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11 de janeiro de 2023

Tá na hora do Jair já ir para a Papuda

 Tá na hora do Jair

É o quê? Já ir em cana

Arruma a suas malas

Dá no pé e vá-se pra Papuda

pro Jair já tem uma cela

E uma cama...
Zatonio Lahud

17 de fevereiro de 2019

29 de agosto de 2014

Viver é ir

Viver é ir
Ir ver
O mundo
É amar
É chorar
É rir
É doer-se
Até chegar a hora
De ir...

21 de abril de 2013

Que chegue a hora

Que chegue a hora- Interrogações

A manhã acaba de nascer
Deixando a solidão da madrugada perecer
É hora de acordar o coração
E deixar o amor renascer

O sol brilha no horizonte
Uma última lágrima cai
A dor se esvai
No calor da aurora

Que chegue a hora.

18 de setembro de 2012

A Hora da Ostra


A Hora da Ostra
Silvia Britto

Momento introspectivo em que tento fazer com que minha alma, normalmente partidária e fanfarrona, submeta-se a um momento de isenção.
Há momentos em que as coisas, as pessoas e os objetivos atropelam-se e que, inevitavelmente, nos deparamos com escolhas. 
Porcaria de menina carente que quer tudo ao mesmo tempo!
Saio sempre de casa vestida com meu melhor sorriso e com os braços abertos para o mundo.
Normalmente sou fartamente recompensada.
Mas nada é tão fácil assim.
Muito menos a felicidade.
Perder para ganhar...
Quem inventou essa regra chata?
O pior, é que não posso me dar ao luxo da inércia.
As coisas resolver-se-iam à sua maneira e eu não teria depois a quem culpar.
De modo que, pense menina.
Reflita e decida já sabendo de antemão que qualquer caminho pelo qual seguir será, inevitavelmente, o errado e o certo.
Tente trazer um pouco de tranquilidade para essa alma inquieta, moleca, carente, atirada e petulante.
Respire, mergulhe ou voe... Tanto faz.



                                                                    

7 de dezembro de 2010

Morrer um pouco

cansei-me-me
de mim
de ti
do ali
do lá
do acolá

de todo mundo
de todo amor
de toda flor
de toda dor

quisera morrer-me-me
um pouco
não toda morte

apenas a necessária
tanta saudade
tanta angústia
tanto tudo
tanto nada

morrer-me-me
uma hora me basta

não precisa velório
dê-me apenas
uma lágrima
e vá-se
de mim
                                                                   

4 de novembro de 2010

Estranho é estarmos separados

Diz-me que sou estranho,
E fico a perguntar-me:
Estranho porque te quero?!
Estranho porque digo que te amo?!
Estranho porque quero te apertar, te beijar, te ninar?!
Estranho porque sinto saudade de ti, que nunca vi?!
E daí?!
Daí minha linda, você vem aqui,
Ou eu vou aí,
E nada mais será estranho,
Amor não estranha,
Amor reconhece
O outro que ama
Sem distância

Não sabes,
Danielle,
Mas está noite dormi contigo,
Acordei e não estavas,
Mas estava seu cheiro,
A entorpecer minh'alma

Prometi não fazer mais poemas para ti,
Mas como posso se estás sempre aqui,
Estranho é estares aí com o coração aqui,
Estranho é nossos almas estarem juntas e os corpos separados,


Mas há de chegar a hora,
Da ausência virar presença,
E estranho será descobrir,
Como pude ficar uma vida longe de ti!