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3 de maio de 2012

O ridículo dos novos-ricos

O que mais me impressionou na foto do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, com sua turma  nouveau riche em Paris, não foi nem a promiscuidade entre homens públicos e empresários, afinal sabemos das ligações de Cabral com Eike Batista, por exemplo ( eles se tornaram amigos de infância após Cabral se eleger governador ), ou o enriquecimento extraordinário de boa parte de nossos políticos depois de ascenderem ao poder, isto estamos carecas de ver e saber, o que me deixou embasbacado foi o ridículo da cena na foto acima. Que gentinha mais deslumbrada e sem classe!
Como se diz lá em Bom Jesus do Itabapoana, terra de meu amigo Saint-Clair ( na verdade ele é de Carabuçu, distrito de Bom Jesus, um "carabucetense" da gema! ), "que papel miserável!"
São os novos-ricos de colarinho-branco, uma gentalha sem escrúpulos que usa o Estado para ascenderem socialmente e ficarem agarrados no saco dos poderosos da vez. Ridículo e revoltante!

14 de março de 2011

Uma de papagaio para iniciar bem a semana


O ASSALTO. 

Numa madrugada qualquer, um ladrão entra pelos fundos de uma casa e começa, em silêncio, a arrombar a porta dos fundos...Logo no início, esccuta uma voz sussurrando:

- Jesus tá te olhando!

O ladrão se assusta, olha para os lados (na penumbra), mas não vê nada...

Segue tentando arrombar a porta e escuta novamente a voz:

- Jesus tá te olhando!

Meio incrédulo, mas com a certeza de ter escutado a frase, olha novamente ao seu redor e nada...

Quando reinicia sua "tarefa", ouve novamente a voz:

- Jesus tá te olhando!

Dessa vez, ele percebe de onde vem a voz e acende a lanterna, iluminando um canto da área de serviço...

Nisso, ele vê um papagaio na gaiola e já aliviado, pergunta:

- Ah... é você o Jesus?

E o papagaio responde:

- Não. Eu sou o Judas.

- Judas??? E quem é o louco que bota o nome de Judas em um papagaio?

- O mesmo que botou o nome de Jesus no Pitbull.

- PEGA...... JESUSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS.

                      



9 de janeiro de 2011

Os pardais comeram o arroz e fizeram ninho com sacos

O caso que vou contar ocorreu em Bom Jesus, cidade de meu amigo Saint-Clair- em verdade ele é de Carabuçu, progressista distrito de Bom Jesus, um carabucetense da gema-, que dista 13km de São José do Calçado, onde veio ao mundo, ou estreou, como dizem os baianos, o genial escriba que aqui vos escreve com sapiência e denodo.
 Anos atrás a Secretaria de Agricultura do Estado do Rio resolveu, como forma de fomentar a produção agrícola do Estado, comprar antecipadamente a safra dos produtores. Como não dispunha de locais onde estocar os produtos, alugava galpões nas cidades. Em Bom Jesus, alugaram um galpão de seu Quininho e lá deixaram cerca de 2 mil sacos de arroz. O responsável pela guarda dos produtos eram os próprios proprietários dos galpões. Pois muito bem, o arroz ficou estocado no galpão de seu Quninho por um bom tempo e não apareceu ninguém para levar o produto.
Meses depois aparecem dois fiscais da Secretaria por lá, vão até a casa de seu Quininho, se identificam, e pedem que ele os leve até o galpão onde estava armazenado o arroz, imediatamente seu Quinho os leva e, para surpresa dos fiscais, quando abrem o galpão, não havia nada lá dentro, nem um mísero saco de arroz. Espantado, um deles vira-se para seu Quininho e indaga:
- Ué...cadê o arroz?!
Seu Quininho, com a seriedade que o avançado dos anos lhe dera, responde impassível:
- Meu filho, vocês demoraram tanto a vir aqui pegar o arroz que os pardais comeram tudo!
Atônito com a resposta, mas sem se dar por vencido, o fiscal pondera:
- Mas se comeram tudo, ao menos os sacos vazios deveriam ter ficado, e não vejo nenhum aqui?
Mais sério ainda, seu Quininho retruca:
- Os sacos, ora os sacos...os sacos os pardais levaram pra fazerem seus ninhos!
E mais não disse, nem lhe foi perguntado.


                                                                           

17 de dezembro de 2010

Neguinho da Beija-Flor ou Afrinho da Beija-Flor

Eu falo, vocês não acreditam, não existe ser mais insubordinado que brasileiro, foi só proibir a entrada de homens aqui no blog que o negócio desandou, ontem foi o dia que o blog bateu seu recorde de entradas desde seu início, em fevereiro. Nojentos!

Depois de uns dias de folga, Totó deu o ar da graça e me ligou por volta das cinco da manhã, claro que a cobrar, está com uns problemas politicamentes corretos lá em Calçado e anda com a cabeça meio confusa. Vejam o nó que está a cabeça de meu amigo:

- Toinha, seu viadão, tô com com umas confusões aqui na minha cabeça e preciso que me ajude, mas sem molecagem, se não semana que vem quando chegar aí você me paga, já chega o Jilozinho a me atazanar todo santo dia aqui.

- Diga, Aristides, o que te atazana?

- É esse negócio de politicamente correto, tem horas que dá um nó cego aqui na minha cachola, outro dia encontrei o Seu Nego Fonteboa, tá velhinho mas continua bravo, aí dei bom dia a ele: - Bom dia, Seu Afro Fonteboa! Rapaz, o homem virou um saci, me mandou pra tudo quanto foi lugar e disse que se botasse apelido nele ia me matar. Ainda tentei explicar que falar Nego é racismo, se bem que ele é branco, não adiantou, levei uma esculhambação dos diachos; até o Beto do Mané Luís, agora deu pra achar ruim quando chamo ele de branco azêdo, diz que é racismo e vai me processar, mas ele me chama de dentuço e de quatro olhos, isso também não é racismo?
Pior foi lá em Bom Jesus, entrei numa loja e pedi um CD do Afrinho da Beija-Flor, a mocinha procurou...procurou...e disse que não tinha, aí mostrei a ela um em exposição na vitrine, ela olhou, começou a rir e disse: -" Mas esse não é Afrinho da Beija-Flor, é o Neguinho da Beija-Flor!"; aí expliquei que falar Neguinho é racismo. Pronto, a loja veio abaixo, todo mundo rindo de mim, mandei eles à merda e vim embora. Lidar com gente ignorante é muito difícil, mas não vou desistir. Ah, avisa ao  Saint-Clair que o pessoal lá de Carabuçu adorou a ideia de mudar o nome para Caravagina, e querem me homenagear, estão todos felizes por deixarem de ser carabucetenses e terem virado caravaginenses. Bem vou indo, o safado do Jilozinho tá me esperando para almoçar. Dia 20 chego aí...Fui....


                                                                                

6 de dezembro de 2010

Totó está de saco cheio

Totó me liga revoltado com Jilozinho. Segundo nosso revolucionário " entomológo" da língua portuguesa( leiam as duas postagens anteriores) Jilozinho, sabedor que anda estressado com seus profundos estudos para livrar nossa língua de termos chulos- principalmente palavras que contenham as terminologias CU e PICA- preparou vários pratos só para provocá-lo. Vamos ao telefonema com os queixumes de nosso revolucionário etimólogo, que teima em dizer que é entomólogo.

- Toinha, seu corno, o cornão do Jilozinho me deixou com fome, sabendo que ando estressado com a trabalheira que estou tendo para eliminar de nosso léxico termos politicamente incorretos fez um monte de pratos só para me provocar, o fiodum'égua!  Carne só tinha churrasco de picanha e picadinho de frango; salada o "disgramado" só fez salpicão; resolvi comer peixe, só tinha pacu e piraracu;  doce o cornudo só fez cuscuz- cu dobrado; bebida cuba-libre ou refresco de maracujá e ele ainda estava bebendo uma cachaça chamada Jacutinga, fiquei com raiva e vim embora, cheguei em casa e fui tomar banho, aí me aparece um desgraçado de um marimbondo e me dá uma picada bem no olho do c...do ânus...do ânus...agora estou aqui com uma fome do cacete...cacete não...caralho...porra...tá vendo... vocês me deixam despirocado! E sem poder sequer sentar ! Quer saber, sei que meu assessor, o saint-Clair, tá lá em Bom jesus, vou lá conversar com ele que é um ser vivente culto como eu e mais tarde vou em um culto lá na igreja. Meu São Custódio, me ajuda, não aguento mais tanto CU a me atazanar...assim não há tatu que aguente...Toinha você sabia que para tirar tatu da toca é só enfiar o dedo no c...no ânus dele, ele fica molinho e perde a força, aí é só colocar ele no saco...porra...saco...pica...quer saber...estou de saco cheio... vai à merda! Fui...



25 de fevereiro de 2010

É Lei Federal, sua besta

Noé Vargas, prefeito de Bom Jesus do Itabapoana no início dos anos setenta do século passado, estava eufórico: havia conseguido a verba necessária para construir a caixa d'água da cidade, promessa maior de sua administração. Dinâmico que era, entrou logo em contato com uma construtora de Campos para dar início às obras.

Dias depois a construtora envia um engenheiro à cidade para vistoriar o local escolhido e fazer o projeto. Ao chegar o engenheiro vai direto à prefeitura , sendo recebido efusivamente por Noé, que, após os samameleques de praxe, segue para o local da obra com o profissional e o presidente da Câmara de Vereadores da cidade. Estava exultante,o Noé.

Depois de vistoriado o terreno o engenheiro diz: "Olha, prefeito, não vejo problema algum no local, o único senão deve-se ao fato de ser no alto do morro( local escolhido a dedo por Noé, a caixa d'água seria vista por todos ), o que vai encarecer o projeto, pois teremos de colocar uma bomba d'água muito forte para jogar a água aqui para cima. A lei da gravidade impede que ela suba sozinha."

O presidente da Câmara, até então calado, diz para Noé: "Preocupa não Noé, temos ampla maioria na Câmara, se precisar revogamos essa lei lá."

Noé, indignado com a estultice dita por seu líder retruca incontinente: " Não diga asneira, pelo amor de Deus, essa lei não é de nossa competência , é lei federal, ouviu sua besta: LEI FEDERAL!!! E vamos almoçar que depois dessa me deu fome...

A caixa d'água? Está lá, imponente, "desafiando" a lei da gravidade. Lei federal, como vimos.