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16 de dezembro de 2020

7 de janeiro de 2015

Pensamentos Impensáveis ( I )


Pensamentos Impensáveis ( I )

Em lagoa que tem piranha quem tem grana "come" todas!

Em terra de burro quem tem um neurônio é rei. 

É mais fácil um elefante passar no buraco de uma agulha que eu acreditar em boa-fé de governos.

Ajude a melhorar  mundo, enlouqueça-se um pouco.


24 de outubro de 2012

Uma Foto Para a Prosperidade



Uma Foto Para a Prosperidade

Se vocês são como eu, amantes ferrenhos e defensores da nossa língua pátria, devem estar agora se revirando todos ante a tela, pensando estar diante de mais um energúmeno matador de idiomas.
Sinto dizer que se enganam. Talvez melhor fosse dizer, acalmem-se. Não perdi de todo o juízo.
Enquanto houver um neurônio funcionando nesta minha cabeça pirracenta, implicarei com os que tentam matar nossa linda língua, os assassinos de palavras e expressões.
Deixo bem claro que sei que faria mais sentido, e nenhuma comoção, se houvesse escrito que a foto seria para a "posteridade". Mas isso é mais do que óbvio. Todas as fotos que tiramos são para a posteridade. Mas só algumas são para a prosperidade.
Explico-me. Sempre acreditei que nossas lembranças são nosso melhor tesouro. Fazem parte do baú que carregamos atrelado ao peito e que, vez por outra, fazemos questão de exibir aos que julgamos merecer. Nesse baú próspero, guardamos as nossas melhores e caras recordações: amigos de infância, casamentos um dia felizes, colos de pai e mãe, sorrisos de avós, juventude, amores perdidos, cabelos ao vento, sorrisos sem razão, nascimentos de filhos... Enfim, todas as coisas que verdadeiramente enriquecem nossa existência.
Por isso, caros colegas e amantes do Português, não me sacrifiquem antes da hora. Espero que tenham agora compreendido meu devaneio linguístico e que ainda me tenham como uma de vocês, ferrenhos defensores das palavras, frases e orações.
Um beijo  para a prosperidade.


Silvia Britto                                Primavera de 2012

                                           

5 de novembro de 2010

Meus neurônios estão em greve

Estou com uma preguiça inaudita, meus parcos neurônios se recusam terminantemente a pensar. Fazer o quê? Nunca me respeitaram muito mesmo. Mas ao mesmo tempo que não querem pensar, são irriquietos, os danadinhos. Na verdade, eles não querem pensar o que eu quero que pensem, querem pensar por si mesmos, comandados pelo Ludovico, o neurônio chefe e meio anarquista, que vive querendo fazer revolução em meu- ou deles, já nem sei- cérebro. Se deixar o Ludovico provoca uma verdadeira balbúrdia em minha mioleira, como resisto, ele arranja logo uma greve e aí se recusam a pensar e fico eu aqui numa preguiça paulista( baiana não pode, é preconceito), querendo escrever e eles lá, se recusando a pensar. Só estou escrevendo porque tem uma parcela deles, pequena é verdade, que é mais à direita e se recusam a seguir o Ludovico, são organizados, sérios, castos, conservadores e vivem em guerra com a vasta legião ludovicana que comanda ou descomanda, sei lá!, meu cerébro. Só  duas palavras  são capazes de unir as duas facções neuroniais de minha bagunçada caixa craniana: Botafogo e, ultimamente, Danielle- é só  lembrar que se assanham todos, unidos, os safados.

E não venham encher o saco dizendo que fiquei maluco, o grande Carlos Drumnond de Andrade escreveu um poema mais ou menos assim: no meio do caminho tinha uma pedra/ tinha uma pedra no meio do caminho...e ele foi repetindo isso sem tirar a pedra do caminho, nem passar por ela, e foi chamado, e é!, de gênio. Uma vez dei o poema para o Jilozinho ler, ele leu, releu, virou-se para mim e deu seu veredicto: " Jarrão, se eu tô lá pegava a pedra e "rrumava" na cabeça dele, e na sua, que fica me dando essas bobices para ler." Acho melhor parar, parece que Ludovico e seus neurônios rebeldes já voltaram a ativa.