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5 de agosto de 2019

Tempo feliz

Por falta de tempo
Perdemos o mais precioso
De todos os tempos
O de perder tempo
Proseando com os amigos
É o tempo perdido
Mais útil que podemos ter
É tempo ganho
Tempo feliz.
Por falta de tempo Perdemos o mais precioso De todos os tempos O de perder tempo Proseando com os amigos É o tempo perdido Mais útil que podemos ter É tempo ganho Tempo feliz.  Zatonio Lahud



16 de janeiro de 2017

Um sorriso de criança

Um sorriso de criança... 
De vez em quando ainda consigo cometer um assim... tão terno, tão belo, tão puro, tão feliz!

Sorriso de criança

7 de agosto de 2016

15 de setembro de 2015

Eu não quero ser feliz

Eu não quero ser feliz...
Nem ser podre  de rico...
Nem ser imortal...

Não ser chato
Ser apenas eu
E meus outros eu
E ser Botafogo
Me basta.

19 de julho de 2015

Que a esperança se realize

Que vivamos com paixão sem jamais perder a compaixão pelos necessitados, pelos que sofrem, pelos que se perderam no caminho, por frágeis.

Que a esperança se realize.
Que a violência pereça e o amor floresça.
Que a vida seja plenitude...
Não para uns, mas para todos.
Que vivamos com paixão sem jamais perder a compaixão pelos necessitados, pelos que sofrem, pelos que se perderam no caminho- por frágeis.
Sim, é necessário, essencial, que olhemos para frente, mas também para os lados... Se houver uma mão estendida clamando ajuda, agarre-a. E siga. O caminho se percorre amando.
Mais nós, menos eu. A única maneira de ser feliz é ser inteiro, pleno, integral!


11 de julho de 2015

28 de maio de 2015

Ter esperança

Não acho
Nem perco
Não nem
Nem sim
Nada não
Nada sim
Por fim
Não é o fim
É tentar ainda
Ter esperança
Ao olhar
A bela menina
De saia rodada
Que feliz
O corpo balança
No ritmo leve
Da dança.

6 de fevereiro de 2015

A criança que em mim guardo


Nunca deixei
E nunca deixarei
Que matem a criança
Que ainda habita em mim
É ela que me fazer seguir em frente
Neste mundo que anda tão feio

A criança que em mim guardo
É a única garantia que tenho
Que ser feliz
Ainda que por breves momentos
É possível.

19 de setembro de 2014

Hoje é aniversário de uma Clarinha

Hoje é aniversário de uma Clarinha
Clarinha com seu filho Davi
Hoje é aniversário de uma Clarinha
De pele muito branquinha
Que é uma Mônica muita querida
 A minha grande amiga

Grande em tamanho
Grande em beleza
Grande em delicadeza
Grande em coração

Ah... 
É também uma grande trapalhona
A minha querida amiga
Não tem senso de direção
E se perde dentro de casa
Na viagem entre o quarto e a cozinha
Para deleite de seus dois amados filhotes
O Pedro e o Davi
Que se acabam de rir
Com as trapalhadas
De sua amada mamãe 

Parabéns, Clarinha
Obrigado por tua amizade
E seja muito feliz!
Sempre...



26 de agosto de 2014

Tristeza não é doença

 Tristeza não é doença
- Estou triste...
- Você precisa procurar um psicólogo.
- Por quê?
- Para ver o motivo dessa sua tristeza, isso não é normal!
- Como não é normal? O que é ser normal?
- Normal é ficar alegre! Ser feliz! Se está triste procura um psicólogo ou um psiquiatra, eles têm uns remedinhos ótimos para essa sua doença!
- Doença? Tristeza não é doença, é apenas um dos sentimentos que temos...  Quer saber, me deixa quieto aqui com minha tristeza, ela vai passar, mas você, com sua frivolidade pós-moderna tá me deixando, além de triste, com gana de virar um assassino!
- Grosso! Tô só querendo ajudar...

10 de janeiro de 2013

Salvei a formiguinha e fiquei feliz

no parapeito da janela
uma formiguinha estava presa
em uma gotícula d'água
vinda da chuva que cai

com um leve toque
a salvei de morrer afogada

suavemente limpou seu corpo
com suas delicadas anteninhas
me olhou agradecida e se foi...
fiquei feliz.

                                                                                

27 de dezembro de 2012

A alegria não tem idade

A alegria não tem idade
Silvia Britto

Lá ia eu no ônibus, a caminho do trabalho, sentindo-me numa montanha-russa de emoções. Nos poucos minutos que separam a Urca de Copacabana, consegui atingir a proeza de chorar de solidão, palpitar de paixão, sucumbir à tristeza e encher-me de alegria e esperança. E foi como desci do ônibus. Exultante e feliz, agradecendo  a meu Piccolo Dio por estar viva e ser capaz de sentir todas essas emoções que essa tal de vida nos oferece.

Cheguei ao prédio onde trabalho e, como sempre, dei um bom dia sorridente ao porteiro e à ascensorista. Essa última perdeu um filho há poucos meses. Ele simplesmente desistiu de viver e acabou com a própria vida. Com a dele e com a dos que o amavam. Mas não me cabe julgá-lo. Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é. Sua mãe e eu conversamos pouquíssimo sobre o assunto. Apenas pelos poucos minutos em que espero pelo elevador no térreo. Mas foram minutos mais do que suficientes para travarmos uma intensa relação de mulher para mulher, mães da vida. Ela identificou em mim uma pessoa que a entendia instantaneamente, com pouquíssimas palavras.

Hoje, também como sempre, eu lhe disse: "Bom dia minha flor!". "Bom dia Doutora! Linda como sempre; parece uma menininha!" E nos abraçamos e beijamos como duas meninas sempre fazem. A tudo assistia um senhor, de já lá seus oitenta anos. Ele brincou:

-"Sabem por que as mulheres se beijam? Para não se morderem!"

Como nasci sem alguns genes, dentre eles o da "fica-quietice", retruquei: "Não!!! Nós amamos do nosso jeito e mordidas também fazem parte!"
E continuei brincando: “É pura inveja sua porque não pode beijar também!”
E entramos os dois no elevador, deixando a ascensorista no térreo, a cuidar de seus elevadores.

O senhor era dos meus. Continuou brincando e disse: "Agora estou com medo de ficar aqui sozinho no elevador com você!" Caí na gargalhada e perguntei-lhe se por acaso eu tinha cara de quem atacava homens indefesos no elevador. Ele riu e respondeu que, infelizmente, não.

Confessei-lhe que adorava levar a vida rindo e brincando e ele me disse que era muito bom ver pessoas ainda tão jovens (?! Isso era para mim?!) que já haviam percebido que essa era a idéia. Seguiu dizendo que tentara passar isso aos seus filhos e netos  mas que, infelizmente, sentia que  falhara.

Cheguei ao meu andar e, antes de sair, disse-lhe que não. Ele não falhara. Eles é que ainda não haviam adquirido a sabedoria de ouvi-lo. E me despedi mandando-lhe um beijo soprado com uma piscadela. Ele sorriu e mandou-me outro de volta. E seguiu seu caminho, andar acima. Simples assim. Mais uma das minhas pequenas coisas.

                                                                    

8 de dezembro de 2012

Ter noção?

Ter noção?
Silvia Britto

O que é ter noção?
É tomar CHICABOM e não ficar toda lambuzada?
É levar um caldo da onda e não sair com areia até no sizo superior esquerdo?
É achar que o futebol é o ópio do povo?
É não poder dizer bom dia ao dia, ao sol e às flores?
É não poder ler de cabeça pra baixo?
É não poder fazer sanduíche de melancia?
É honrar seus compromissos e a verdade, doa a quem doer?
Se é, não não...
Quero não...
Ter noção.

E NÃO ter noção?
É dizer "te amo" quando o coração mandar?
É poder beijar de língua através do pensamento?
É fazer amor despudoradamente?
É começar a rir sozinha no meio da rua sem ter que dar explicações?
É torcer para o Botafogo?
É parecer ridícula por ser feliz?
É amar quem se quer, do jeito que se quer, e ficar feliz apenas com isso?
Se é, sim sim...
Quero sim...
Ser assim.


                                                                                              

19 de outubro de 2012

Lição de Português


Verbo Intransitivo X Verbo de Ligação
Silvia Britto

- Filha, o intransitivo traz o sentido completo, não precisa de complemento.
Quer um exemplo? "Ele saiu". 
Precisa de algum complemento para o sentido estar completo?

- Precisa mãe: ele saiu PARA ONDE?

- Mas aí já é curiosidade sua, né? Você precisa saber aonde ele foi?

-Ué!! Então, por que é que quando você diz : "ele precisa DE QUÊ?" não é curiosidade e sim OBJETO INDIRETO?

-Ai meu Deus! Presta atenção. Se eu digo: "ele precisa" você entende tudo? Não, né? Fica faltando alguma coisa.
Agora, se eu digo "ele saiu" você entende o que aconteceu? Sim !!!

-Tá bom. E o verbo de ligação?

- Ah! Esse pode ser retirado da frase e você continua entendendo o sentido. Quer ver? 
"Ele estava feliz". Se eu retirar o "estava", você continua entendendo que ele estava feliz.

- Mas aí parece índio falando: "Ele feliz"! 
Então, posso concluir que verbo de ligação é quando se pode falar como índio?
Índio não sabe o que é verbo de ligação?

    E o pior é que eu não podia usar a máxima de todas as mães do "É PORQUE É!".
Afinal, estávamos estudando para um teste e o professor, com certeza, não iria aceitar essa resposta.
Pobres dos filhos que por tantas vezes têm que aceitá-la como verdade mais do que absoluta.

    Pelo menos ela entendia a diferença entre adjetivo e advérbio.
Então, pude simplificar com uma dica que às vezes funciona para mim:

- Depois de VL vem adjetivo e depois de VI, advérbio!

    Que me perdôem os professores de Português!

                                                                       

                                      

5 de novembro de 2011

Estou livre


Saiu...
a dor que me atormentava,
esvaiu-se...estou livre!
O coração alegre
a culpa...
O dedo te apontando,
foi você...
a desconfiança;
A invasão de privacidade,
foi você...
De não saber ao menos o quê?!
Estou livre e feliz!
O tempo acabou.
Da dor. Livre...

28 de fevereiro de 2011

Eu não tenho passado

eu não tenho passado
tenho apenas saudades
boas e ruins
das boas choro
ao lembrar como fui feliz
das ruins choro
ao lembrar como fui infeliz
e como sou precavido
choro logo as futuras
mas só as boas
pois sofrer antecipado
dores inevitáveis
é arrematada burrice
um homem prevenido
chora por dois
ainda que seja um
e só
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4 de fevereiro de 2011

Chu A. Quim vai casar

Depois de algum tempo sumido, reencontro o Chu A. Quim, o chinês impertinente, estava o sino em terras lusitanas onde foi visitar parentes. Chateado com a situação de seu Vasco, que anda apanhando mais que boi ladrão, o Chu anda querendo se casar com a bela mulata por quem se encantou desde que chegou ao Brasil, há cerca de três anos atrás.
- Vou-me casar Joseire, a Adelaide aceitou me desposar e estou muito feliz, sabes o quanto amo aquela gaja, e não aguentava mais esse negócio da gente se encontrar só aos sábados e domingos, e, às vezes, uma vez durante a semana, agora vou ser o homem mais feliz do mundo, quer dizer, tem a situação do Basco da Gama, que anda me deixando muito amofinado, mas vamos melhorar.
- Parabéns...Chu, fico feliz por você, mas vão morar onde- pergunto.
- Ora, pois, aí ainda não entendi muito bem, a Delaidinha disse que como vamos casar ela precisa de um tempo, breve tempo, no máximo dez anos, para se adaptar à nova vida e combinamos o seguinte: continuaremos morando em nossas casas e ela propôs que em vez de nos encontramos aos sábados e domingos, passemos para domingo e segunda, é que ela tem compromissos nos finais de semana, é passista da Portela, e não gosta que eu fique preso com ela quando está trabalhando, é uma gracinha a Delaidinha, Joseire, tão devotada a mim que chego a me emocionar. Agora tenho de ir, já são oito horas da noite, e como vou me casar tenho de chegar cedo em casa, senão a Delaidinha briga comigo.
- Mas hoje é quinta-feira, Chu- digo.
- Eu sei, ela tem ensaio hoje lá na Portela, o carnaval está perto, e como está trabalhando, não gosta que eu fique dando sopa na rua, é ciumenta a danadinha, e inocente Joseire, de uma pureza que me deixa abismado, anda sempre com uma caixa de camisinhas na bolsa, como ela não tem pinto perguntei pra que andava com aquilo na  bolsa, que gracinha minha Delaidinha, tem coração de ouro, me disse que é para suas amigas lá da Portela, que, muito raramente, saem com algum namorado novo e não levam camisinhas na bolsa. Se preocupa com todo mundo, a pobrezinha. Só não é perfeita porque torce prôs nojentos dos urubus. Fazer o quê? 
Seja feliz Chu...   




Chu A. Quim, o chinês
                                                                

31 de janeiro de 2011

Saudades trancadas no coração

Saudade dizem
vou matá-la
Eu bem digo
saudade minha
vou guardá-la


É o que me sobra
das felicidades que se vão
Saudades trancadas no coração


E assim vou indo
de feliz cidade
a ( in)feliz saudade