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18 de dezembro de 2012

Papai Noel é igual a banqueiro

Nada mais parecido com um banqueiro que Papai Noel, o bom ( ? ) terceiro-idoso ( segundo a Gramática Normativa do Politicamente Correto, velho é um termo velho e preconceituoso ). Banqueiros só emprestam dinheiro para quem já o tem. O bom terceiro-idosinho é parecido, só dá presentes para quem pode comprá-los.
Para as milhões de crianças pobres que perambulam pelo mundo,  Noel não é pai, é  Padastro Noel, o mau e preconceituoso velhinho, quer dizer, terceiro-idosinho. Saco!

                                                                        

14 de outubro de 2012

Caetano Veloso, centrífuga e centrípeta é sua vovózinha

"As forças centrífugas da mudança constante da língua são mais intensas do que as forças centrípetas da organização gramatical. ( Caetano Veloso )
É tudo lindo!, como diria o Caetano. A frase acima está no artigo do Caê no jornal O Globo de hoje e sendo traduzida para o português por meu amigo Saint-Clair Mello, o maior especialista vivo em "caetanismo e giliismo medieval", quando meu mestre terminar sua árdua missão de traduzir o artigo completo eu o publicarei aqui. Uns cinco anos de trabalho ininterrupto devem ser suficientes.
Eu, depois de tamanha sapiência "caetanista", vou recolher-me à minha insignificância e ignorância linguística e começar minhas orações adversativas pois o Botafogo enfrenta o Grêmio logo mais em Porto Alegre e meu debochativo ser, como Barão de General Severiano e protetor do Glorioso, tem de evitar uma tragédia gloriosa. Repetindo o Caê, antes dele virar linguista: É tudo lindo! Saco!

Aproveitem o domingo e leiam português inteligível no Asfalto & Mato, o blog do Saint-Clair.


                                                                                   

                                                                                   

11 de outubro de 2012

Conjugação de Frase


Conjugação de Frase
Silvia Britto


Tenho um amigo muito querido que conhece muito bem a nossa linda língua.
É dominador absoluto de frases e orações.
Resolvi me mostrar, mostrando como estou craque em análise sintática e interpretação de texto, e enviei-lhe a seguinte frase, conjugada:




Ele me respondeu o seguinte:

“Conjugação de frase??? "Você" é sujeito??? De que verbo???
Como assim? Aprendeu mesmo?”

Tive que me defender!  Pedi ajuda aos deuses gramaticais e mandei:

“É meio que poesia, tipo assim, ironia, sacou?

Você é sujeito sim! E nesse caso muito mal! 
Nessa frase há 2 sujeitos pois o verbo AMAR, normalmente, pede 2 sujeitos.
Ninguém quer ser OBJETO do amor.Os dois sujeitos têm que realizar a ação pra dar samba.
Nesse caso o verbo é irregular, pois um sujeito ama mais que o outro.
A carga semântica é muito triste para o que sempre se fode e vazia para o que não se importa.
Vai dizer que você não sabia que frases podem ser conjugadas?
Conjugar quer dizer unir, juntar. Essa frase tá pedindo a conjugação com outra, para ter um final feliz.
Oração absoluta, pedindo para ter uma subordinada adversativa e uma conclusiva com relação a sua semântica real e triste. Parafraseando, com o novo sentido, ficaria assim:

Eu lhe amo e você pouco se importa PORÉM sei que você só tá fazendo doce PORQUE não vive sem mim.

Ou seja, o EU quer que o VOCÊ passe a se importar.

Isso é Português Pós-Moderno Interpretativo.
Sou uma expert no assunto.
Depois te dou um curso de atualização, formô?
Aprendi ou não aprendi??????????”

Ele teve que se render ao meu talento interpretativo...
E terminou sua mensagem enviando-me um beijo gramatical. Único! Absoluto.