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2 de fevereiro de 2012

Ministro do STF quer vitimizar Poder Judiciário

É interessante como funciona o corporativismo brasileiro, estava lendo o discurso proferido ontem pelo presidente do Superior Tribunal Federal, César Peluso, quando me deparo com esta pérola: "Só uma nação suicida ingressaria voluntariamente em um processo de degradação do Poder Judiciário."
Refere-se, claro, às atuais críticas ao corporativismo reinante neste poder- e no Executivo e Legislativo também, diga-se de passagem-, só que ele inverte a questão: quem criou a crise foram ele e boa parte de seus pares que defendem a manutenção do status quo atual, onde, por exemplo, um magistrado que vende sentença é "punido" rigorosamente com uma bela aposentoria compulsória; um país onde criminosos provenientes das elites raramente vão para a cadeia por seus crimes; um país onde o nosso STJ proporciona aos seus ministros muito mais mordomias  do que dispõe a Suprema Corte dos EUA; um país onde pagamos impostos escorchantes para sustentar uma elite estatal que se acha- e quase sempre está!- acima das leis; um país com uma Justiça cara, morosa e burocrática, o que a torna, mais das vezes, injusta.
Vossa excelência está enganado, ministro,  quando a sociedade se coloca ao lado da ministra Eliana Calmon, corregedora do Conselho Nacional de Justiça, é porque não suporta mais trabalhar para sustentar a orgia generalizada com nosso dinheiro que é usado para manter uma casta estatal privilegiada, insensível e, boa parte dela, corrupta e impune.
Quem desmoraliza os poderes constituídos da Nação não somos nós, honorável excelência, são os que exercem os poderes que lhes conferimos para usá-los em proveito próprio. O resto é diversionismo barato, embora pretensamente democrático e culto, para manter vossos privilégios. As vítimas somos nós, meu douto ministro, não vossa excelência e seus pares.
Mas, apesar das dificuldades, o país está mudando e a sociedade aprendendo que não tem só deveres, mas direitos e não é obrigada a sustentar castas de marajás.
Relembrando o velho e genial Chico Buarque: " Apesar de você amanhã há de ser outro dia..."

24 de janeiro de 2012

Deputados querem criar o Auxílio-Ereção

Vai ser apresentado um projeto na Câmra dos Deputados para a criação do Auxílio-Ereção, a ideia é fornecer Cialis ( Viagra é para pobre! ) aos ilustres deputados e senadores, claro que o benefício será extensivo a juízes e desembargadores, pois a isonomia para manter os privilégios de nossas castas estatais é a única que é rigorosamente cumprida nestes tristes e corruptos trópicos.
Vão ficar todos de pau duro com nosso dinheiro e nós cada vez mais duros. Saco!
Deem uma olhada nesta bandalheira Supersalários de juízes no RJ chegam a R$ 150 mil

24 de outubro de 2011

Pobre país que chamam Brasil

Um país que tem quarenta ministérios
Me perdoem, não pode ser sério
Têm uns que são um grande mistério
Ninguém sabe, ninguém viu
De onde surgiu
Tem ministro de pesca
Que um peixe nunca viu
Até o Moreira, que de Franco
Só tem o sobrenome
Um ministério abduziu
Vontade de mandar esta gente
À puta que os pariu
Pobre país que chamam Brasil
Só mesmo passando este povo
arrogante e prepotente
Na ponta de um fuzil
Talvez assim eles pulem
Como um simpático tiziu
E vão arrumar mordomias
Na ponte que caiu...

22 de outubro de 2011

É o Poder Judiciário, estúpido!


Coloca-se a culpa da corrupção quase que única e exclusivamente na classe política enquanto o maior responsável por ela passa incólume nas críticas: o Poder Judiciário.
Nossa Justiça é lenta, cara, burocrática, personalista e autoritária, sua estrutura secular é feita para punir pobres e criminosos das classes subalternas, além de proporcionar mordomias vergonhosas aos seus "príncipes". Corrupção existe em qualquer lugar do mundo, mas certos países aprenderam que a melhor forma de combatê-la é punindo os corruptos e os corruptores. Simples assim.
Aqui o que vemos? Uma Justiça morosa, leniente e não interessada em punir os que assaltam os cofres do Estado.
Crimes contra o patrimônio público, quaisquer que sejam, deveriam ter prazos rigorosos  para serem julgados, afetam a todos, mas aqui levam anos e anos rolando em tribunais que permitem mais recursos e filigranas jurídicas que possam ter o mais moderno computador. No fim alguns advogados enriquecem, o dinheiro roubado não é devolvido e os culpados ficam impunes.
Vejam o caso do banqueiro Salvatore Cacciola, o único que cumpre pena, por ter comprado dólar abaixo do valor em manobra do Banco Central- ora, ele não era presidente nem diretor do banco. Por que os outros que participaram da falcatrua, tão ou mais culpados que ele estão soltos? Mistério...
Ou o ex-ministro do STJ, Paulo Medina, corrupto comprovado, que como "punição" foi aposentado recebendo seus polpudos proventos. Isto é um acinte à sociedade!
Ou reformamos o Judiciário, com coragem de enfrentar o poderoso espírito corporativo lá existente ou ficaremos descarregando nossas energias no lugar errado.
Coloquem uma meia dúzia de corruptos e corruptores na cadeia e a corrupção voltará para patamares aceitáveis.
Primeiro de tudo é acabar com esta excrescência autoritária e absurda da tal prisão especial para portadores de diploma universitário, um verdadeiro estupro à Constituição que diz que todos são iguais perante à lei. Como iguais com um absurdo deste a nos enxovalhar de vergonha?
Ou democratizamos a Justiça ou vamos ficar eternamente sustentando uma oligarquia corrupta e perdulária que se apossa de boa parte do que pagamos de impostos e nos devolvem migalhas do que nos tomam como se fosse um grande favor.
É por causa da impunidade proporcionada por nossa ( in ) Justiça que cada vez mais bandidos procuram cargos eletivos.

24 de março de 2011

Ficam com o bônus e enfiam os ônus em nosso ânus

A maior virtude da maioria esmagadora de nossos políticos é que são defensores extremados de seus valores, e por isso imcompreendidos pela maioria da população. São honestíssimos e valorosos defensores de suas mordomias; de seus aumentos pecuniários; do emprego público para seus áulicos; de um caixa 2...3...4...
O Estado vira uma empresa deles, onde se apropriam dos bônus e os ônus enfiam em nosso ânus. Saco!


"Roubei" lá do Com Texto Livre