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16 de janeiro de 2021

Uma noite triste

 Dormi muito mal à noite. Imaginando a angústia e o desespero de quem morreu sem poder respirar em Manaus. E a dor de seus entes queridos. A sensação de impotência deles com o descaso do poder público deve ser devastadora.

Algumas vezes meus olhos ficaram úmidos.
Se me serve de consolo, ao menos continuo capaz de ter sentimentos de empatia e compaixão por meus semelhantes. O que é bom neste Brasil atual, governado por um sociopata imune a sentimentos como solidariedade e amor ao próximo.
😢

19 de janeiro de 2017

O dia começa morrer

o dia começa a morrer
a noite nasce
a lua se esconde
atrás de uma nuvem
o vento frio bate em meu rosto
caminho só rumo a lugar nenhum
alguma saudade ressuscita na mente

entro em um bar para comprar cigarro
vazio...
só um homem bêbado sentado solitário
na mesa uma dose de conhaque
anestesia das solidões
que vi em seus olhos

trocamos desilusões
no rápido encontro de nossos olhares

saio e vejo um garoto sorrindo alegremente
vejo-me nele
breve a vida vai tirar-lhe o sorriso puro

continuo andando sem rumo
preciso tomar um rumo na vida

ou parar e beber um conhaque
a noite está fria...

( Publicado originalmente em 29/06/2012 )

O dia começa morrer
                                                                 

4 de outubro de 2015

À esmo


Ontem à noite 
Saí por aí
À esmo

Fui levar
Minha solidão
Para passear

Ele anda
Muito triste
E solitária.

24 de junho de 2015

Asneira politicamente correta: criaram o racismo evidente

Asneira politicamente correta: criaram o racismo evidente
Está claro como o dia e evidente como o óbvio ululante que o quadro acima é apenas mais uma grotesca jumentice politicamente correta.
Claro vem de claridade e não tem, evidentemente, nenhuma ligação evidente com supremacia branca ou racismo. Como escuro nada tem a ver com a raça negra. Apenas, é claro e evidente, no escuro, à noite, enxerga-se menos que na claridade do dia. 
Ah, e a noite pode ser clara ou escura, mas não creio que possa-se afirmar que a noite seja evidente, no sentido de sua luminosidade, é evidente.
A mente estúpida e suja de certas pessoas que se acham donas da verdade e reformadoras do mundo é que produz estultices dessa monta. 
Está claro e evidente que a asneira politicamente correta do quadro é produto do capim e da alfafa, que ingeridos em grandes quantidade atrofiam os neurônios, com que essa manada de onagros se alimenta.
Mas o pior vai acontecer é com minha querida amiga Clara Gurgel, que vai ter de passar a atender por Evidente Gurgel- Evidentinha para os íntimos.

26 de julho de 2013

19 de abril de 2013

E quando a noite adentra guardando o sol

E quando a noite adentra guardando o sol- Interrogações

E quando a noite adentra guardando o sol,
a solidão começa a penetrar meus poros,
toma-me toda com o passar das horas,mas não choro.
Sei que amanhã, a manhã chegará,
e a luz solar me acalentará para que continue
a caminhar; a busca... Do que ninguém encontrou,
pois está perdida em nós, a felicidade que procuramos além nós.
Talvez, quando, à noite, a solidão retornar,a encontremos.
Triste e solitária a nos esperar. Talvez.


19 de dezembro de 2012

Pensamento da noite

Pensamento da noite: A tendência do ser humano, ao envelhecer, é ficar melhor. Menos o Sarney, que quanto mais velho, mais safado. Esse sujeito, quando morrer, não vai precisar de um biógrafo, mas de um escrivão de polícia para escrever seu prontuário.


                                                            

13 de dezembro de 2012

Uma longa noite se instaurou no Brasil

No dia 13 de dezembro de 1968, em plena Ditadura Militar, o governo brasileiro decreta o Ato Institucional nº 5 (AI-5), instrumento de abuso e perseguição aos civis.
Em 13 de dezembro
Uma longa noite se instaurou no Brasil
Noite de infinita dor, ódio, tortura e terror
O horror!

24 de novembro de 2012

À Noite

À noite casais se amam
e dormem aconchegados
À noite homens solitários
encolhem-se em posição fetal
procurando colo de mulher
E choram à noite  desamor

À noite bêbados trôpegos
e sem prumo procuram um rumo
À noite sinto saudades de amores
que se foram mas ficaram encravados
na memória afetiva do coração
À noite a vida ferve descansa ama e dói.


                                                                           



29 de setembro de 2012

O sono de uma paixão

O sono de uma paixão
Silvia Britto

Que saudades que eu estava de dormir juntinho de uma paixão!
Mas essa noite eu dormi. 
Eu disse dormi? Não! Essa noite eu matei a saudade.
A noite começou com muitas risadas assistindo a um filme onde só havia mortes e explosões de corpos. kkkkkk!
E terminou com um abraço gostoso a espera do sono. 
Êita! Eu disse terminou? Não! Começou! 
Perceberam como o tempo enlouquece quando estamos apaixonados?
E meu amor dormiu. 
Eu fiquei de sentinela, velando seu sono de menino.
E ele sorriu, e roncou, e babou, e peidou. Foi tão lindo!
Em um momento, meu amor falou: "O quê que importa"... 
E eu fiquei ali pensando, o que estaria querendo dizer com aquilo.
O que seria aquele "quê" que importava? 
Vaidosa, pensei, seria eu o tal do "quê" que importava? 
Metida que sou, acreditei por um momento que era claro que só podia ser eu.
Os outros "quês" podem até existir mas o que importa, ahhh,,, Esse era eu!
Mas e se esse "quê", fosse um "que", do tipo "e o que é que tem"? Onde o quê deixaria de ser coisa e passaria a ser indagação?
Malandra que sou, logo achei a solução. 
Claro que o que ele pensara fora: "E o que é que tem se me rendi? Se não resisti a essa mulher moleca e sensual? Se estou apaixonado e totalmente entregue a essa paixão?" 
E meu coração voltou a sorrir.
E assim foi a noite toda. Sonhando acordada e atenta dormindo.
Meu sono entrecortado de suspiros de prazer e descanso do coração, que já andava cansado, achando que nunca mais teria esse prazer. 
E acordei. Acordamos. 
Eu descabelada, ele metódico. Eu abobalhada, ele lindo.
Até que ele falou, dando a entender que aquela noite passara mas que a paixão ali ainda estava.
Ele disse: "O dia está lindo!"
                                                         
Primavera de 2012

                                                                 

14 de agosto de 2012

Eu vejo o mundo

Eu vejo o brilho do sol
Eu vejo o chegar da noite
Eu vejo  o mundo
A passear em minha retina
Multidões amorfas
Lotam ônibus e trens
Estou cercado de gentes
E nunca estive tão só
Mas só é que sinto o mundo
Sigo a vida.



                                                                           

3 de junho de 2012

Fui passear na solidão do domingo à noite

 Fui passear pela solidão do domingo à noite. Ruas vazias. Uma tristeza anódina perpassa meu corpo. Até as árvores estão tristes. Soturnas. Uma bela rosa branca no jardim de uma casa derrama uma pétala. Chora solidão. Uma velhinha passa por mim. Bíblia na mão. Segue vagarosa e triste. Penso no quanto já terá sofrido esta mulher. Quando domingos, tristes, à noite, sofreu?
Sento-me, acendo um cigarro. A lua está linda, cheia. Invadida pela solidão do domingo, à noite. Toy, meu fiel companheiro, pula no banco, encosta-se em mim, acomoda sua cabecinha em minha perna e me olha. Triste olhar. Também ele sente a solidão do domingo, à noite.
Eu quero morrer em um domingo, à noite. Não há alegria na morte. É triste, como um domingo. À noite.


A foto é de Cláudio F Lima-Olhares

22 de novembro de 2011

A serenidade da noite


gosto do brilho do sol,
mas prefiro a serenidade da noite,
é em seu silêncio que me ouço
e te amo.

10 de junho de 2011

Ora, eu sou você

Amei mais que deveria
Sofri mais que poderia
Perdi-me em braços que não conhecia
Misturei dia com noite
Noite com dia
No final não sabia para onde seguir
Entrei-me em meu eu
Que não conhecia
E comecei a me encontrar
Ao meu eu me apresentar:
- Prazer, quem é você?
- Ora, sou eu- você, venha me conhecer...

11 de março de 2011

A melhor promoção que já vi


Precisa comentar? Coisa de gênio do marketing!
Mas gostei mesmo foi do "ambiente
aconchegante"...Ha! Ha! Ha!

20 de fevereiro de 2011

Lua cheia

images
ar fétido
homens rotos
embriagados
de álcool
e desalento
no firmamento
a lua cheia
ilumina
a noite
indiferente
em sua beleza
a qualquer
sentimento

13 de fevereiro de 2011

Empate do Botafogo provoca desastre ecológico

Situação difícil aqui em casa, Mestre Lebrão veio assistir ao jogo comigo e após o vexaminoso empate do Botafogo com o poderoso Macaé, o Mestre, que já estava em eflúvio alcoólico com o Universo, disse que ia se suicidar e, incontinente, foi até à geladeira e bebeu 1 litro de leite, alimento a que tem verdadeira ojeriza…não…não morreu…mas arrumou uma caganeira homérica, a coisa é de tal monta que, além de evacuar sem parar, nosso amado Mestre evacuou o prédio, o cheiro obrigou os moradores a se retirarem e estou escrevendo da rua. O Corpo de Bombeiros está no local com um caminhão de desinfetantes, os primeiros bombeiros, desprevenidos, desmaiaram com o odor exalado pela caganeira de Mestre Lebrão, os que lá estão agora usam máscaras anti-gás, todas as plantas ao redor morreram e o chão está coalhado de pássaros, uns desmaiados e outros mortos. Um desastre ecológico sem precedentes em Niterói.
E não terminou, ele continua lá …no trono!
Vai ser uma longa…longuíssima…noite…

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Mestre Lebrão, o bão!
                                                          

4 de fevereiro de 2011

Chu A. Quim vai casar

Depois de algum tempo sumido, reencontro o Chu A. Quim, o chinês impertinente, estava o sino em terras lusitanas onde foi visitar parentes. Chateado com a situação de seu Vasco, que anda apanhando mais que boi ladrão, o Chu anda querendo se casar com a bela mulata por quem se encantou desde que chegou ao Brasil, há cerca de três anos atrás.
- Vou-me casar Joseire, a Adelaide aceitou me desposar e estou muito feliz, sabes o quanto amo aquela gaja, e não aguentava mais esse negócio da gente se encontrar só aos sábados e domingos, e, às vezes, uma vez durante a semana, agora vou ser o homem mais feliz do mundo, quer dizer, tem a situação do Basco da Gama, que anda me deixando muito amofinado, mas vamos melhorar.
- Parabéns...Chu, fico feliz por você, mas vão morar onde- pergunto.
- Ora, pois, aí ainda não entendi muito bem, a Delaidinha disse que como vamos casar ela precisa de um tempo, breve tempo, no máximo dez anos, para se adaptar à nova vida e combinamos o seguinte: continuaremos morando em nossas casas e ela propôs que em vez de nos encontramos aos sábados e domingos, passemos para domingo e segunda, é que ela tem compromissos nos finais de semana, é passista da Portela, e não gosta que eu fique preso com ela quando está trabalhando, é uma gracinha a Delaidinha, Joseire, tão devotada a mim que chego a me emocionar. Agora tenho de ir, já são oito horas da noite, e como vou me casar tenho de chegar cedo em casa, senão a Delaidinha briga comigo.
- Mas hoje é quinta-feira, Chu- digo.
- Eu sei, ela tem ensaio hoje lá na Portela, o carnaval está perto, e como está trabalhando, não gosta que eu fique dando sopa na rua, é ciumenta a danadinha, e inocente Joseire, de uma pureza que me deixa abismado, anda sempre com uma caixa de camisinhas na bolsa, como ela não tem pinto perguntei pra que andava com aquilo na  bolsa, que gracinha minha Delaidinha, tem coração de ouro, me disse que é para suas amigas lá da Portela, que, muito raramente, saem com algum namorado novo e não levam camisinhas na bolsa. Se preocupa com todo mundo, a pobrezinha. Só não é perfeita porque torce prôs nojentos dos urubus. Fazer o quê? 
Seja feliz Chu...   




Chu A. Quim, o chinês
                                                                

28 de janeiro de 2011

O que pode custar

o que pode custar
uma noite de amor?


às vezes nada
noutras
uma eternidade
de saudade e dor