Editorial do Barão
13 de janeiro de 2023
A luta pela liberdade é diária
9 de abril de 2022
A questão da autoridade segundo Mikhail Bakunin
"Decorre daí que rejeito toda autoridade? Longe de mim este pensamento. Quando se trata de botas, apelo para a autoridade dos sapateiros; se se trata de uma casa, de um canal ou de uma ferrovia, consulto a do arquiteto ou a do engenheiro. Por tal ciência especial, dirijo-me a este ou àquele cientista. Mas não deixo que me imponham nem o sapateiro, nem o arquiteto, nem o cientista. Eu os aceito livremente e com todo o respeito que me merecem sua inteligência, seu caráter, seu saber, reservando todavia meu direito incontestável de crítica e de controle. Não me contento em consultar uma única autoridade especialista, consulto várias; comparo suas opiniões, e escolho aquela que me parece a mais justa. Mas não reconheço nenhuma autoridade infalível, mesmo nas questões especiais; consequentemente, qualquer que seja o respeito que eu possa ter pela humanidade e pela sinceridade desse ou daquele indivíduo, não tenho fé absoluta em ninguém. Tal fé seria fatal à minha razão, à minha liberdade e ao próprio sucesso de minhas ações; ela me transformaria imediatamente num escravo estúpido, num instrumento da vontade e dos interesses de outrem."
Mikhail Bakunin
Mikhail Bakunin ( 30 de maio de 1814 — Berna, 1 de julho de 1876) foi um teórico político russo, um dos fundadores e figuras proeminentes do pensamento anarquista.13 de dezembro de 2021
O passaporte de vacina e as liberdades individuais por André Marsiglia
"Pessoas vacinadas se encontrando em um mesmo ambiente geram menos risco sanitário, menos hospitalizações, menos gastos públicos, menos mortes. E, sendo gastos e mortes em menor número algo de interesse da sociedade, não há que se falar em restrição às liberdades individuais.
8 de outubro de 2021
"A falta do Estado de Direito é um salto para o fascismo", diz jornalista premiada com o Nobel da Paz
"A falta do Estado de Direito é um salto para o fascismo", diz jornalista premiada com o Nobel da Paz
15 de setembro de 2021
Sobre o processo que condenou Lula
Editorial do Barão
7 de setembro de 2021
Viva a liberdade!
Viva a liberdade!
13 de junho de 2021
- Mas você cria inimizades por causa de política?!
6 de outubro de 2020
Infância livre
16 de setembro de 2020
24 de março de 2020
O ódio é o ópio dos insensatos
Foram eles que começaram! O que importa quem começou? Importa é procurar os caminhos da paz, da solidariedade, da liberdade.
Com ódio não chegaremos a outro lugar que não o da violência, da estupidez aliada à ignorância de ver o "outro" sempre como o inimigo a ser destruído.
O ódio é o ópio dos insensatos!
19 de abril de 2019
3 de janeiro de 2019
Bakunin, uma lição de liberdade
30 de agosto de 2018
A liberdade é o meu norte
compactue com a ignorância,
com a estupidez,
com a injustiça,
com o medo de criticar os poderosos,
com a violência contra os humildes
e humilhados do mundo.
A liberdade é a minha escolha.
E tendo-a como norte,
seguirei até o fim dos meus dias...
29 de novembro de 2017
«Matar um homem não é defender uma doutrina, é matar um homem"
Sébastien Châteillon, latinizado Castalio, depois Castellio e finalmente Castellion, (Saint-Martin-du-Fresne, Ain, 1515 — Basileia. 1563) foi um humanista, biblista e teólogo cristão francês.
29 de outubro de 2017
A grande lição de Nélson Mandela
30 de agosto de 2017
A verdade na mente não mente
não dispensa
a lúdica recompensa
do prazer de aprender
que a verdade são fragmentos
da grande aventura criativa
que só a mente humana
é capaz de desvendar.
A verdade na mente
não mente... ou mente?
27 de março de 2017
Quem não Ama a Solidão, não Ama a Liberdade- Arthur Schopenhauer
Quem não Ama a Solidão, não Ama a Liberdade
Assim como o nosso corpo está envolto em vestes, o nosso espírito está revestido de mentiras. Os nossos dizeres, as nossas acções, todo o nosso ser é mentiroso, e só por meio desse invólucro pode-se, por vezes, adivinhar a nossa verdadeira mentalidade, assim como pelas vestes se adivinha a figura do corpo.
Antes de mais nada, toda a sociedade exige necessariamente uma acomodação mútua e uma temperatura; por conseguinte, quanto mais numerosa, tanto mais enfadonha será. Cada um só pode ser ele mesmo, inteiramente, apenas pelo tempo em que estiver sozinho. Quem, portanto, não ama a solidão, também não ama a liberdade: apenas quando se está só é que se está livre.
A coerção é a companheira inseparável de toda a sociedade, que ainda exige sacrifícios tão mais difíceis quanto mais significativa for a própria individualidade. Dessa forma, cada um fugirá, suportará ou amará a solidão na proporção exacta do valor da sua personalidade. Pois, na solidão, o indivíduo mesquinho sente toda a sua mesquinhez, o grande espírito, toda a sua grandeza; numa palavra: cada um sente o que é.
Ademais, quanto mais elevada for a posição de uma pessoa na escala hierárquica da natureza, tanto mais solitária será, essencial e inevitavelmente. Assim, é um benefício para ela se à solidão física corresponder a intelectual. Caso contrário, a vizinhança frequente de seres heterogéneos causa um efeito incómodo e até mesmo adverso sobre ela, ao roubar-lhe seu «eu» sem nada lhe oferecer em troca. Além disso, enquanto a natureza estabeleceu entre os homens a mais ampla diversidade nos domínios moral e intelectual, a sociedade, não tomando conhecimento disso, iguala todos os seres ou, antes, coloca no lugar da diversidade as diferenças e degraus artificiais de classe e posição, com frequência diametralmente opostos à escala hierárquica da natureza.
Nesse arranjo, aqueles que a natureza situou em baixo encontram-se em óptima situação; os poucos, entretanto, que ela colocou em cima, saem em desvantagem. Como consequência, estes costumam esquivar-se da sociedade, na qual, ao tornar-se numerosa, a vulgaridade domina.
Arthur Schopenhauer, in 'Aforismos para a Sabedoria de Vida'
Arthur Schopenhauer. Pintura de Jules Lunteschütz, 1855. |
28 de fevereiro de 2017
Se ainda houver caminho no fim do túnel
Me perdi pelo caminho do sonho da liberdade infinita. Perdi-me em noites vazias de amores fúteis regadas a álcool. Perdi-me tanto, que me perdi de mim, errei o caminho da volta. Caí em buracos repletos de dores profundas. Acabei só, perdido no breu do longo túnel da solidão. E, na escuridão do túnel, no desespero da desesperança, uma mão, suave e carinhosa, pousou em meus ombros, me apontou um novo caminho, e disse: "Caminhe por ali..."
E desde então, um dia de cada vez, vou seguindo o caminho da esperança, da compaixão pelo outro que sofre, da generosidade justa. Da paz de espírito.
Hoje, quando tropeço, olho pra cima e pra frente. O inferno, o meu inferno, vai ficando, dia após dia, mais distante...