Um homem com
certa cultura.
Com discurso
politicamente correto.
Que escreva
relativamente bem.
Que assuma ser de “esquerda” ( qual ? ).
Fará sucesso
no Brasil.
Ainda que
sua vida privada seja uma privada.
Desejos, os
mais íntimos deles, não estão sujeitos às patrulhas ideológicas.
Não têm nem
mesmo a lógica de uma suposta racionalidade- e não são de “esquerda, nem de
direita... talvez ao centro fiquem, quem sabe?
E, quando um
“herói público” desta tribo moral da modernidade, mostra-se um canalha privado,
alguns assustam-se e mostram-se decepcionados.
E tome moralismo...
Eu não...
Nunca tive heróis. Tenho defeitos demais para acreditar na perfeição alheia.