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6 de agosto de 2012

"Minha mulher me perguntou agora se eu tava chorando, ai eu disse não, recordando."

"Meus olhos chegam a marejar guando recordo, de tanta saudade. Minha mulher me perguntou agora se eu tava chorando, ai eu disse não, recordando."
A frase acima é de um primo muito querido, Everardo Junger, conversando comigo no Facebook, passamos nossa juventude juntos aqui em Niterói e não nos vemos há alguns anos. Hoje ele mora em Bom Jesus do Itabapoana. Vivemos muitos bons momentos juntos como o que vou contar:
Nós tínhamos um posto de gasolina aqui em Niterói e resolvemos fazer uma lanchonete. Péssima ideia! A lanchonete em uma semana virou botequim e ponto de encontro de nossos pinguços amigos- meus, de meu irmão e os de meu pai-, o Everardo estudava e administrava ( ? ) um dos açougues de uma rede que um seu tio era proprietário e virou fornecedor oficial de carne para a cachaçada, que era diária. Maminha, picanha, alcatra, contra-filé e linguiça, nunca faltava!
Resumindo o furdunço: na lanchonete ninguém pagava, pois, como sabem, a primeira coisa que bêbado fica é rico, e não deixávamos ninguém pagar, até que um dia, meu pai, observando o tamanho do prejuízo, decretou: "Vamos fechar esse troço e voltar a beber no Bar do Serafim ( que era do outro lado da rua ), fica muito mais barato!"
Sábia decisão! A mesma tomada pelo tio e patrão do Everardo em relação ao açougue.
Chora não, Parente! Deixa que eu choro por nós. Beijo!