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19 de dezembro de 2012

Brigando com o"Deus" vivo

Eu ia fazer um texto sobre a bandalheira que estão preparando no Congresso Nacional para roubarem os royalties do petróleo do Rio e do Espírito. Tudo sob o comando do, sempre ele, José Sarney. Mas não vou, estou enojado com essa gentalha.

Lutei contra a ditadura quando era jovem e o que vejo? O PT, partido que surgiu para realizar nosso sonhos, virar um bando seguindo um líder messiânico, que tudo pode, segundo a visão de seus adoradores. Indica quem vai ser o candidato que ele queira para os cargos que quiser, como ocorreu com a presidente Dilma e o prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad; nomeia a amante para chefe do escritório da Presidência em São Paulo. A Polícia federal descobre que a mulher está envolvida com uma quadrilha para roubar dinheiro público e o que diz o "Deus" vivo? Nada...As platitudes de sempre: "Não sei de nada"; "Fui traído"- o mesmo que afirmou quando Roberto Jefferson denunciou o Mensalão. Traído por quem? Silêncio. Não o dos inocentes, como no filme homônimo. O "Deus", que fala pelos cotovelos, fez voto de silêncio.

O "Deus" vivo, em seu último dia na Presidência, deixou Brasília e foi para São Bernardo do Campo abraçado com José Sarney. Um tapa na cara dos que lutaram contra a ditadura. Depois foi tirar fotos com Paulo Maluf, um ladrão que não pode sair do País. "Deus" tudo pode. E ai de quem o criticar...Vira um fascista de primeira hora. Um herege merecedor de arder na fogueira santa. Um reles iconoclasta sem-fé. Traidor do "povo".
 Não gosto de deuses...Nenhuns, muito menos um "Deus" vivo. Muito vivo, para meu humilde gosto.

Obs: Lendo o pequeno texto de Bakunin, lembrei de "Deus", por que será? Leiam:


Assim, sob qualquer ângulo que se esteja situado para considerar esta questão, chega-se ao mesmo resultado execrável: o governo da imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria privilegiada. Essa minoria, porém, dizem os marxistas, compor-se-á de operários. Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e pôr-se-ão a observar o mundo proletário de cima do Estado; não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo. Quem duvida disso não conhece a natureza humana.
Bakunin. 
( Mikhail Aleksandrovitch Bakunin (também aportuguesado em Bakunine ou Bakúnine, em (russo Михаил Александрович Бакунин), nasceu no dia 30 de maio de 1814 (18 de maio no calendário juliano) na cidade de Premukhimo, província de Tver; faleceu em 1 de julho de 1876 (19 de junho no calendário juliano) em Berna, na Suíça.)

                                                                     



                                                                                       




3 de abril de 2012

Ivo, o iconoclasta I

 O Grito-Edvar Munchen
A partir de hoje, até não sei quando, todos os dias teremos um comentário de Ivo, o iconoclasta, como ele se autodenomina. Ivo é um leitor voraz, boêmio contumaz e autodidata.
Vamos dividir as opiniões de Ivo por assuntos e hoje ele nos falará sobre religião:
"Temos diversas religiões no mundo, cada qual com seu Deus, ou deuses e dogmas, o que prova que são apenas criações do espírito humano em busca de explicação para o sentido da vida. O homem, por medo da morte, precisa ser consolado, somos frágeis e medrosos perante à finitude individual, nosso ego não suporta a impotência de sabermos que somos mortais, então criamos "Paraísos Imaginários", eternidades perfeitas para nos consolar e nos dar um Norte de esperança na morte. Em verdade nós, a humanidade, somos uma mistura de prepotência e medo. E as religiões lidam com isso, nos submetem a um poder superior e nos consolam diante de nosso finitude nos prometendo a eternidade, afagando nossa arrogância.
Eu, quando morrer, quero ser enterrado e que conste em minha lápide o seguinte epitáfio: Aqui jaz um morto, mas não precisam me lembrar!"