E na Bíblia escrita nas montanhas de Minas Cheirais: "Vieste do pó e o pó de helicóptero transportarás."

Antigamente as mães davam comida aos filhos assim: -"Abre a boca... Olha o aviãozinho cheio de comidinha!"
Agora tudo mudou: - "Abre as narinas... Olha o helicópterozinho cheio de cocaininha em pó!"
 E na Bíblia dos Perrela, escrita nas montanhas de Minas  Cheirais: "Vieste do pó e o pó de helicóptero transportarás." -Perrella versículo 1:71

Perrela defende Perrelinha: "Mas que droga!"

O senador Zezé Perrela ( PDT-MG) subiu à tribuna do Senado para defender seu pimpolho, o deputado estadual Gustavo Perrela ( SDD-MG ), enrolado com a apreensão de 443 Kg de cocaína em um helicóptero de sua propriedade.
Na verdade, até agora ninguém disse a verdade no furdunço que se formou... As únicas verdades concretas até o momento são que o pó estava sendo transportado no autogiro do nobre deputado, filho do nobre senador e que o piloto era "funcionário" da Assembléia Legislativa de Minas Gerais e o combustível usado era pago por nós contribuintes, já que políticos têm direito de nos roubar também legalmente. Para terem uma ideia da corrupção institucionalizada, além de combustível, deputados têm direito a nomear um sem-número de seus cupinchas como funcionários de seus gabinetes. Alguns, mais gulosos, ainda ficam com parte do salário dos apaniguados por eles nomeados como "aÇeÇores de porra nenhuma"!
Resumindo: só os fatos acima, independente de quem seja a cocaína, em um país mais ou menos sério, já seriam mais que suficientes para cassar o mandato do nobre deputado.
A droga da droga era transportada a custo zero, tudo pago por nós, os otários de desde sempre!
E o senador Perrela, que não teve um único voto, aporrinhado com as acusações contra seu amado rebento, disparou: - "Mas que droga!, meu filho nem sabe o que é droga!, droga de vida!"

As lamúrias do senador Zezé Perrela estão noticiadas no Estadão.com.br

Oh! Minas Cherais/Quem te conhece não cheira lá mais

Esse caso da cocaína
No helicóptero dos Perrella
Tá virando uma inverídica novela
Em que o culpado não é o mordomo
Mas o piloto do autogiro
Onde a polícia apreendeu
De pasta de cocaína
Quatrocentos e cinquenta quilos

É pó que não acaba mais
E querer culpar só o piloto
É um pouco demais
Mesmo para quem nasceu
Em Minas Gerais

Estão querendo livrar a cara
Do Perrella deputado
E do Perrella senador
Ora...
Façam-me o favor!


Oh! Minas Cherais
Oh! Minas Cherais
Quem te conhece
Não cheira lá mais
Oh! Minas Gerais