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5 de novembro de 2010

Tem vaga sobrando no céu

Vaidade tenho muita, não.
Vou para o céu!
Inveja quase nehuma, tenho.
Estou conversando com São Pedro!
Ira, tenho muita, sim!
O inferno me espera.
Preguiça é uma delícia.
Já estou queimando!
Avareza, gosto não.
Livrei-me do cramunhão!
Gula me enlouquece.
O fogo me aquece!
Luxúria sou mestre.
O capeta agradece!

                                                  

                                                                         

Não farás imagens quaisquer, para adorar. Sei não, mas a turma do Vaticano não há de escapar do fogo do inferno.

Não pronunciarás em vão o nome de Deus. A Dilma e o Serra já reservaram lugar ao lado do Chifrudo, estão brigando para ver quem fica  do lado esquerdo.

Terás um dia, na semana, para descanso e recollhimento. Tenho um amigo que é prevenido e cumpre à risca o mandamento: fica em recolhimento de domingo a domingo.

Honrarás pai e mãe. Coitados de nossos políticos, ou melhor, de seus pais e mães.

Não matarás. E mandar matar, pode? Se não puder como ficará a turma da pena de morte?

Não cometerás adultério. Até aqui, pelas minhas contas, não haviam mil pessoas no céu, deve ter caído pra umas vinte.

Não furtarás. Fecharam o congresso?!


Não darás falso testemunho. Quero um advogado!

Não desejarás o que é do teu próximo. É por isso que construíram Brasília, roubam de longe, os espertos.


Duvido que se o céu existir tenha mais de dez pessoas lá. Já o inferno...tá botando gente pelo ladrão.