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25 de julho de 2015

Ser simples é complicado

Ser complicado é fácil.
Difícil é ser simples.
Desapegar-se de desejos insanos.
Livrar-se da ganância.
Deixar a soberba de lado.
Não ser invejoso.

Difícil mesmo
É ser simples
Ser inteiro
Praticar o desapego
De gentes e coisas

Ser simples
Não é fácil
É deverás complicado
Nem tão simples assim é.


1 de dezembro de 2014

Tenho defeitos demais para acreditar na perfeição alheia

Tenho defeitos demais para acreditar na perfeição alheia
Um homem com certa cultura.
Com discurso politicamente correto.
Que escreva relativamente bem.
Que  assuma ser de “esquerda” ( qual ? ).
Fará sucesso no Brasil.
Ainda que sua vida privada seja uma privada.
Desejos, os mais íntimos deles, não estão sujeitos às patrulhas ideológicas.
Não têm nem mesmo a lógica de uma suposta racionalidade- e não são de “esquerda, nem de direita... talvez ao centro fiquem, quem sabe?
E, quando um “herói público” desta tribo moral da modernidade, mostra-se um canalha privado, alguns  assustam-se e mostram-se decepcionados. E tome moralismo...
Eu não... Nunca tive heróis. Tenho defeitos demais para acreditar na perfeição alheia.

6 de dezembro de 2012

Feitor de tua paixão

Eu sou vários em mim
Uns alegres e faceiros
Outros tristes e áridos

Hora feroz e atroz
Por vezes ( muitas! )
Sou meu próprio algoz

Açoito minh'alma
Com saudades inebriantes
De corpos quentes
Que se derreteram na vastidão do tempo

Paixões tortas amorfas mortas
Que redivivo como os loucos se libertam

E quando a dor ( minha! ) atinge seu píncaro
Regurgito um sorriso e rio saudade
Viro alma alegre irônica inconsútil

E tu te entregas a meus desejos
Teu corpo treme em devaneio translúcido

Marquei tua alma com o ferro em brasa da paixão
Ainda que um dia se vá ( não vá, o dia não amanheceu! ) 
O brasão de meu amor irá contigo

Eu te avisei 
Sou invariavelmente vários 
Do solitário soturno e carente
Ao feitor de tua paixão que marcará teu corpo tua alma teu ser...


                                                                            

10 de novembro de 2012

Ode à Preguiça

Ah...Preguiça!
Quando me olvidas
Aparco-me do mundo
E entrego-me a ti
Em submissa letargia
Verdadeiro escravo de tua orgia
De nada fazer...

Ver o mundo passar
Em estoica entrega
A teus desejos nenhuns
Apenas espreguiçar indolentemente
No balanco malemolente da rede
Que preguiçosamente vai...vem...vai...