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18 de junho de 2015

Eu exijo não ir para o Paraíso cristão; quero o muçulmano

O médico Mauro Paes Leme de Sá, chefe do setor de cirurgia cardíaca do hospital universitário Clementino Fraga, da UFRJ, escreveu uma carta a seus superiores denunciando a falta de vários insumos necessários para a realização de cirurgias cardíacas na unidade hospitalar.
Foi exonerado... A chefia ficou indignada com o vazamento da tal carta e mandou o Paes Leme ir curtir uma praia no Leme.
Quanto aos insumos que faltam o chefe lá, Eduardo Cortês, afirmou que andam faltando mesmo, mas está providenciando a reposição. Ou seja, tira-se o sofá da sala e tudo está (nada) resolvido. Uma solução bem brasileira.
Enquanto isso tem gente dando pedrada em adeptos do candomblé e preocupadíssima com o casamento gay, pois segundo eles isso vai contra a lei de Deus. E daí? Deixem que os gays se casem em paz e depois, quando derem baixa aqui da Terra, que resolvam seus pecados com o Altíssimo- ou com Satanás.
A escolha é deles, afinal o Criador não nos deu o livre arbítrio?
Eu mesmo já escolhi: vou para o Paraíso muçulmano, lá é muito mais animado! Se virar um homem-bomba e morrer como mártir da causa de Alá, vou passar o resto da eternidade fornicando com as 72 virgens (houris) a que terei direito. Ah, e não encontrarei por lá o Silas Malafaia, o Edir Macedo, o Feliciano, o Valdemiro Santiago... Em nome de Alá, eu vou é pra lá!

A notícia sobre a exoneração do médico está na Folha de São Paulo

25 de fevereiro de 2013

Tenho livres duvidas

Eu não tenho livre-arbítrio.
Tenho livres duvidas!
Não creio em deuses, 
muito menos em guias geniais,
sou como enguia,
escorro-me deles, 
e se precisar, 
dou choque.

Eu sou o Salvador!
De quê?
De nós? 
Por nós?

Quem vos nomeou?
Homem de carne e osso,
tão mortal quanto eu.

Siga o partido! 
Eu não. Partido é parte, 
eu sou todo,
 e não me divido.

Vou só!
A rir de tudo.
Às vezes choro.
De tristeza.
De solidão.
De alegria.
De nada.