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25 de novembro de 2020

Um homem deveria ter o direito de morrer durante meia-hora todo dia

 Um homem deveria ter o direito de morrer durante meia-hora todo dia. Morrer completamente. Descansar das dores, tantas...

🙏😪

18 de setembro de 2015

Sobre ler e escrever

Quem gosta de ler
Ou escrever
Jamais está só
Está sempre acompanhado
Ainda que de dores e fantasmas
Que não os seus.



1 de setembro de 2014

O coração está apertado

O coração está apertado
O coração está apertado
Por dores
Que apesar do tempo
Às vezes ressuscitam
Para machucar-me
Um pouco.

1 de março de 2014

Vidas sem fim

Vidas sem fim
Eu tive amores e dores
Perdi-me em corpos sem fim
Prazeres inconsúteis
Dores rascantes e inúteis
Eu vivi
Vidas sem fim
E ainda não cheguei ao fim
Dos caminhos tortuosos que sigo.

30 de novembro de 2013

Fácil é ser ele

Fácil é ser ele
Ser eu
Não é fácil
Fácil é ser ele
Qualquer que seja ele
É melhor que ser eu

Ele não me conhece
Não tem minhas dores
E angústias

É fácil ser ele eu
Difícil é eu ser eu
Sempre...

15 de dezembro de 2012

Mas as cicatrizes ficaram

Perder-se...Perder-me...Perdi-me.
Anos vagando sem rumo
Sem chão no mundo
Por quê? 
Não cabia-me em sentimentos
E saí-me espalhando-os a esmo
Como um cego sem bengala sem cão-guia

Procurei-me em bares vários
Em copos cheios e corpos d'alma vazias

Perder-se...Perder-me...Perdi-me
Doer-se...Doer-me...Doí-me

Despedacei-me. Desesperancei-me.

Afundei-me em poço sem-fundo
De dor [ Desamei-me ].

Por quê?
Por excesso. De mundo abarcar.

Lágrimas umedecem meus olhos.

Passou. Escapei-me do poço. Sem fundo. Sem sonho. Só dor.

Mas as cicatrizes ficaram. Às vezes [ Agora ] necessito acariciá-las. Acarinhá-las.
São minha história.

                                                           



21 de novembro de 2012

Aquele homem dói

Estava só na mesa. Um homem. Oito horas da manhã.
Uma garrafa de cerveja ornava a mesa. E o copo. Mais nada.
As mãos trêmulas buscam o copo.Algum líquido se derrama na viagem entre a boca e a mesa.
Depois o olhar sem brilho. Derrotado. Sem futuro Em direção à garrafa. Bebe outro gole.
Acarinha o copo. Dedos trêmulos. Olha o infinito. Outro gole. Enche o copo. E sua vida. De dores. De derrotas.
A solidão...Eu sei. A vida dói. Sem motivos. Apenas dói. Aquele homem dói. Carrego comigo dores e solidões. Épicas. Aprendi a doê-las. Domá-las. E sigo. Na memória as mãos trêmulas do homem.O olhar vazio. O copo cheio. Bebe desesperança. A morte. Em vida.

                                                                            

2 de outubro de 2012

Para seguir em frente

O coração sangra dores passadas
Fantasmas que insistem em retornar
Para atormentar o espírito
Fantasmas de meu próprio sangue
Vampiros que me deixaram quase exangue

É preciso regurgitar decepções
Expelir mágoas
Exaurir ressentimentos
Em uma cachoeira de lágrimas
Para seguir em frente
E voar...

                                                                       

20 de setembro de 2012

A chuva cai

 a chuva cai espessa
sobre meus cabelos
escorre sobre meu corpo
lavando dores
carregando desamores
limpando minh'alma
para que entres

abraçar-te-ei no meio do nada.
a chuva se mistura  à saliva
de nosso beijo
e vai-feliz, agora.

                                                                  

21 de agosto de 2012

amo gentes não chãos

eu, de há muito, sou um pária
não tenho mãe, pai ou pátria
todos morreram
a última de desamor
minha pátria é o mundo
que carrego 
em minha sacola de vagabundo
amo gentes 
não chãos
amo os errantes
que me dizem o rumo certo
amo os poetas
que cantam minhas cores e dores
amo a solidão
onde guardo meus desamores
amo as mulheres
que são sensíveis e belas
não tenha pátria amada
para matar em seu nome vão
amo gentes não chãos.

                                                                            

6 de agosto de 2012

Não quero ser salvo

Eu, que já fui rijo como carvalho
Machuquei-me tanto
Que choro saudades
Como gotas de orvalho

Fiz da vida um grande aventura
Colhi algumas venturas
Outras tantas desventuras

Mas não tenho medo de sofrer
Tenho pânico do não viver
Prefiro a solidão
A seguir néscias manadas
De homens e seus deuses
De reduzir minha mente a ideologias
De profetas que virão me salvar

Não preciso de ditadores
Para me ditar dores
Me dito as minhas

Não quero ser salvo
Não creio em vossos paraísos
Não preciso de vossas iníquas verdades

Vade retro...

Guernica- Pablo Picasso
                                                   



24 de junho de 2012

Botafogo: com este time vamos disputar a Liberta as Dores

Depois de mais um vexame no Engenhão, agora sendo derrotado pela poderosa Ponte Preta, creio que a única coisa que resta, a nós botafoguenses, é rir de nossa desdita, estou cansado de ouvir estorinhas de diretoria, técnico e jogadores. Aliás, o Botafogo atual deveria contratar uma nova torcida, eles nos culpam por tudo. Não jogam nada, a culpa é da torcida; o técnico substitui mal, a culpa é da torcida;  entregam jogos ganhos, a culpa é da torcida...
Bom, mas  vou sugerir criação de um novo campeonato: a Taça Liberta as Dores! Nesta estaremos presentes todo ano, pois o que esse time nos provoca de dores n'alma é uma festa. Liberta todas...Saco!