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11 de abril de 2023

Fernando Diniz e o resgate do futebol brasileiro

 Fernando Diniz e o resgate do futebol brasileiro

A espetacular atuação do Fluminense na acachapante vitória na final do Campeonato Carioca sobre o Flamengo (4 x 1), tem vários grandes personagens, mas o maior de todos é o técnico Fernando Diniz, que com sabedoria e coragem vem resgatando a verdadeira história do futebol brasileiro. História feita de dribles, troca de passes e gols. Foi a união de técnica, uma lúdica "irresponsabilidade", criatividade e alegria ao jogar que fizeram do Brasil o maior vencedor da história do futebol.
Mas, o nosso 'complexo de vira-latas', como bem definiu o genial tricolor Nélson Rodrigues, vive à espreita para nos jogar para baixo e nos autoflagelar como uma nação de perdedores, do futuro que nunca chega...
A derrota da brilhante seleção de 1982, comandada por Telê Santana, foi um marco em nosso futebol. Foi ali que a turma do "futebol de resultado", que já vinha tomando espaço, assumiu de vez o poder em nosso futebol. Como se as conquistas de 3 Copas (1958,1962, 1970) jogando bonito e vencendo fosse apenas um detalhe, quando era o essencial. E vieram os "burocratas"- Parreira, Felipão, Tite e outros menos cotados. E nosso futebol começou a produzir zagueiros em vez de atacantes; volantes no lugar dos meias criativos...
Como a história, meus amigos, a grande história, nunca morre, eis que aparece um Fernando Diniz para resgatar a beleza e a criatividade do esporte que fez o Brasil ser conhecido no mundo como o "país do futebol". Do futebol bonito e vencedor!
A 'vira-latice' chegou a tal ponto que, com o apoio de uma mídia, em geral, ridícula, o Brasil está infestado de técnicos portugueses. Portugal virou a nova Meca do futebol! A melhor colocação de Portugal em uma Copa do Mundo foi um 3º em 1966, na Inglaterra, e com um técnico brasileiro no comando, Oto Glória.
Nada é por caso: Fernando Diniz começa a chegar ao auge de sua carreira no Fluminense, que é o mais antigo do nossos grandes clubes dedicados ao futebol. A história também escreve certo por linhas tortas, ou tricolores...
Obrigado, Fernando Diniz!

4 de janeiro de 2023

Um índio e um negro, os maiores gênios do futebol brasileiro

 E o Brasil só é o que é no futebol graças a um índio "aleijado" e a um negro retinto. Obrigado, Mané! Obrigado, Pelé!

Pelé e Mané Garrincha, os dois maiores gênios do futebol brasileiro


31 de dezembro de 2022

Só Pelé é melhor que Pelé

 Fulano é melhor que Pelé!

Ciclano é melhor que Pelé!

Beltrano é melhor que Pelé!

Só Pelé é melhor que Pelé!
🙏💜💛💚💙💓

21 de dezembro de 2022

Brasil e Argentina em finais de Copa

 Brasil e Argentina em finais de Copa

O drama e a tragédia iminente, fazem parte da alma do povo argentino. Em todas as três Copas que conquistaram as finais foram dramáticas, diria que insanas.
Em1978, a vitória (3 x 1) sobre a Holanda só veio na prorrogação (1 x 1 nos 90 minutos), após os holandeses chutarem uma bola na trave no fim do tempo normal. Em 1986, os hermanos, como contra a França no Catar, venciam a Alemanha com tranquilidade por 2 x 0. Levaram o primeiro gol aos74 minutos e o empate dos germânicos veio aos 83 minutos. Quando todos achavam que os comedores de chucrute iam virar o jogo, Diego Armando Maradona, aos 86 minutos, "achou" um passe que só os gênios acham (como Lionel Messi no 2º gol contra a França ontem), e deixou Jorge Burruchaga livre para fazer o gol da vitória dos portenhos.
Ontem (18), na decisão da Copa do Catar, Argentina x França proporcionaram ao mundo a mais dramática final de Copas de todos os tempos. E, como, o mais sofrido dos tangos, os hermanos levaram o tricampeonato mundial.
O Brasil não, sempre vencemos nossos adversários em finais com relativa facilidade (5 x 2 na Suécia em 1958; 3 x 1 na Tchecoslováquia em 1962, 4 x 1 na Itália em 1970; 2 x 0 na Alemanha em 2002). A exceção foi a final de 1994, contra a Itália, uma pelada dura de ver que terminou 0 x 0 após 120 minutos de jogo. Vencemos nos pênaltis, mas a seleção de 1994, apesar da vitória, nunca esteve no coração do nosso povo.
Então é isso: o Brasil, quase sempre, vence em ritmo de um alegre samba; os hermanos ao ritmo do mais dramático dos tangos. Vizinhos com almas diferentes, que se odeiam e se amam com a mesma intensidade.
E assim seguem aos duas maiores escolas do futebol mundial- e, longe das outras, as que mais grandes craques já deram ao mundo.

26 de novembro de 2022

Obrigado, Richarlison

O escritor Albert Camus (1913-1960) jogou futebol e disse o seguinte sobre o esporte: "O que finalmente eu mais sei sobre a moral e as obrigações do homem devo ao futebol..."

Na Copa de 2014, realizada no Brasil, tido pelo mundo como o 'país do futebol', sofremos a maior humilhação de nossa História esportiva. O vexatório 7 x 1 que levamos da Alemanha. A tragédia do Mineirão foi um prenúncio do desastre que a Nação brasileira sofreria nos anos subsequentes, que culminou com a ascensão do fascismo ao poder. O fascismo, desde os seus primórdios, é sinônimo de ódio a tudo que é diferente. Vivemos tempos sombrios. Mas milhões de brasileiros não ajoelharam-se às ameaças diuturnas que Jair Bolsonaro, o líder dos fascistas, lançava sobre a Nação. Muitos de nós perdemos amigos, parentes e até família por nos posicionarmos contra  a ditadura fascista que via-se no horizonte... A resistência não foi em vão. Conseguimos, entre frequentes ameaças de um golpe de Estado, chegar a 2022. Ano de eleição presidencial. E, democraticamente, nas urnas, vencemos os fascistas. Gestou-se em torno de Luís Inácio Lula da Silva- que é, gostando-se ou não dele, o maior líder popular que o Brasil já conheceu- uma grande frente democrática que uniu adversários históricos, não inimigos.
 E veio a Copa do Mundo de Futebol de 2022. O Brasil, o maior vencedor do torneio, estreia contra a Sérvia sob a desconfiança da "pátria de chuteiras", como bem definiu Nélson Rodrigues. O primeiro-tempo aumentou nossa desconfiança, o time não foi bem, parecia preso, como nós lutando por nossa liberdade em um país ameaçado por uma pérfida ditadura de extrema-direita. Veio o segundo tempo e  um novo Brasil surgiu. O Brasil  que sonhamos renasceu: sem medo, livre, bonito, solidário e feliz! Fizemos 1 x 0, A seleção fluía em campo. Eis que Vini Jr, pela esquerda, como democraticamente teria que ser, dá um passe para Richarlison no meio dá área. O atacante tenta dominar a bola mas ela sobe...  O lance parecia perdido. Qual nada... Veio o momento mágico: nosso 'Pombo', fazendo jus ao apelido, gira o corpo, voa em direção a bola e acerta um chute perfeito, que estufa as redes dos ´sérvios. O Brasil "voou" com Richarlison! E naquele sublime instante em que uma obra de arte foi criada, alegria e felicidade tomaram novamente conta de nossos corações, que andavam tão soturnos.
Obrigado, Richarlison, principalmente pelo homem que você é, e por alegrar uma Nação que anda precisando de mais amor- e não foi o seu gol um ato de amor?!- e menos, muito menos, ódio.

O sublime voo do "Pombo"



24 de novembro de 2022

Sim, vou torcer pelo Brasil

 Sim, vou torcer pelo Brasil

Sim, vou torcer pelo Brasil na Copa do Catar. O futebol é, disparado, o esporte mais popular do planeta e a seleção brasileira é a maior vencedora da História do esporte.
Milhões de torcedores pobres ao redor do mundo, principalmente em África, Ásia e América Central, torcem apaixonadamente pelo Brasil porque veem nosso país como o representante do terceiro-mundo que consegue vencer os colonizadores europeus no futebol.
Sim, vou torcer pelo Brasil porque precisamos começar a resgatar os símbolos nacionais das mãos dos fascistas. O próprio Lula já disse que vai usar a 'amarelinha', com o número 13 às costas. Número ligado ao meu Botafogo, o mais místico dos clubes brasileiros e o que possui o maior número de campeões mundiais pela seleção canarinho.
Sim, vou torcer pelo Brasil de Nilton Santos, Mané, Didi e Pelé. Sim, vou torcer pelo Brasil de Carlos Alberto, Gérson, Rivelino, Jairzinho e Tostão. Sim, vou torcer pelo Brasil de Júnior, Falcão, Sócrates e Zico. Sim, vou torcer pelo Brasil de Bebeto, Romário, Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo e Ronaldo Fenômeno.
Sim, o povo humilde do mundo que torce pelo Brasil merece a alegria do hexacampeonato. Que venha...

8 de março de 2017

O milagre do Barcelona

Os ingleses, para fazer troça com os franceses, afirmam que a Avenue des Champs Elisées é toda arborizada para os soldados alemães desfilarem à sombra quando invadem Paris.
Hoje (08/03) a Avenue des Champs Elisées se transferiu para Barcelona, mais exatamente para o Camp Nou, o mítico estádio do Barcelona, que enfiou históricos 6 x 1 no Paris Saint-Germain e conseguiu uma classificação dada como impossível na Liga dos Campeões da Europa.

O milagre do Barcelona


26 de março de 2016

Tem algo muito errado em uma Seleção que o David Luiz é titular e o Jefferson nem convocado é


Tem algo muito errado em uma Seleção que o David Luiz é titular e o Jefferson nem convocado é
Jefferson, o melhor goleiro do Brasil

A seleçãozinha mequetrefe do Dunga e da Globo empatou com o Uruguai por 2 a 2 no Recife em jogo válido pelas eliminatórias da Copa de 2018, da qual corremos sério risco de ficar de fora. 
O timeco sem alma do Dunga chegou a estar vencendo por 2 a 0, mas cedeu o empate por falhas de sua bisonha zaga e do goleirinho no 2º gol da Celeste Olímpica. O goleiro é um tal de Alisson, que o treineiro do Brasil acha que é superior ao Jefferson, que qualquer pessoa com mais de um neurônio e sem má-fé, sabe que é o melhor do Brasil atualmente- e com folga.
Tem algo de muito errado em uma Seleção que o David Luiz é titular e o Jefferson nem convocado é!
Tenho muito saco pra escrever sobre a Seleção do Brasil não, e isso faz algum tempo: desde que a Rede Globo passou a determinar onde, quando, e com quem a Seleção vai jogar.
A verdade é que o Brasil perdeu a identidade de seu futebol, que caracterizava-se por dribles e toque de bola inigualável. Hoje não temos mais jogadores de meio-campo criativos, nem atacantes habilidosos, exceção do Neymar, que é muito bom mas não tem personalidade para comandar a equipe.
Resumindo a bagaça: a seleçãozinha do Dunga é  a cara de seu treinador: feia e sem criatividade.
Sem falar que a CBF, como quase tudo no Brasil, também virou um covil de ladrões!

9 de janeiro de 2013

Pelé: o maior de todos

Com a conquista, pela quarta vez, do título de melhor jogador do mundo pelo argentino Lionel Messi, reabre-se a velha e chata discussão de quem foi o maior jogador de futebol de todos os tempos.
Eu vos garanto, apesar de me tornado Botafogo por causa do excepcional Mané Garrincha, meu maior ídolo no futebol, foi Pelé. Atenção: estou falando do jogador, não do homem Pelé e suas atitudes extra-campo de quem muitos não gostam.
E por que digo com tanta certeza que foi Pelé? Por dois motivos principais, que passam desapercebidos nesta inócua discussão: sempre que surge um grande jogador logo vem a discussão se ele é melhor que Pelé. Foi assim quando surgiram Zico, Cruyff, Maradona, Zidane e agora Messi. O  Rei é sempre a referência comparativa. O ideal a ser superado. Sinal que na memória coletiva dos povos foi o melhor.
E foi o único jogador a transformar seu clube, o Santos, em um dos grandes clubes do mundo. Antes de Pelé, o  Peixe era um clube médio, tendo conquistado um único título paulista, em 1935, e mesmo assim dividido com a Portuguesa de Desportos. Foi só após o surgimento de Pelé que o  Santos se tornou a potência do futebol mundial que é hoje. Todos os outros que citei sempre jogaram em clubes já consagrados, ou se transferiram para algum, o que facilitou sua ascensão. Pelé não, sempre jogou no Santos.
Racionalmente o maior de todos foi Pelé, mas aqui, neste sofrido coração botafoguense, o maior foi Mané Garrincha, que tem o maior de todos os títulos: A Alegria do Povo! O que de mais belo pode querer um homem que levar alegria a seu sofrido povo? Nada, creio eu.

Pelé e Mané, 33 jogos juntos na seleção brasileira, nenhuma derrota
                                                                               

5 de junho de 2012

A triste situação de Nilton Santos, santo do Botafogo

Nilton Santo do Botafogo
Eu me tornei Botafogo "vendo" pelo rádio, lá em minha querida São José do Calçado ( ES ), a categoria de Didi; os dribles de Garrincha e a elegância de Nilton Santos ao tratar a bola como o mais apaixonado dos amantes. Um gigante do futebol, um dos maiores jogadores de todos os tempos, um apaixonado por seu Botafogo- foi a única camisa de clube, a outra foi a da seleção brasileira, que honrou por longos dezessete anos-; um gênio do futebol, e acima de tudo, um ser humano maravilhoso, um homem simples, bom e generoso.
Este monstro sagrado do futebol, santo do Botafogo, está, no final de sua vida, passando por dificuldades. Sofre do Mal de Alzheimer e Parkinson e está internado há alguns anos em um clínica no Rio, paga pelo Botafogo, grande medida tomada pelo ex-presidente Bebeto de Freitas e mantida pelo atual, Maurício Assumpção. O Botafogo, como nenhum outro clube, ama e cuida de seus ídolos. Mas a situação do Nilton se complicou: sua esposa, d.Célia, que cuidava dele com desvelo e um carinho infinito, está com câncer no cérebro.
Onde está a CBF que não move uma palha para ajudar um homem que foi bicampeão mundial pelo Brasil? Onde está o governo, que não ajuda um patrimônio da Nação?
Onde está a imprensa que não cobra de nossas autoridade auxílio ao grandíssimo Nilton e fica promovendo jogadores sem caráter como Ronaldinho Gaúcho e Adriano?
Que tal fazer um jogo em homenagem ao Nilton, com toda a renda revertida para ele e sua esposa?
É o mínimo que o Brasil poderia fazer por um de seus grandes ídolos. Que tenham, ao menos, ele e sua mulher, um fim digno.
Obrigado por tudo, grande Nilton, que não é  Santos, é Santo de nosso querido Botafogo!
Ah, e o que estão esperando para batizar o Engenhão com seu nome? Poderia ser uma grande festa botafoguense, a inauguração do Estádio Nilton Santos, com toda a renda revertida para nosso Santo.
Que se mobilizem os alvinegros!

A notícia completa está na Globo.com 

20 de dezembro de 2011

Nossa mídia está nos transformando nos palhaços do futebol mundial

Muito se fala sobre o por quê da queda vertiginosa do futebol brasileiro, muitos são os fatores, mas em um dos principais ninguém fala: a mídia bajuladora, conivente e irresponsável que quer fazer de jogadores medianos supercraques; que pega um jovem de 18 anos como Neymar e o quer transformar em mito- já li por ai gente dizendo que ele é melhor que Pelé-; que transforma jogadores irresponsáveis como Adriano em ídolos; que é conivente com o direcionamento criminoso que os árbitros utilizam para proteger os clubes de maior torcida.
Sem querer ser conservador, não o sou, mas reparem se algum jogador do Barcelona usa corte de cabelo ridículo como o do Neymar, ou comemoram seus gols com dancinhas patéticas e espalhafatosas como os nossos. Estamos virando os palhaços do futebol mundial. Enquanto isso o verdadeiro futebol brasileiro é jogado pela, e na, Espanha.
Um mínimo de humildade, honestidade, compostura e espírito crítico não irão nos fazer mal. Saco!

10 de dezembro de 2011

Barcelona, uma ode ao futebol brasileiro


Ver o Barcelona jogar é um bálsamo para os amantes do futebol...brasileiro...sim, amigos, ninguém joga melhor o verdadeiro futebol brasileiro hoje no mundo que o Barcelona. Toques, dribles, tabelas, um recital de jogadas belas e variadas, ao melhor estilo brasileiro.
Estou escrevendo apó mais uma vitória do Barça sobre o Real Madrid por 3 x 1 em Madrid. Ver a cara de pastel do Zé Mourinho não tem preço, um grande treinador sem dúvida,mas egocêntrico por demais e ícone do tal futebol-força, o Barça mostra que futebol pode ser belo e vencedor, como já  demonstraram antes o  próprio Rela Madrid de Puskas e Di Stéfano; o Santos de Pelé e Zito; o Botafogo de Garrincha, Didi e depois Gérson; o Palmeiras de Dudu e Ademir da Guia; o Cruzeiro de Tostão e Dirceu Lopes; o Internacional de Carpegianni e Falcão; o Flamengo de Zico, Júnior e Leandro. O meio-campo do Barcelona, com Xavi, Iniesta e Messi é um dos melhores, se não o melhor, que já vi jogar em clubes, são simplesmente fantásticos!
Obrigado Barcelona, por manter a fantasia, a magia e a beleza do mais puro futebol...brasileiro! E vencer...