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13 de abril de 2015

A Zelosa


- "Amor! Vou sair para jantar com as meninas hoje, é a última sexta-feira do mês."
- "Tá legal!"
- "Vou passar aí para te dar um beijo."
- "Tá!"
Uns 10 minutos depois:
- "Onde você está, estou aqui no Posto e não te vi?"
- "Fui lanchar, tô chegando aí... Estou na Presidente Pedreira."
Ela sai com o carro e vai se encontrar comigo:
-"Por que você veio por aqui e não pela Paulo Alves?"
-"Não sei o porquê, me deu vontade de vir por aqui, só isso."
- "Hummmm... Deve é estar atrás de alguma vagabunda por aqui, isto sim!"
Tudo com o carro parado no meio da rua, ela no volante e eu agachado na porta ouvindo.
-"Você veio me dar um beijo ou me torrar a paciência com sua ciumada sem pé nem cabeça!?"
-"Eu já te disse que não sou ciumenta, sou apenas zelosa!"
Me beijou e arrancou com o carro... Andou uns 20 metros e voltou de ré:
- "Eu vou sair com as meninas sexta-feira à noite e você não vai dizer nada?!"
- "E o que que você quer que eu diga? Quer que me rasgue de ciúmes aqui no meio da rua?!" Hahahahahahahahaha..."
- "Nojento!" "Grosso!"
E saiu cantando pneus. A zelosa...

5 de outubro de 2012

Paz no Inferno


 Paz no Inferno
Silvia Britto

Meu coração finalmente encontrou a paz.
Não a paz dos contos de fadas que essa, além de não existir, é muito chata e monótona.
Quem quer saber de príncipes encantados engomadinhos, cavalos brancos, castelos encantados, que devem dar um trabalho enorme para limpar, e felicidade para sempre?
Felicidade demais cansa! De nada valeria se não fosse entremeada de tristezas e decepções para que pudéssemos valorizá-la.
Falo da paz do mundo real. Dos que ousam sonhar acordados.
Aquela paz que perturba, nos deixa inseguros, faz nosso coração bater desacelerado e nos faz tanto bem.
Não há nada que me traga mais paz do que acordar e ficar ansiosa, pensando se estarei sendo correspondida nas minhas loucuras.
Nada mais tranquilo do que os momentos que se seguem após o amor selvagem e sôfrego.
A paz do mundo real nos tira da acomodação e da mesmice.
Descobrimos que aquele papo de "não sou ciumento", "quero ser independente", "não gosto de andar na chuva", é tudo balela.
Papo de raposa sem acesso às uvas.
Bom mesmo é morrer de ciúmes. Ser posse e proteção.
Acabar-se de rir e chorar, tal qual sol e chuva.
E foi isso que eu encontrei. 
Graças à meninice da minha alma curiosa e ousada, e à cretinice dos amores bandidos.
Finalmente estou em paz no inferno da vida.
Amo você, meu contrabandista de gozos, cafetão da minha alma, boêmio da vida!
Obrigada por trazer paz e dasassossego à minha estrada, que agora é sua também.
Dê-me sua mão. 
Vamos caminhar.

                                                                 

                                                          

6 de junho de 2012

"Não posso, estou fazendo cocô"

Vejam vocês o quão injusto é o bicho-mulher: eu estava aqui olhando os discretos brincos que enfeitam as orelhas da moça da foto, com o nobre objetivo de comprar iguais para minha amada. A ideia era presenteá-la no Dia dos Namorados. Ela adora joias discretas. Aliás, ia comprar as pulseiras também. Ia, não vou mais. Enquanto estava analisando os brincos, percebo Toy, meu fiel companheiro, partir em desabalada carreira arrastando sua caminha rumo à sala. Foi o tempo de me abaixar e sentir o ferro de passar roupas passar zumbindo por minha cabeça e se espatifar na parede. Depois o telefone. Consegui me levantar e fugir para o banheiro. Enquanto ela tentava arrombar a porta, gritava: "Vagabundo! Sem-vergonha! Canalha! Safado! Eu já te avisei que se te pegasse olhando fotos dessas vacas ( baixinho aqui, só entres nós, que vaca! ) na internet eu ia te matar! Sai daí se for homem?!" Eu, como macho que sou, respondi: " Não posso, estou fazendo cocô!"
E fiquei lá no trono umas 2 horas esperando a tempestade passar, que não sou besta. Agora, como sempre, estou exilado na sala, conjuntamente com Toy e ela de greve por tempo indeterminado. É muita injustiça, só meu infinito amor me faz suportar tanta humilhação. Uma simples foto com uma moça de brincos e pulseiras, com uma cachoeira e uma imensa pedra rachada no meio, atrás dela. Digam-me, algum de vocês viu alguma coisa além disso na foto?
Mas que fotógrafo excepcional, né não?! Conseguiu um ângulo em que que a belíssima pedra parece fazer parte do corpo da moça. Lembra até uma bunda, acho que foi este engano que deixou minha amada ensandecida. Só pode, coitadinha...

9 de fevereiro de 2012

Ciumenta igual a esta nem minha ex


Eu tive uma quase igual, mas dizia que não era ciumenta e sim zelosa! Tive outra que ligava para qualquer telefone de mulher que porventura encontrasse em minha carteira, à época eu era chegado em uma esbórnia e quando queria ir pra farra inventava um nome qualquer de mulher, criava um número fictício de telefone e colocava em minha carteira. Chegava na casa dela, deixava a carteira sobre o criado-mudo e ia tomar banho. No meio do banho o furdunço estava armado: - "Canalha!!! Você não tem jeito, já está com telefone de outra vaca na carteira! Vou ligar pra esta vagabunda!"
Eu saia do banho "indignadíssimo" com a invasão de minha privacidade por ela, mudava a roupa, pegava a carteira e saia dizendo: - Assim não dá, trabalho o dia todo e quando venho te ver você ainda vai mexer em minhas coisas! E sumia nos bares da vida!
Depois mandava flores, jurava de pé junto que nunca mais ia fazer aquilo...aquela mentirada de sempre, e tudo terminava na cama. Eu sei, não precisam me dizer, eu era um canalha! Agora que estou regenerado ninguém me quer. Acho que vou virar gay...não, estou antigo demais!

11 de outubro de 2011

Aquela vagabunda me paga

- O que foi mulher?
- Eu sonhei que você estava me traindo com a Anita, com minha melhor amiga, você não tem vergonha de ser tão canalha?!
-Mas mulher, são três da manhã e você me acorda para dizer uma besteira dessa?
- Besteira nada, se eu sonhei é que alguma coisa tem! Ah, se tem! Meu sexto sentido não me engana. Safado!
- Mas...
- Nem mas nem mais, sai daqui, vai dormir na sala que não suporto olhar pra essa sua cara safada...anda! Safado! Logo com minha melhor amiga! Saiiiiiiiiii....Nojento!
- Mas eu não tenho culpa de seu sonho.
- Não quero ouvir sua voz, seu cínico! Aquela vagabunda me paga! Anda, some daqui...
- Mas...
- Saiiiiiiiiiiii....eu te odeio!

24 de fevereiro de 2011

Foi por excesso

Ela passa na outra calçada, seus olhos se encontram por uma fração de segundos. Ainda havia carinho, desejo e paixão em seus olhares. Foram quase dez anos de relacionamento, tumutualdo, exacerbado, onde pode ter faltado tudo, menos paixão e desejo. Separaram-se não por falta, mas por excesso, de ciúmes dela, da incapacidade de se submeter a controles dele.
Foram-se, cada qual para seu lado, sem dizer uma palavra, nada, apenas separaram-se, sem brigas. E não adianta, que cada qual cuide de suas feridas- que sangram todo dia-, que derramem suas lágrimas na solidão da saudade; ah... mas poderia...não...não poderia...não existe talvez em paixão exacerbada...é tudo ou nada. No fim, quase sempre nada, que é preenchido por dor que trafega incessante entre o coração e a alma.
Mas foi por excesso, que se não consola, alívia. A dor!

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5 de fevereiro de 2011

Não sou ciumenta, sou zelosa

Meus neurônios travaram, estão igual a mulher quando emburra, nada os faz funcionar a contento, o jeito é sentar e esperar os insubordinados resolverem voltar a trabalhar. No caso das meninas, bem...eu tenho por bem sair de perto, caso contrário, já viu...esporro, discutir relação, lembrança daquela olhada que você deu na bunda de uma amiga dela- se deu ou não deu, não tem a menor importância, elas acham que deu e ponto final-  há 15 anos atrás, na saída da igreja, às 7 horas 23 minutos e 17 segundos de um domingo nublado. Aí meu amigo, a metralhadora começa a disparar e você será reduzido a ser o pior verme da face da Terra. Depois passa e elas voltam a ser aquelas criaturas doces e maravilhosas que tanto adoramos. Voltaram! É só falar delas que os safados voltam a funcionar, lembrei de uma boa.
Um tempo atrás vivi com uma mulher maravilhosa, mas geniosa e possessiva ao extremo- minha sina!- e dizia não ser ciumenta, apenas zelosa. Nunca vi tanto zelo! Um belo domingo de sol fomos andar na praia, tudo perfeito, o dia, a relação, até que entram na nossa frente 3 moças- umas cavalas!-, com aqueles biquínis que vocês bem sabem , como andavam à nossa frente vi que a madama truncou a cara, eu, como não aguento certas situações, comecei a rir , e antes que a metralhadora começa-se a atirar, virei-me pra ela e disse: você mesma viu, eu não olhei pra ninguém, foram elas que entraram na nossa frente! Sentei na areia, chorando de rir, ela só conseguiu balbuciar um " safado!" e começou a rir também. A vingança veio à noite, quando tentei iniciar as tratativas para completar a perfeição do dia, ela mandou logo: " Vai procurar suas amiguinhas lá da praia, seu safado!" Mais um acesso de riso e ela, como meus neurônios agora, voltou a funcionar. E bem!



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