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20 de fevereiro de 2013

Dos amores que tive

Dos amores que tive- Interrogações
Dos amores que tive,
Guardei dores e sabores.
Uns cicatrizes findas,
Outros fendas abissais.

Dos amores que tive,
Uns foram sabor chocolate,
Doces, marcantes, suaves.
Outros amargos como fel.

Da mistura inaudita,
Fiz-me paixão.
Hora doce, hora amargo.
Hora fútil, hora inconsútil.

Dos amores que tive,
Fiz-me o que sou,
Ou o que me lembro
Do que de mim não soçobrou.
E assim vou...

12 de fevereiro de 2013

Em algum lugar do caminho

Alma ferida- Interrogações

Em algum lugar do caminho
Minh'alma se partiu
Não sei onde

Passo a vida a recolher dores
Que entram pelas cicatrizes d'alma ferida
Até quando vou suportar?

15 de dezembro de 2012

Mas as cicatrizes ficaram

Perder-se...Perder-me...Perdi-me.
Anos vagando sem rumo
Sem chão no mundo
Por quê? 
Não cabia-me em sentimentos
E saí-me espalhando-os a esmo
Como um cego sem bengala sem cão-guia

Procurei-me em bares vários
Em copos cheios e corpos d'alma vazias

Perder-se...Perder-me...Perdi-me
Doer-se...Doer-me...Doí-me

Despedacei-me. Desesperancei-me.

Afundei-me em poço sem-fundo
De dor [ Desamei-me ].

Por quê?
Por excesso. De mundo abarcar.

Lágrimas umedecem meus olhos.

Passou. Escapei-me do poço. Sem fundo. Sem sonho. Só dor.

Mas as cicatrizes ficaram. Às vezes [ Agora ] necessito acariciá-las. Acarinhá-las.
São minha história.