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18 de junho de 2015

Eu exijo não ir para o Paraíso cristão; quero o muçulmano

O médico Mauro Paes Leme de Sá, chefe do setor de cirurgia cardíaca do hospital universitário Clementino Fraga, da UFRJ, escreveu uma carta a seus superiores denunciando a falta de vários insumos necessários para a realização de cirurgias cardíacas na unidade hospitalar.
Foi exonerado... A chefia ficou indignada com o vazamento da tal carta e mandou o Paes Leme ir curtir uma praia no Leme.
Quanto aos insumos que faltam o chefe lá, Eduardo Cortês, afirmou que andam faltando mesmo, mas está providenciando a reposição. Ou seja, tira-se o sofá da sala e tudo está (nada) resolvido. Uma solução bem brasileira.
Enquanto isso tem gente dando pedrada em adeptos do candomblé e preocupadíssima com o casamento gay, pois segundo eles isso vai contra a lei de Deus. E daí? Deixem que os gays se casem em paz e depois, quando derem baixa aqui da Terra, que resolvam seus pecados com o Altíssimo- ou com Satanás.
A escolha é deles, afinal o Criador não nos deu o livre arbítrio?
Eu mesmo já escolhi: vou para o Paraíso muçulmano, lá é muito mais animado! Se virar um homem-bomba e morrer como mártir da causa de Alá, vou passar o resto da eternidade fornicando com as 72 virgens (houris) a que terei direito. Ah, e não encontrarei por lá o Silas Malafaia, o Edir Macedo, o Feliciano, o Valdemiro Santiago... Em nome de Alá, eu vou é pra lá!

A notícia sobre a exoneração do médico está na Folha de São Paulo

13 de maio de 2015

Hospitais abandonados no Rio de Janeiro

Os hospitais estaduais do Rio estão sem manutenção e produtos essenciais ao bom funcionamento dos mesmos- material limpeza e remédios por exemplo- por falta de verbas.
Na verdade não é falta de verbas, é má-gestão e corrupção o que cria uma situação calamitosa como essa.
Resumindo: é falta de vergonha mesmo!
Ah, e de punição exemplar aos bandidos que saqueiam- impunemente!- os cofres públicos.

4 de janeiro de 2013

Morre Adrielly, a menina assassinada duas vezes pelo Estado brasileiro

Morreu hoje a menina Adrielly dos Santos, de 10 anos. Essa criança foi assassinada duas vezes pelo Estado brasileiro : a primeira por ter sido achada no caminho de uma bala perdida, mais uma nas estatísticas da falta de segurança nos proporcionada por um Estado corrupto e patrimonialista; depois assassinada outra vez por ficar mais de oito horas esperando por atendimento em um hospital público, pois não havia médicos disponíveis para atendê-la.
Isso não é acidente, é incúria administrativa, irresponsabilidade, falta de sensibilidade social, deem o  nome que quiserem, menos acidente ou fatalidade. Eu chamo de assassinato por um Estado inepto e corrupto, dominado por quadrilhas que enriquecem às custas dos escorchantes impostos pagos com o suor de nosso povo.
Afirmei o mesmo quando do assassinato de seis pessoas na tragédia ocorrida com o bondinho de Santa Teresa. Não foi acidente. Acidente é quando está tudo funcionando normalmente e algo inesperado e fortuito ocorre. No caso haviam laudos apontando a precariedade do serviço e nada foi feito pelos ( ir ) responsáveis que nos ( des ) governam. Se o Brasil fosse um país mais ou menos sério, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio "Paris" Cabral, e seu secretário de Transportes, o almofadinha que só usa camisas com imensos colarinhos-brancos ( por que será? ), Júlio Lopes, no mínimo estariam fora de seus cargos e respondendo a processo pelos assassinatos. Aqui, continuam fagueiros em seus postos, produzindo mais vítimas, como a Adrielly e as milhares de pessoas vítimas das enchentes e do descaso do governo para com seu povo. O resto, como dizia o grande Millôr Fernandes, é Armazém de Secos &  Molhados.


Adrielly dos Santos, mais uma vítima do Estado brasileiro