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30 de dezembro de 2012

A ternura! Não percam a ternura...

Feliz...
Ano Novo
Vida velha
Vista cansada
De ver injustiças
Promessas vãs
Não tenho mais afã
Pelo azáfama da felicidade

Ela vem e vai conforme lhe convém
Prefiro a paz do ceticismo
De olhar a humanidade por completo
Humana desumama amorosa cruel generosa

Assim somos nós
Um amálgama de sentimentos

Amores desamores sabores dissabores

A ternura! A ternura! A ternura!
Não percam a ternura...