o sono, foi-se
ou não veio
ou veio e foi-se
não sei...
na janela fumo um cigarro
olho o céu e divago
a fumaça rodopia
e toma o rumo do infinito
funde-se ao nada
converso com deuses inexatos
sobre a inconsequência de seus atos
na calçada vejo um rato
revolve o lixo
palavras chocam-se em minha mente
pergunto aos deuses por que são tão doentes
um diz-me que sou insolente
outro ri, benevolente
sadismo latente!
o cigarro está chegando ao fim
tudo um dia chega ao fim
e renasce indiferente aos deuses
que nos atormentam
não há nada depois do fim
no início haviam deuses.
ou não veio
ou veio e foi-se
não sei...
na janela fumo um cigarro
olho o céu e divago
a fumaça rodopia
e toma o rumo do infinito
funde-se ao nada
converso com deuses inexatos
sobre a inconsequência de seus atos
na calçada vejo um rato
revolve o lixo
palavras chocam-se em minha mente
pergunto aos deuses por que são tão doentes
um diz-me que sou insolente
outro ri, benevolente
sadismo latente!
o cigarro está chegando ao fim
tudo um dia chega ao fim
e renasce indiferente aos deuses
que nos atormentam
não há nada depois do fim
no início haviam deuses.