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22 de maio de 2015

Tédio

Tédio. Angústia. Nostalgia. Apreensão. De quê? Por quê? De tudo. De nada. De vida. De morte. Azar. Sorte. O coração apertado. O aperto primordial. Saudade. Alguma. Várias. Silêncio inquieto. Na mente. Carente. Palavras vagam. Eu vago. Ao infinito. O finito eu. Meu. As dores. As alegrias. As faltas. As completudes. Tão raras.  Às vezes, basto-me. Vezes outras, falto-me. Vida vã. Amálgama de sentimentos. Apesar do tédio. Que paralisa. Mas regurgita- a solidão. Vomito-a em palavras. E sigo. Só. Inexato. Vivo. Apesar...

18 de setembro de 2012

A Hora da Ostra


A Hora da Ostra
Silvia Britto

Momento introspectivo em que tento fazer com que minha alma, normalmente partidária e fanfarrona, submeta-se a um momento de isenção.
Há momentos em que as coisas, as pessoas e os objetivos atropelam-se e que, inevitavelmente, nos deparamos com escolhas. 
Porcaria de menina carente que quer tudo ao mesmo tempo!
Saio sempre de casa vestida com meu melhor sorriso e com os braços abertos para o mundo.
Normalmente sou fartamente recompensada.
Mas nada é tão fácil assim.
Muito menos a felicidade.
Perder para ganhar...
Quem inventou essa regra chata?
O pior, é que não posso me dar ao luxo da inércia.
As coisas resolver-se-iam à sua maneira e eu não teria depois a quem culpar.
De modo que, pense menina.
Reflita e decida já sabendo de antemão que qualquer caminho pelo qual seguir será, inevitavelmente, o errado e o certo.
Tente trazer um pouco de tranquilidade para essa alma inquieta, moleca, carente, atirada e petulante.
Respire, mergulhe ou voe... Tanto faz.