Mostrando postagens com marcador demente. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador demente. Mostrar todas as postagens
18 de abril de 2020
29 de setembro de 2016
Vírgula, acento e ponto
Escrevo. Ponto.
Porque necessito.
Porque sou esquisito.
Porque sou à toa!
Ou será por ser ateu, eu?
Escrevo...
Apenas por necessidade.
Sim, um pouco por vaidade.
Ah, escrevo. Ponto. E conto.
As letras misturam-se em minha mente demente.
Escrevo para organizá-las em pensamentos inteligíveis.
Ao expeli-las, as letras, desenlouqueço. Um pouco menos, ao menos.
Escrevo... É o que mal sei fazer. E que mal pode-me fazer?
Escrevo. Vírgula, acento e ponto. Pronto.
18 de janeiro de 2015
Sobre mulheres e palavras
As palavras, por vezes,
escondem-se. Não querem serem escritas. Rebelam-se na mente, resistem em formar
uma frase. Individualizam-se, querem ser únicas- narcísicas. Protestam quando
tento unificá-las para construir um pensamento, misturam-se em minha mente,
cansam-me, deixam-me, por vezes, demente.
São rebeldes, as palavras, por
isso provocam tanto medo nos homens.
Só homens corajosos e livres amam
as palavras, são tão perigosas quanto a mais sensual das mulheres- ambas, por
apaixonantes, podem matar.
Mas sem a liberdade e o perigo de
amá-las à exaustão, as palavras e as mulheres, de que vale a vida...
20 de janeiro de 2014
1 de dezembro de 2013
2 de fevereiro de 2013
O que sei sobre a mente
Ilustração de Ricardo Kuraoka |
É que nada mais mente
Como a mente
Mente a mente desavergonhadamente
Ideologicamente mente a radical mente
Mentirosamente mente a demente mente
Até verdadeiramente mente a mente da gente
Somente não mente a mente ainda decente de uma criança
O homem mente
A mulher mente
A vida mente
Até sermos eternamente morte
Que não mente...
24 de agosto de 2012
Assinar:
Postagens (Atom)