqueles homens raros- assim como o recém-falecido Nélson Mandela- que têm a capacidade de falar ao coração de seus semelhantes.
São homens especiais, independente de religião ou ideologia.

A confissão de Francisco está na reportagem de El País- O papa Francisco foi porteiro de boate na sua juventude na Argentina

3 de janeiro de 2013

Por que os amigos morrem?

Sonhei contigo, meu amigo.
Bebíamos uma cerveja em um boteco qualquer.
Rimos. Falamos de mulheres, futebol política, economia. Resolvemos os problemas do mundo.
Dois conhaques. Outra cerveja. Brindamos à vida. Depois para que nossas mulheres não fiquem viúvas.
Pouco mais você começa a cantar. Boêmia para iniciar. "Boêmia/ Aqui me tens de regresso/ E suplicante te peço/ Uma nova inscrição..." No fim já choravas. Como sempre. Nos abraçamos. Mais amigos que nunca.
Depois pedimos a saideira. Pagamos a conta. E fomos. Trôpegos e abraçados em busca dos amores da noite. Amores que não têm começo, nem fim. Apenas uma madrugada vadia. Outro bar. A boate. As putas. Lindas.
Acordei. Assustado. Depois triste. Muito. Lembrei-me que não mais acordas. Mas vive em minhas boas lembranças. Em meu coração. Saudade de ti. Alma límpida. Sim... às vezes bêbada. Mas sempre generosa.
Agora estou aqui. Só...Saudade. Por que os amigos morrem? Não devia. É tão triste.
( Para o Zeca Lisador )

Por que os amigos morrem?
Boêmia, pintura de Julia Aumuller