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26 de setembro de 2013

Globo propõe repensar calendário do futebol para 2015; precisamos repensar é seu monopólio


A Rede Globo anda pensando em repensar o calendário do futebol brasileiro a partir de 2015. Sei...
O que precisamos repensar mesmo é o monopólio que a própria Globo exerce com mão-de-ferro sobre o futebol brasileiro. Um monopólio nefasto, que favorece financeiramente os clubes de maior torcida ( sem falar nos erros de arbitragem, que coincidentemente favorecem quase sempre os mesmos clubes, ou seja, os árbitros sabem para que lado "errar" ) , o que pode levar a uma "espanholização" de nosso futebol, com apenas dois ou três clubes ( Barcelona e Real Madrid ) disputando os títulos e os outros servindo de saco de pancadas. O grandíssimo Atlético de Madrid anda ameaçando ressurgir por lá. Rogo que consiga romper o círculo vicioso.
A Rede Globo e os defensores da livre-iniciativa, quando o monopólio é estatal, caem de pau, quando é privado acham muito natural, os hipócritas.

A notícia está no UOL Esportes

5 de março de 2013

A Rede Globo e a decadência do futebol brasileiro

O futebol, nos seus primórdios, era um esporte praticado pelos filhos da elite brasileira. Caiu nas graças do povo que se apropriou do jogo e fez dele um traço de união e nacional. Uma forma de identidade coletiva.
Foi se desenvolvendo lado a lado ao florescimento do capitalismo no País, e acabou virando um grande negócio que movimenta bilhões de reais. E, por estar virando apenas um negócio na mão de empresários inescrupulosos, está deixando de ser o esporte do povão para se transformar em programa da classe-média.
Ingressos caros para afastar os torcedores "violentos" ( leia- se pobres ); a seleção brasileira virou "propriedade" da Rede Globo, que a afastou do "povão" ( mais ou menos como fizeram com o desfile das escolas de samba ) e a transformou em um produto palatável para ser consumido por torcedores com maior poder aquisitivo- até os "nomes" dos jogadores mudaram, hoje quase não se usa mais apelidos, como Pelé, Garrincha, Zico, Vavá, Didi.... Foram trocados pelos nomes e sobrenomes dos atletas. Os técnicos viraram "professores", os rígidos esquemas táticos passaram a ser mais importantes que a criatividade individual- maior característica do futebol brasileiro." Europeizaram" e burocratizaram nosso futebol. Aliás, a seleção joga mais na Europa que no Brasil. Interessante acrescentar que os europeus fizeram o caminho contrário, melhoraram sua técnica com a massiva importação de jogadores brasileiros e argentinos. O melhor futebol brasileiro é jogado hoje pela Espanha. Não à toa a atual campeã europeia e mundial.
E, como ocorreu nos grandes campeonatos europeus, mais notadamente em Itália, Espanha e Inglaterra, estão acabando com nossos grandes clubes. Interessa à Globo e seus investidores, a criação de quatro ou cinco gigantes e os seus respectivos sacos de pancadas. É mais fácil negociar com um número menor dos chamados grandes clubes e direcionar os torcedores a consumirem os produtos por eles vendidos.
Daí a parcialidade das transmissões da Globo, claramente direcionadas para favorecer os clubes de maior torcida, notadamente Flamengo, Corinthians e São Paulo.
Mas, e rogo para estar certo, o tiro está saindo pela culatra, nossa seleção perdeu o encanto e o povo se afastou dela- reparem no torcedor que frequenta os raros jogos que a seleção realiza no País: não são torcedores de futebol, mas os "torcedores da Globo". E, com a internet, o chamado padrão Globo de qualidade ( de pasteurização, digo eu ) está sendo questionado e quebrado. Que assim seja.
Uma esperança é a atual Copa do Nordeste, um sucesso de público, mesmo sem a efetiva participação da Rede Globo, que não se interessa pelos clubes da região mais pobre do País. Os torcedores nordestinos estão nos dando um exemplo de amor ao futebol e aos seus tradicionais clubes. Que o sucesso se espalhe e alguns clubes do Sul e Sudeste se levantem contra o monopólio da Rede Globo. Não podemos permitir a "espanholização" do futebol brasileiro. Destruíram os clubes da Espanha, que ficou reduzida aos gigantes Barcelona e Real Madrid e seu campeonato nacional perdeu totalmente a graça.
Michel Platini, presidente da União Europeia de Clubes ( UEFA ), já se deu conta do desastre anunciado que é a concentração do futebol nas mãos de poucos clubes vencedores e prometeu mudanças em breve futuro no intuito de restabelecer um certo equilíbrio de forças entre os concorrentes.
Que façamos o mesmo por aqui, primeiro limpando a CBF dos ratos que a administram, depois enfrentando o monopólio  da Rede Globo, que está destruindo o futebol brasileiro em sua busca incessante por lucros. Só para lembrar: somos hoje o 18º colocado no ranking da FIFA.

23 de janeiro de 2013

Barcas Rio-Niterói, uma tragédia anunciada

Fila nas barcas- Interrogações
O governo do Rio de Janeiro, enquanto não ocorrer uma tragédia, não vai resolver a questão do transporte entre Rio e Niterói feito pelas barcas.
Antes o serviço era monopólio do Estado, aí resolveram privatizar, mas não privatizaram coisíssima nenhuma, fizeram muito pior, transformaram o monopólio estatal em privado: uma única empresa detém a exclusividade do serviço. E por assim ser, faz o que bem entende: preços escorchantes, com o beneplácito do governador, o inefável Sérgio Paris Cabral; filas imensas na hora de maior movimento; manutenção precária, os acidentes e defeitos com as embarcações são constantes; acabaram com o horário noturno ( de meia-noite até  às seis da manhã), enfim, nenhum compromisso com a população.
Uma hora vai acontecer uma tragédia, como a ocorrida com o bondinho de Santa Teresa- onde haviam laudos denunciando a precariedade da manutenção dos equipamentos e nada foi feito por nossas omissas e inconsequentes "otôridades"-, e nosso governador vai aparecer na televisão com os olhos marejados de lágrimas de crocodilo prometendo mundo e fundos. No fim o de sempre: somem os fundos e os ladrões se perdem no mundo. Ou a população, revoltada, resolve tacar fogo em tudo, com já ocorreu décadas atrás, o que ocasionou a estatização dos serviços.