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25 de novembro de 2013
22 de dezembro de 2011
Até no Natal sou vítima das injustiças femininas
Só meu amor infinito por minha doce, delicada, compreensiva e meiga amada para me fazer suportar tanta injustiça. Estava aqui navegando tranquilamente pelos mares da internet- já sou contra-almirante do Google, aliás, sou contra almirante, general, coronel, sargento e tudo que tenha patente- quando me deparo com a foto acima e fiquei deslumbrado com o chapéu usado pela mocinha. Pensei logo em comprar um para minha amada. Estava viajando, pensando na felicidade dela ( é só no que penso durante 48 horas por dia ), quando vejo Toy, fiel companheiro, sair em desabalada carreira puxando sua caminha rumo à sala. Foi o tempo de me abaixar e o prato se espatifar na parede, espalhando cacos e comida para todo lado! Depois veio o copo, tudo sob os impropérios de sempre: Vagabundo!!! Canalha!!! Devasso!!! Tarado!!! E outros adjetivos dos quais não me lembro. Agora estou exilado na sala de meu próprio lar. Os berros de minha pacífica amada quebraram os vidros da janela do quarto- e, não satisfeita, jogou meus presentes no meio da rua- até não me importei, só me dá meia e cueca mesmo. O pior foi que entrou em greve de sexo por tempo indeterminado.
Eu nem tinha notado o raio da moça na foto, só tenho olhos, ouvidos, pênis e bolsos para minha paixão e sou tratado assim... é muita injustiça!
Toy está aqui tremendo e eu me ajeitando no sofá, mas não se preocupem, as greves de sexo dela duram pouco, mais tarde eu finjo que estou dormindo e ela vem verificar se estou bem, quando chega perto eu a agarro, dou-lhe uns beijos e ela reage: Não... não... nãoooo... neste não ela já está molinha e correspondendo. No fim tudo termina em festa. Bom, no meio da festa ela pergunta: "Você jura que só estava olhando o chapéu daquela vadia?! Eu, como jamais menti para ela, respondo, dengoso: Juro, meu amor, minha paixão, minha vida!
Duro é o prejuízo. Mas, por amor, eu suporto tudo.
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