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7 de junho de 2017

26 de agosto de 2016

Renan compara Senado a hospício; loucos fazem dura nota de protesto contra a comparação

O presidente do Senado, Renan Calheiros, comparou  a casa que preside a um hospício. Renan se referia às baixarias ocorridas ontem (25/08) no início do julgamento do impeachment de Tia Dilma Sapiens.
O discurso de Renan gerou mais baixarias e a sessão foi interrompida para que os ânimos se acalmassem.
Ao saber  da comparação feita por Renan o presidente da Associação Brasileira de Loucos do Brasil (ABL do B), Napoleão Bonaparte, fez uma dura nota de protesto afirmando que seus colegas loucos não podem ser comparados a senadores corruptos, que são loucos apenas por poder e dinheiro, ou seja, a maluquice deles só vai até seus bolsos.
Também assinam a nota o vice-presidente da ABL do B, William Shakespeare, e o tesoureiro da entidade, John Rockefeller.
Tá certa a ABL do B, a comparação é profundamente injusta com nossos malucos.

Renan compara Senado a hospício; loucos fazem dura nota de protesto contra a comparação

30 de julho de 2016

Aos loucos

Há sempre o seu quê de loucura no amor; mas também há sempre o seu quê de razão na loucura.
Friedrich Nietzsche (1844-1900) foi um filólogo, filósofo, crítico cultural, poeta e compositor alemão do século

Um viva aos loucos!
Que uma vida
Sem um tanto
De insensata loucura
É uma vida desperdiçada
Fria como uma pedra de gelo

Um viva aos loucos!
Que de maluco
Todos temos um pouco
Eu, muito... louco! 

Aos loucos



30 de maio de 2015

Aos loucos

Religiões e governos
Vivem da necessidade
Dos homens
De acreditar e obedecer

Só os loucos salvam-se
Pois não creem
E não seguem ordens

Uma salva
De vida
Aos loucos

Que nos salvam
Da mesmice
Das manadas
Que dizem
Sim senhor
Amém...

29 de maio de 2015

Deles são meus braços

Era pobre
Não tinha bens
O único bem
Que tinha
Era um bom coração
E com ele
Saiu pelo mundo
Distribuindo amor

Disseram-no louco
E internaram-no no hospício
Ao atravessar o corredor
Por detrás dele
Começou uma procissão
De maltrapilhos
Loucos varridos
De sua humanidade

Caminhou até o meio do pátio
Virou-se para a turba
Que o acompanhava
Em louco silêncio
E disse:
Vinde a mim os loucos!
Vinde a mim os despossuídos!
Deles são meus braços!

E  naquele eterno momento
Deu-se o mais louco e belo abraço
De todos os tempos.

13 de abril de 2015

Sãos são os loucos

Em verdade
O mundo
É um vasto
Manicômio
Que chama
De loucos
Os que veem
A dura realidade
De nossa
Estúpida
E cruel
Insanidade

Sãos são
Os loucos
Que trancamos
Em manicômios
Para esconder
A nossa triste 
E cruel
Loucura.

3 de fevereiro de 2014

Dos que se ajoelham


O mundo até 
Pode ser 
De poucos
De tolos
De loucos
De todos

Mas jamais será dos frouxos
Dos que não dizem não
Dos inertes
Dos conformistas
 Dos que se ajoelham.

26 de novembro de 2013

Só os loucos vivem


não quero o que tem sentido
desejo o que sinto
e não ao mundo
faz nenhum sentido
que danem-se
tolos!inertes
só os loucos vivem
e dão vivas
ao sol
à chuva
à vida!



22 de novembro de 2013

13 de julho de 2013

Perder-se é glorioso

Perder-se é glorioso- Interrogações
Perder-se é glorioso!
Percam-se...
Em amores loucos
Em caminhos rotos
Em paixões incandescentes

Percam-se perdidamente
Perder-se é glorioso!








30 de abril de 2013

Aos loucos, aos bêbados, às putas

Aos loucos, aos bêbados, às putas.

Aos loucos, aos bêbados, às putas...
Aos que se desviaram do caminho
e se perderam nos redemoinhos da vida.
A estes sempre encontrei nos atalhos
que andei à procura da tal felicidade.
Encontrei-a em sinceros abraços embriagados,
em braços de amores fugazes, nas conversas
sem nexo dos loucos, que fugindo de suas dores
sublimaram o sofrimento em discursos difusos,
para suportar um mundo em que homens mandam
jovens se matarem em guerras inúteis e são condecorados
pelos assassinatos. Heróis. Racionais. Grandes homens,
os assassinos. O sangue escorre em seus olhos rútilos de ódio.
Recolho-me,
aos loucos, aos bêbados, às putas. Acolham-me.

6 de dezembro de 2012

Feitor de tua paixão

Eu sou vários em mim
Uns alegres e faceiros
Outros tristes e áridos

Hora feroz e atroz
Por vezes ( muitas! )
Sou meu próprio algoz

Açoito minh'alma
Com saudades inebriantes
De corpos quentes
Que se derreteram na vastidão do tempo

Paixões tortas amorfas mortas
Que redivivo como os loucos se libertam

E quando a dor ( minha! ) atinge seu píncaro
Regurgito um sorriso e rio saudade
Viro alma alegre irônica inconsútil

E tu te entregas a meus desejos
Teu corpo treme em devaneio translúcido

Marquei tua alma com o ferro em brasa da paixão
Ainda que um dia se vá ( não vá, o dia não amanheceu! ) 
O brasão de meu amor irá contigo

Eu te avisei 
Sou invariavelmente vários 
Do solitário soturno e carente
Ao feitor de tua paixão que marcará teu corpo tua alma teu ser...


                                                                            

15 de agosto de 2012

Meus amigos fantasmas

Eu tentei fazer terapia
Não gostei do psicólogo
Detesto monólogo
Fui até em um psiquiatra
O achei  psicopata
Queriam  de mim
Os invasores
Banir meus fantasmas
Reagi furioso
E os abandonei
Jamais abandono um amigo
Mesmo os de ectoplasma
Companheiros da vida inteira
Que convivem em paz comigo
Meus melhores conselheiros
Adoram quando digo besteira
Riem comigo de minhas asneiras
Sofrem solidários quando estou solitário

Ah!...e são todos meios loucos e Botafogo
Como eu...

Glauber Genko

         A imagem peguei em Zupi.com.br